(Direto do Alfredão) A partida vai ficar marcada pelo gol nos acréscimos, mas há muito mais a considerar desta estreia do Noroeste na Série A3 de 2016 — empate em 2 a 2 com o Grêmio Osasco.
Esses dois pontos perdidos podem fazer falta? Certamente. Mas para primeiro jogo, para o fôlego ainda incompleto, pela ansiedade, foi sim um bom começo. Até para já saber que há defeitos. Lembra-se em 2013, quando o Norusca sapecou 4 a 0 no Juventus (na Javari!) e animou a todos em vão? Pois é. Melhor começar sofrendo pra sorrir no final.
RESUMO DA PELEJA
Enquanto as equipes ainda se estudavam, o Osasco achou um gol logo a 13min, depois que o noroestino Everton errou um domínio de bola e permitiu que o lateral visitante encontrasse Matheus, livre na área, para abrir o placar. O menino que veio do Palmeiras não se abateu e no minuto seguinte fez o goleiro adversário trabalhar. A partir disso, o Norusca foi mais agressivo, sobretudo pelas pontas, com o próprio Everton e principalmente com o arisco Cassiano, que sofreu pênalti convertido por Rodrigo Menezes aos 28.
Vitor Visa entra no lugar de Marcão aos 24; 20 minutos depois, ele celebra seu gol
No segundo tempo, o GEO começou mais perigoso: acertou bola na trave aos 2min, com Castro e assustou a torcida alvirrubra num belo voleio de Bruninho, aos 32. Era nítido o buraco entre as linhas de defesa e meio-campo do Noroeste, onde o adversário articulava… O ECN devolveu a pressão em três boas descidas de Cassiano: numa, tentou encobrir o goleiro; sofreu outro pênalti, não marcado; e chutou forte sobre o gol. O camisa 11 ainda deu um belo exemplo: a torcida começou a chamar o técnico Lela de burro, quando o substituiu por Tuxa, mas o jogador fez o gesto de que tinha pedido para sair, cansado.
Outro atacante, Vitor Visa, havia entrado minutos antes, no lugar do esforçado Marcão. Mal havia tocado na bola até os 44, quando o bom lateral Guilherme cruzou na medida e ele, sozinho, teve tempo de dominar e tocar no canto. Festa no Alfredão, acaba logo, seu juiz. O Osasco abafou em busca do empate, chutando rente à trave com Bruninho, já aos 46, e valeu a insistência, aos 49min30, quando a bola sobrou para Juca, em cima da linha, após bate-rebate. Um empate com gostinho amargo, mas a torcida ficou satisfeita com o desempenho, sobretudo porque ainda tem muito a melhorar.
O Noroeste empatou jogando com Roni; Guilherme, Herick Samora, Victor Matheus e Maicon Douglas; Sigmar, Rodrigo Menezes e Marcelo Santos; Cassiano (Tuxa), Marcão (Vitor Visa) e Everton (Thiaguinho).
Lela: estilo tranquilo, paizão
IMPRESSÕES
O goleiro Roni bateu roupa uma vez, mas foi pouco exigido e seria covardia avaliá-lo por uma partida. Gostei muito do lateral-direito Guilherme, que compõe bem a defesa, só desce na boa e bem: deu a assistência do segundo gol. A dupla de zaga se antecipou em várias jogadas, é esperta para rebatidas, mas passou sufoco quando chegavam tabelando. Herick Samora é o xerifão, paga geral. Deu para perceber que Maion Douglas estava quebrando galho na lateral-esquerda. A dupla de volantes tem boa saída de bola, mas precisa preencher melhor o espaço de marcação quando atacada. Marcelo Santos, sozinho na armação, não vai conseguir jogar 90 minutos dos 19 jogos, tomara que haja outro meia cadenciador à disposição — o argentino Hernández pode fazer esse papel. Os pontas já comentei, fizeram boa fumaça na defesa adversária. E o centroavante Marcão é mais pivô, preparador, do que finalizador. É raçudo, mas a bola tem que chegar redondinha pra ele. E o técnico Lela é bem pacato à beira do gramado, tem um jeito de conversar paternal com os jogadores, não bota pilha, tomara que seja um estilo que o grupo assimile e se mate pelo chefe em campo.
ABRE ASPAS
Breve conversa com o treinador, Lela:
Entrevista com o lateral Guilherme:
PÉ NA PORTA
O árbitro Eduardo Pereira de Araujo relatou na súmula o fato ocorrido após o final da partida, quando foi hostilizado. “Quando já nos encontrávamos no vestiário, uma pessoa não identificada chutou a porta por várias vezes, dizendo as seguintes palavras: ‘Seus filhos da puta, vou esperar vocês aqui fora'”. Um destempero que pode complicar o Norusca no tribunal desportivo…
GUIA DA SÉRIE A-3
Se você ainda não leu o apanhado de como chegam as 20 equipes, clique aqui!
A Série A3 do Campeonato Paulista começa neste sábado, 30 de janeiro, com duas vagas em disputa para a A2 de 2017 e seis temidos túmulos rumo à Bezinha. Após as 19 rodadas da primeira fase (todos contra todos, em turno único), os oito primeiros formarão dois quadrangulares, dois quais sairão os campeões das chaves com o acesso. Sem delongas, saiba como chegam os 20 clubes para a competição:
ATIBAIA 11 anos de fundação Em 2015: 4º lugar da A3
Apesar da conquista em campo, o Atibaia não conseguiu viabilizar o aumento da capacidade do estádio municipal Salvador Russani, que comporta apenas 3 mil pessoas. Assim, continua na A3, novamente sob o comando de Luiz Muller (ex-atacante de Bragantino e Sport Recife nos anos 1990). O atacante Tavares (autor do gol do “acesso”) e o volante Léo Cruz também são remanescentes de 2015. Reginaldo, que compôs elenco do Sport Recife campeão da Copa do Brasil em 2008, é o nome mais rodado.
CATANDUVENSE 17 anos de fundação Em 2015: 19º da A2
Depois de ter a segunda pior defesa da segundona paulista e ser rebaixado, o Grêmio Catanduvense se reforçou com o experiente goleiro Matheus, ex-Linense, e com o volante Willian Baiano, com vários acessos no currículo, para proteger a defesa. Também é peça importante no elenco da Bruxa o atacante Fabinho, de 33 anos, autor do gol do acesso à elite em 2010. O atacante Walker, ex-Noroeste, está por lá.
COMERCIAL 105 anos de fundação Em 2015: 17º da A2
Após sentir o gostinho de ver Samuel Eto’o fazendo gol com sua tradicional camisa, o Bafo volta à realidade, um degrau abaixo. O camisa 9 obviamente não será um camaronês, mas o ex-noroestino Boka (jogou a A2 de 2012 pelo ECN). O Leão aposta no meia Dionatan, de 20 anos, revelação do Batatais, e na experiência do lateral-direito Wanderson Cafu, que veio do Confiança de Sergipe e tem mais de uma dezena de clubes no currículo.
FERNANDÓPOLIS 55 anos de fundação Em 2015: vice-campeão da Bezinha
Ano passado, o Fefecê interrompeu as aposentadorias — por um curtíssimo tempo — dos veteranos atacantes Muller e Alex Dias. Desta vez, vem mais comedido, apostando na manutenção dos destaques do acesso. O goleiro Camilo, o zagueiro Jean Pierre, o lateral-esquerdo Walter, o meia Diego Choque e o atacante Billy permaneceram. Os principais reforços são o volante Rafael Rueda (com passagem pelo Atlético Paranaense) e o meia Tiago Matias, que em 2015 subiu com o PSTC para a elite paranaense.
FLAMENGO DE GUARULHOS 62 anos de fundação Em 2015: 13º da A3
Além de ser uma “incubadora” de jovens do Corinthians (de lá veio o meia Riva, por exemplo), o Rubro-negro da Grande São Paulo aposta em jogadores experientes para ter êxito na competição. Vários nomes do elenco acumulam acessos no currículo, como o atacante Neizinho, de 33 anos, que já subiu com Bragantino, Votoraty e Atlético Sorocaba, além de ter atuado na elite pelo Botafogo de Ribeirão, em 2013. Ídolo do corvo no título da A3 de 2008, o atacante Tom, que estava no futebol amador, retornou ao clube.
GRÊMIO BARUERI 27 anos de fundação Em 2015: 15º da A3
A Abelha já não goza de boa relação ($) com a prefeitura de Barueri, como nos áureos tempos de elite nacional. Nem a Arena está confirmada como casa do time na temporada. Para piorar, o clube avisou que não tinha condições de estrear contra o Primavera, na primeira rodada, antecipando o WO — prometeu estar tudo certo para o segundo jogo. Em campo, uma das esperanças é o atacante Dedé Guerreiro, de 26 anos, que tem sete anos de bagagem no futebol português. Prata-da-casa, o meia Rafael Sabino terá grande oportunidade.
GRÊMIO OSASCO 9 anos de fundação Em 2015: 8º da A3
Depois que o Audax virou o primo rico em Os, o Grêmio Osasco original já não é tão ambicioso. O principal objetivo é dar espaço para as categorias de base. Tanto que o treinador do sub-2o também subiu: Lucas Macorin, de apenas 24 anos! Para ajudar a molecada, chegou o lateral-direito Rafael Mineiro (disputou o Paulistão 2015 pelo Marília). O meia Juca, de 30 anos, tem extenso currículo a serviço dos Audax carioca e paulista e tem identificação também com o Monte Azul.
GUARATINGUETÁ 18 anos de fundação Em 2015: lanterna da A2
Aí está outro time nômade que não se entende com o poder público local… O Guará irá mandar suas partidas em Limeira, no estádio Pradão. E vai a campo com um elenco modestíssimo, recheado de garotos que foram mal na Copa São Paulo (três jogos, três derrotas). Os mais experientes são o volante Ruan (26 anos), que jogou no Noroeste em 2013 e 2014, e o atacante Henrique Bisqui (28), que tem passagens por XV de Piracicaba, Mogi Mirim e Caxias.
INTER DE LIMEIRA 103 anos de fundação Em 2015: 6º da A3
Depois de bater na trave ano passado, o Leão da Paulista vem com o experiente treinador Jorge Parraga, acostumado a treinar garotos. Ele também irá contar com atletas mais rodados ou identificados com o clube, como o lateral Rodolfo e o volante Giba. O zagueiro Diego Gaúcho atuou na Série A1 2015 pelo Mogi Mirim e chega para comandar a defesa. No ataque, Juninho Frizzi (com passagem pelo Figueirense) e Felipe Barreto (cria do Noroeste que passou pelo Palmeiras) despontam como opções.
ITAPIRENSE 69 anos de fundação Em 2015: 14º da A3
Sem medalhões em campo, a Esportiva Itapirense tem um nome famoso no banco: o técnico é Mirandinha, centroavante do Palmeiras no anos 1990 e primeiro brasileiro a jogar na Premier League, da Inglaterra. Ele irá comandar um elenco com baixa média de idade. O goleiro Felipe Lacerda, por exemplo, tem apenas 23 anos, mas já acumula a experiência do acesso na Bezinha e disputou a última Série A-3 — sempre pelo Nacional da capital, que o revelou. Já o atacante Alex é um dos remanescentes da última temporada.
MATONENSE 40 anos de fundação Em 2015: 18º da A2
A dupla de ataque da SEMA é a grande aposta do técnico Pinho. Em 2015, Sócrates anotou quatro gols pelo Guaratinguetá na A2; Medina fez seis pelo Manthiqueira na Bezinha (dois sobre o Noroeste). Ambos têm 23 anos. Quem irá armar jogadas para eles é o experiente meia Edson Pio, de 30 anos — ano passado, ele ajudou o Uberlândia a ser campeão da segunda divisão mineira. Outro nome para orientar os garotos é o quarto-zagueiro Toninho, 35. Ele passou pelo Norusca em 2007 e vestiu camisas de peso como Náutico, Figueirense e Criciúma no Brasileirão.
NACIONAL 97 anos de fundação Em 2015: 9º da A3
O tradicional clube da Barra Funda conta com um trio que está há algum tempo atuando no Nicolau Alayon. O goleiro Carlão (35 anos), há quatro temporadas no Naça, o lateral-esquerdo Caio Mendes (29), há duas, e o meia Emerson Mi (35), que fez seis gols em 2015. Emerson, aliás, é de péssima lembrança para a torcida do Noroeste, pelos dois pênaltis perdidos na campanha do rebaixamento em 2013. O atacante Anderson Magrão (27) atuou pelo São Bernardo do Paulistão do ano passado.
NOROESTE 106 anos de fundação Em 2015: 4º da Bezinha
O Norusca conseguiu montar um time honesto, diante de suas dificuldades financeiras, graças a parcerias interessadas na vitrine que é sua tradicional camisa. O goleiro Roni, que ano passado “subiu” com o Atibaia, o zagueiro Herick Samora, que em 2014 ajudou o Marília a subir para a elite, o meia Marcelo Santos, maestro e capitão do acesso alvirrubro ano passado, são as referências do time de Bauru. Clique aqui e veja o raio-X do elenco noroestino.
OLÍMPIA 70 anos de fundação Em 2015: 3º da Bezinha
Do time que conseguiu o acesso à Série A3, o Galo Azul manteve como titulares o volante Emerson Guioto e o atacante Douglas. Trouxe o meia Juninho Ortega, campeão da Copa Paulista 2015 pelo Linense, e apostou as fichas restantes em atletas de outros estados. O goleiro Juninho, por exemplo, veio do Murici de Alagoas — e terá como preparador Silvio Luiz, maior camisa 1 da história do São Caetano. O lateral-direito Madson veio do Corumbaense-MS, o zagueiro Binho do Alagoinhas-BA, o meia Cassimba do Araxá-MG e o também meia Célio, destaque na pré-temporada, fez um bom campeonato amazonense ano passado pelo Manaus.
PRIMAVERA 90 anos de fundação Em 2015: 7º da A3
O Fantasma inscreveu sete atletas que compuseram a equipe que fez boa campanha na Copa São Paulo, quando avançou à terceira fase. O treinador é Pita, 43 anos, que chegou sem custos ao Primavera — ele é funcionário do Osasco Audax, clube parceiro. O destaque é o atacante Paulo Morais, remanescente da campanha de 2015, quando marcou seis gols. Outra esperança está depositada no retorno do goleiro Adinam, 40 anos, ídolo do Tricolor de Indaiatuba que vem mantendo a forma física, mas faz mistério.
RIO PRETO 97 anos de fundação Em 2015: 17º da A3
Apesar da posição de Z4, o Rio Preto foi salvo da degola por conta da exclusão do Cotia, que provocou dois WOs na edição passada da terceirona. E se preparou melhor para 2016, inclusive fora de campo: reformou o estádio Anísio Haddad e disponibilizou aos torcedores o “Kit do Jacaré”, composto por uma camisa retrô, um boné, um chaveiro, ingressos para as nove partidas em casa, além de concorrer ao sorteio de uma moto Suzuki 125. Ótima ideia e fácil de executar. Nas quatro linhas, os destaques são o lateral Alan Maciel (que ajudou o Água Santa a subir à elite) e o rodado atacante Elionar Bombinha.
SÃO CARLOS 13 anos de fundação Em 2015: campeão da Bezinha
Nada como manter o que funcionou. A Águia da Central segue com o quarteto ofensivo que conquistou o título da quarta divisão: os meias Matheus Augusto (quatro gols na campanha), Willian Dias (sete) e os atacantes Alexandre Vecchio (seis) e Elton (quatro). Antes, Elton já havia atuado na A3 de 2015, marcando cinco vezes pelo Taubaté. O técnico Rafael Guanaes aproveitou bem os quatro jogos-treinos para entrosar o elenco, saiu invicto deles, mas mantém um discurso comedido em relação às aspirações do time.
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 18 anos de fundação Em 2015: 11º da A3
Ex-Joseense, o São José genérico encontrou uma forma menos onerosa de encarar a Série A3, fazendo uma parceria com o Red Bull Brasil — tanto que está sendo chamado de “Toro Loko B”. Do clube campineiro vieram atletas que atuaram na última edição da Copa São Paulo júnior, quando chegaram à terceira fase e pararam no Flamengo, que conquistou o título. O técnico Pablo Fernandez também veio do time que dá asas, foi ele quem treinou a molecada na Copinha e terá sua primeira experiência à frente de um time profissional. Será uma equipe de correria, certamente.
SÃO JOSÉ 40 anos de fundação Em 2015: 10º da A3
Vice-campeã paulista em 1989, a Águia do Vale já contou com Viola vestindo a camisa 9 naquela época. E sonhou recentemente com outro craque de Seleção: Adriano. Houve proposta oficial, mas o Imperador preferiu defender o Miami FC dos Estados Unidos, clube que ele acaba de adquirir 40% das ações. Pensando grande, o São José também causou polêmica em dezembro, quando apresentou uniformes da Nike — a empresa negou ser fornecedora. Os meias Douglas Santos (ex-Atlético Sorocaba) e Jeferson (Catanduvense), que disputaram a A2 em 2015, estão entre os mais experientes.
SERTÃOZINHO 72 anos de fundação Em 2015: 12º da A3
O Touro dos Canaviais é sempre um adversário encardido, sobretudo em seu alçapão, o estádio Fredericão. E tem mais um ingrediente para aumentar a preocupação dos adversários: a parceria entre o técnico Ito Roque e o meia-atacante Luciano Gigante, que tanto deu certo nos acessos do Penapolense. Quem comanda a zaga é Cristiano, cria do Noroeste. E o meia-atacante Rossini, que um dia foi uma esperança revelada na Vila Belmiro, hoje tem 30 anos e vasta experiência no Interior paulista.
Vai começar a difícil luta do Noroeste por mais um degrau no futebol paulista — uma caminhada de longo prazo em busca de uma divisão do tamanho de sua tradição, a elite. A exemplo de 2015, o cofre está vazio e a solução foi trazer vários jogadores com salários bancados por parceiros, de olho na vitrine proporcionada pelo manto alvirrubro. Confira abaixo quem irá defender o Norusca — os 23 que serão inscritos inicialmente —, com um breve currículo para você conhecer melhor o potencial de cada um. Uma observação: onde está “veio do”, é o último clube pelo qual jogou, não necessariamente o que tem os direitos federativos. Os links são vídeos dos jogadores.
GOLEIROS
RONI 28 anos, veio do Atibaia
Revelado na base do Santos, tem muita experiência na Série A3: foi campeão com o Red Bull em 2010 e levou o Atibaia ao quarto lugar ano passado (não subiu por não ter estádio dentro das normas da FPF). Soma 24 jogos na elite paulista defendendo o Penapolense, entre 20143 e 2014.
ROGER 21 anos, veio do Caldas-GO
Da base do Goiás, Roger disputou edições da Copa SP pelo Esmeraldino. Em 2015, foi titular do Caldas na terceira divisão goiana e ajudou o time da cidade turística a subir para a segundona do estado do pequi. Vídeo do guapa aqui.
LATERAIS
THIAGO FÉLIX 22 anos, veio do Brasil de Farroupilha-RS
Chamado de Thiaguinho lá no Sul, o lateral-direito chega com nome composto ao gosto dos empresários. Criado na base do Grêmio, jogou a segunda divisão gaúcha de 2015 pelo São Gabriel e, no segundo semestre, a Supercopa Gaúcha pelo Brasil de Farroupilha.
GUILHERME 21 anos, veio do Flamengo de Guarulhos
Fruto da parceria do Corinthians com o rubro-negro da Grande São Paulo, o jovem o lateral-direito era titular no Flamengo e jogou 18 partidas na Série A-3 de 2015. Também atuou como zagueiro. Passou por empréstimo pelo Brasil de Pelotas. Chegou com moral, ganhando a vaga de titular.
HIPÓLITO 20 anos, veio do Boleiros Futebol Arte-MG
Lateral-esquerdo criado do América mineiro, passou recentemente pelo Deportivo Alcalá, da terceira divisão espanhola, mas foi repatriado para atuar numa equipe amadora de Belo Horizonte. Seu vínculo profissional, entretanto, está na Espanha e atrasou seu registro.
ZAGUEIROS
HERICK SAMORA 29 anos, veio do Novo Esporte-MG
Jogador da base do Cruzeiro, atuou no Treze da Paraíba no início de 2015. Nos últimos seis meses, foi titular e capitão do Novo Esporte Ipatinga na terceira divisão do futebol mineiro, chegando ao hexagonal final da competição. Em 2014, ajudou o Marília a subir para a elite paulista.
VICTOR MATHEUS 20 anos, veio do São Caetano
Formado no Azulão, disputou a Copa São Paulo júnior e o Paulista sub-20 de 2014 e 2015 pelo time do ABC, onde era chamado de Vitão. Destro, tem o desarme e a raça como características principais, enfatizadas neste vídeo.
RAFAEL PONTOLI 20 anos, já estava no Noroeste
Titular na campanha do acesso alvirrubro em 2015, o jogador vem sofrendo com problemas físicos, o que o impede de começar 2016 como titular. Rafão, como é carinhosamente chamado pela diretoria noroestina, é a Joia que pode render receita ao clube.
MARCÃO VIEIRA 21 anos, veio do Brasil de Farroupilha-RS
Passou pela base do Vitória e do Bahia, pelo qual jogou a Copinha de 2014. A exemplo do colega Thiago Félix, chega do interior gaúcho — atuou no Brasil de Farroupilha durante todo o ano passado, na segundona dos pampas e na Super Copa Gaúcha.
LUCAS BORGES 21 anos, veio do Cruzeiro
O defensor tem currículo na base da Raposa, mas o ano de 2015 é uma incógnita — consta no site da empresa que o agencia o São José, mas ele não atuou pelo clube do Vale do Paraíba nem na Série A3, nem na Copa Paulista. Não confundir com Lucas Melli, ex-Hortolândia, que fez teste no Norusca.
RODRIGO MENEZES 27 anos, veio do Galícia-BA
Revelado pelo Fortaleza, tem experiência no futebol paulista pelo Oeste (2010 e 2011) e o Comercial (2013) e passou também pelo Cluj da Romênia. Foi elogiado de cara nas primeiras movimentações pelo Noroeste e assumiu a responsabilidade de cobrar pênalti no segundo jogo-treino.
MAICON DOUGLAS 23 anos, veio do São José
Campeão da Copa São Paulo júnior pelo Flamengo em 2011 (era reserva), passou ainda pelo Corinthians antes de se profissionalizar no Flamengo de Guarulhos. Em 2015, jogou a Série A2 pelo Rio Branco (14 partidas) e a Copa Paulista pelo São José (quatro jogos). Também passou pela Seleção Brasileira sub-17. Vai quebrar galho na lateral-esquerda também. Vídeo aqui.
SIGMAR 24 anos, veio do Bandeirante de Birigui
Mesmo jovem, o volante já tem um forte histórico no Interior paulista. Rala na Bezinha desde 2012, quando foi campeão pelo Votuporanguense; em 2013, subiu de novo, com o Água Santa; defendeu ainda Grêmio Prudente (2014) e Bandeirante (2015), clube que o revelou.
RAFAEL OLINTO 22 anos, veio do União Suzano
Começou no ECUS e jogou também na base do Atlético Sorocaba e do São Bento, onde se profissionalizou, disputando a Copa Paulista de 2014. Ano passado, defendeu o União Suzano em 14 partidas da Bezinha. Vídeo do volante aqui.
MEIAS
MARCELO SANTOS 36 anos, já estava no Noroeste
Adiou a aposentadoria para ajudar o Norusca em mais um acesso, depois de ser o maestro na campanha da Bezinha. Deve ser o capitão do time e referência na armação, mas é bom dosar sua participação por conta do risco de contusões.
FRANCISCO HERNÁNDEZ 25 anos, veio do Calcio Rimini-ITA
Argentino canhoto de estilo cadenciado, passou pelo Palmeiras B em 2010 e desde então tem uma carreira errante. Chega da terceira divisão italiana, onde era reserva. Por enquanto, uma grande incógnita.
UESLEI 20 anos, veio do Palmeiras
Chegou com o irmão gêmeo, Everton. É da mesma geração de Lucas Taylor, Nathan, Matheus Sales e Gabriel Jesus. No Verdão, também atuou como lateral-direito. Veio para atuar como meia-atacante. Jogou 11 partidas no Paulista sub-20 pelo Palmeiras.
MARINHO 25 anos, veio do Joplin Demize-EUA
Atuando nos Estados Unidos desde 2011, o meia-atacante estava na National Premier Soccer League (NPSL), uma liga amadora que só está abaixo das três competições profissionais do país. Destacou-se por lá como goleador e era chamado de ‘Super Mário’. Seu histórico aqui (texto em inglês).
ATACANTES
CASSIANO 27 anos, veio do Villa Nova-MG
Jogador de velocidade pelos lados criado no Tupi de Juiz de Fora (foi campeão da Série D 2012), passou pelo Anapolina de Goiás e retornou ao futebol mineiro em 2015. Primeiro, jogou a segundona pelo Nacional de Muriaé; no segundo semestre, atuou na Série D pelo Villa Nova.
MARCÃO 24 anos, veio do Audax-RJ
Veio para ser o matador e de fato entende de Série A3. Em 2015, fez quatro gols jogando pela Inter de Limeira; em 2014, anotou seis pelo Votuporanguense. Estava no Audax de São João de Meriti, onde fez um gol em oito partidas na Copa Rio. Começou no Guarani.
VITOR VISA 22 anos, veio do Vitória-ES Destacou-se no estado em que nasceu, o Espírito Santo. Foi revelado pela Desportiva e chamou a atenção do Corinthians, onde ficou dois anos atuando na base. Estourou a idade em 2015 e voltou para sua terra para defender o São Mateus no Campeonato Capixaba e o Vitória na Copa ES.
EVERTON 20 anos, veio do Palmeiras
Tem a mesma trajetória do irmão, Ueslei. Sem espaço no numeroso elenco do clube palestrino, vem para ganhar bagagem. Experiência com palmeirenses já deu certo recentemente em Alfredo de Castilho com o meia Léo Cunha.
TUXA 19 anos, já estava no Noroeste
Destaque do ataque alvirrubro nas duas últimas edições da Copinha, espera ter mais oportunidade do que teve na Bezinha, em 2015. É rápido e habilidoso e pode gerar receita para o clube em breve.
Nos últimos dias, o nome do goleiro Roberto surgiu com muita força como possível reforço do Noroeste para a disputa da Série A3. O atleta, de 25 anos, tem boa passagem pelo Atlético Goianiense — tendo, inclusive, barrado o ídolo do clube, Márcio, em algumas ocasiões — e disputou a Série A2 pela Santo André em 2015.
A chegada do arqueiro, entretanto, é difícil. Ele já foi anunciado pelo Nacional do Amazonas para a disputa desta temporada. O Canhota 10 falou com o clube da região Norte, que foi categórico: o jogador tem contrato de um ano e só fica livre se houver pagamento da multa rescisória. Procurado, o Noroeste não se manifestou sobre o assunto.
O elenco noroestino para a Terceirona conta hoje para o gol com Roger (21 anos), que veio do Goiás, e Pedro (18). Joseílson, que se destacou na Copinha, pode compor o grupo. Wellington Aranha, titular na Bezinha em 2015, deve ser emprestado por motivos disciplinares. Falta, portanto, um nome mais experiente para a posição.
Roberto com a camisa do Nacional do Amazonas: atleta consta no elenco no site oficial do clube
(Chega de férias!) Aconteceu muita coisa nas últimas semanas… A lamentável saída de Vitor Hugo gerou um ponto de interrogação gigante sobre o que esperar do Noroeste na Série A3, que começa logo ali, dia 31 de janeiro — e o time ainda não está pronto.
Que o elenco será modesto, é sabido, mas Vitor Hugo vinha de uma experiência positiva (o acesso) e com o moral elevado para levar a nova molecada a se superar. Mas veio a demissão, oficialmente justificada por um suposto constrangimento de ter um funcionário que está com ação trabalhista (de um passado distante) sendo executada contra o clube. Creio que tem mais coisa aí, mas o leite já derramou.
