No início de julho, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, deu a solução mais prática para os campeonatos estaduais deixarem de atrapalhar o calendário do futebol brasileiro. Em resumo, ele defende a ampliação do Brasileirão e os estaduais serem disputados pelos grandes por seus jovens e aspirantes — acrescentaria reservas que precisam de ritmo de jogo, como o segundo goleiro. Essa e outras ponderações estão no comentário do vídeo abaixo.
O dia 16 de maio é histórico. Não somente por matar a saudade do futebol durante o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, mas por inaugurar uma época que ainda não tem previsão para terminar. A Bundesliga deve ditar como será o comportamento de mais de 300 pessoas (entre profissionais dos times, da estrutura do jogo e da imprensa) em um estádio fantasma.
Os primeiros jogos deste sábado evidenciaram a rigidez de protocolos, como a distância dos jogadores reservas. Todos fora de campo, exceção aos treinadores (que precisam orientar), usavam máscaras. Entrevistas pós-jogo com microfones presos a longos bastões.
A expectativa sobre as comemorações é justificável. Houve que respeitasse aglomerações na hora de vibrar. O Borussia Dortmund, em sua categórica vitória (4 a 0) no clássico com o Schalke 04, merece aplausos. Já a turma do Hertha Berlim, no placar clássico (3 a 0) sobre o Hoffenheim, mereceria vaias, caso houvesse público. Houve abraços efusivos e beijo no rosto — o brasileiro Matheus Cunha tentou evitar a euforia dos colegas, mas levou o dedo à boca (para homenagear o filho). A testagem pode justificar, contato há durante todo o jogo, gotículas voam sem parar, mas a Bundesliga é a vitrine o exemplo. O contato evitável deve ser… evitado! Ficou devendo, portanto, no item isolamento.
Quanto à qualidade do jogo, era de se esperar menor intensidade – exceção aos contra-ataques do Dortmund. E a percepção é comprometida, pela ausência da vibração do público e até mesmo pela “limpeza” da imagem. Parece que estamos assistindo a um jogo-treino. Mas é o que temos pra. É diferente, é esquisito, mas ainda é bom. Ainda é futebol.
Honda no Botafogo: vai dar certo? Seedorf, Loco Abreu, Bebeto, recentemente Diego Souza (artilheiro do Botafogo no Brasileirão 2019). O Fogão tem bons exemplos de medalhões que honraram sua Estrela Solitária. Também tem fiascos (como Montillo), mas se cumprir financeiramente com o que acordou com o jogador japonês e ele estiver motivado, por que não arriscar? É o que comento no vídeo.
Em 14 de janeiro, comemora-se a conquista do Mundial de 2000 pelo Corinthians. Aconteceu no Maracanã, contra o Vasco, a decisão do primeiro Mundial de Clubes organizado pela Fifa. Uma participação pela indicação como representante do país-sede, motivo de questionamentos, sobretudo dos rivais do time paulista. No vídeo abaixo, explico como foi concebida aquela competição e falo de algumas curiosidades.
Novas tentativas de times de futebol em contratar o goleiro Bruno reacenderam a discussão moral sobre um homicida condenado ser reencaminhado aos holofotes — incluindo importante posicionamento da jornalista Jessica Senra. E afinal, o clube que busca por Bruno está buscando um goleiro eficiente ou uma (questionável) visibilidade? Confira a minha opinião no vídeo abaixo: