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Defesa boa, ataque tem que melhorar: análise do Genter Vôlei Bauru após duas rodadas na Superliga

Canhota 10 analisa números do Genter Vôlei Bauru após duas partidas disputadas na Superliga

retranca-superligaApós a derrota para o Praia Clube na última rodada, a torcida do Genter Vôlei Bauru precisa ter paciência, pois a próxima partida será somente na próxima sexta-feira, 11/nov. E que jogo! Será contra o Rexona Sesc Rio, na Panela de Pressão. A lembrança é positiva, afinal, há um ano as gigantes venceram as cariocas por 3 sets a 1. Enquanto seu Bernardinho não vem, vamos dar uma olhada nas estatísticas da Superliga — Bauru tem uma vitória e uma derrota, até aqui, ocupando a sétima posição.

PONTOS FORTES

Juma: levantamento facilitada pela boa recepção
Juma: levantamento facilitado pela boa recepção

Se o passe foi um dos grandes problemas na última temporada, agora são outros tempos, sob o comando da líbero Brenda Castillo. Bauru tem a quarta melhor recepção (42,9% de eficiência). O Pinheiros lidera o fundamento, com 49,6%.

Se a defesa está no miolo dos 12 times (sexta melhor, 36,5% de eficiência — item liderado pelo Brasília, 51,9%), a rede bauruense é uma das melhores paredes: terceiro melhor bloqueio, com 28,5% de sucesso em suas tentativas — São Caetano é o primeiro, com 47,4%.

Outro item positivo: o levantamento, quarto melhor com eficiência de 14,1%, fruto do trabalho das jovens Juma e Lyara. Brasília lidera o quesito, com 29,6%

TEM QUE MELHORAR

Thaisinha se destaca, mas o ataque no geral está devendo
Thaisinha se destaca, mas o ataque no geral está devendo

Quando o assunto é colocar a bola na quadra adversária é que mora o problema. As gigantes são o quarto pior ataque, com apenas 16% de êxito; Osasco é quem mais bota a bola no chão, 34,1% das vezes que corta. Outro dado ruim: em números absolutos, Bauru é quem mais errou ataques, 36 vezes. Esse número acaba por não tornar animador o fato de as gigantes serem as menos bloqueadas na Superliga (apenas seis vezes).

Por fim, outra arma ofensiva importante, o saque, está devendo. Ninguém errou mais saques do que Bauru até aqui (26 vezes), e o time é apenas o oitavo em aces (5,3% das tentativas, contra 9,5% do melhor, o Rio).

É cedo, não é diagnóstico, apenas um parâmetro do que foi feito em duas partidas. Certamente, são números que a comissão técnica tem dissecados para explorar virtudes e minimizar erros contra o poderoso Rio, vencedor das últimas quatro edições da Superliga.

 

Fotos: Wander Roberto/Invafoto/CBV

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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