Na edição do último dia 11 de dezembro do Jornal da Cidade, o vice-presidente Rafael Padilha jogou a real e preocupante realidade noroestina, em entrevista a Wagner Teodoro: “Montamos o time com o que a gente tem. Se vai cair, não adianta reclamar. Se tivesse dinheiro e montasse uma equipe para cair, poderiam falar alguma coisa. Não é o caso.”
Fato. O clube não teria condições de manter um elenco não fossem as parcerias com empresários que bancam seus jogadores em busca de vitrine. Mesmo os palmeirenses Ueslei e Everton, bancados pelo clube, chegam por intermédio de agente — nesse caso, o todo-poderoso Juan Figer.
No meio desse cenário de elenco em formação e grana curtíssima, chegou o novo treinador: Lela. De currículo modesto na função e há algum tempo parado, pesa a favor do pai de Alecsandro e Richarlyson o carisma e a identificação com o clube que o formou como jogador, além de conhecer a A3, onde trabalhou em 2010 no Atlético Araçatuba (demitido após a 14ª rodada com o time em décimo lugar, com seis vitórias, 3 empates e cinco derrotas; o substituto, entretanto, só conseguiu chegar em nono).
POUCO TEMPO, MUITO TRABALHO
O que ajudará muito Lela nessa retomada da carreira será a companhia de Roderlei Pachani como auxiliar técnico, pois, certamente, o clube aproveitará jogadores da Copinha que o treinador do sub-20 conhece bem. O preparador físico Diego Kami Mura é outro trunfo, pois foi auxiliar técnico de Vitor Hugo ano passado. Mura, aliás, está fazendo o que pode no condicionamento dos poucos jogadores que já estão à disposição.
No amistoso marcado para o próximo sábado (9/jan), que será observado por Lela, mais jogadores deverão ser testados. O time tem carência de goleiro, laterais e volantes (não há nenhum volante no elenco hoje!).
COM QUE ROUPA?
O material esportivo que o Noroeste vai vestir na Terceirona é outra incógnita. Sem acordo de renovação com a Nizam (parceria firmada por intermédio da Associação Avante, Rubro!), o Norusca tem jogado de Aktion (antiga fornecedora) na Copinha. O pior é que a Associação tem todo um relacionamento (bem-sucedido) com a Nizam para fornecimento de uniformes para a loja oficial… Para que mexer com o que está quieto?
ASSOCIAÇÃO: PASSO ATRÁS
Fundamental na recuperação da autoestima alvirrubra em 2015, a Avante lamenta que, até o momento, não foi assinado um contrato com o Noroeste para formalizar a relação entre as partes. Pagaram conta de energia, compraram adubo, ajudaram a vender ingressos, tanta coisa boa, mas a relação esfriou. Infelizmente. A mão segue estendida, resta ao clube fazer sua parte.
Foto gentilmente cedida pelo Jornal da Cidade/Quioshi Goto
(Direto do Alfredão) A partida vai ficar marcada pelo gol nos acréscimos, mas há muito mais a considerar desta estreia do Noroeste na Série A3 de 2016 — empate em 2 a 2 com o Grêmio Osasco.
ATIBAIA
CATANDUVENSE
COMERCIAL
FERNANDÓPOLIS
FLAMENGO DE GUARULHOS
GRÊMIO BARUERI
GRÊMIO OSASCO
GUARATINGUETÁ
INTER DE LIMEIRA
ITAPIRENSE
MATONENSE
NACIONAL
NOROESTE
OLÍMPIA
PRIMAVERA
RIO PRETO
SÃO CARLOS
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
SÃO JOSÉ
SERTÃOZINHO
RONI
ROGER
THIAGO FÉLIX
GUILHERME
HIPÓLITO
HERICK SAMORA
VICTOR MATHEUS
RAFAEL PONTOLI
MARCÃO VIEIRA
LUCAS BORGES
RODRIGO MENEZES
MAICON DOUGLAS
SIGMAR
RAFAEL OLINTO
MARCELO SANTOS
FRANCISCO HERNÁNDEZ
UESLEI
MARINHO
CASSIANO
MARCÃO
VITOR VISA
EVERTON
TUXA
