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Panela, o seriado: que venha a próxima temporada

Dito e feito: nem 24 horas depois do spoiler dado aqui no CANHOTA 10 para o fim da temporada de Panela, o seriado, tudo resolvido. Mais uma vez, a Prefeitura é emparedada como vilã, mas banca o final feliz — aqui não é defesa, é constatação, que fique claro.

Saiu melhor do que a encomenda: pelos próximos seis meses, Bauru Basket e Vôlei Bauru terão R$ 150 mil, cada, para reforçar seus orçamentos. Dá para pagar não somente DAE e CPFL, como também o aluguel. Se a locação for negociada por R$ 20 mil mensais, conforme apurou o Jornal da Cidade, sobra um pouquinho para o IPTU — teoricamente, é o locatário quem paga.

Considerando que cada clube já estava disposto a gastar R$ 6 mil mensais na Panela, com recursos próprios, está tudo em casa. Segue o jogo.

Emoções da próxima temporada? O leilão, se ocorrer. Ou, mais tardar, janeiro de 2020, com a necessidade de um novo aditivo no Fundo Municipal de Esportes, de onde virá a grana.

Uma trama paralela: a equivocada esperança depositada no ginásio do Sesi, uma arena PARTICULAR. O maior erro da Prefeitura foi desistir de construir a Arena Bauru. Em maio de 2017, o prefeito Gazzetta disse ao CANHOTA 10 que procurava viabilizar a obra, na Nações Norte, para 2020. O assunto esfriou e se escorou na iniciativa do Sesi...

Fernando Beagá

 

 

Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal de Bauru

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Itabom/Bauru a uma vitória das quartas

Em sua primeira partida de playoff na reformada Panela de Pressão, o Itabom/Bauru venceu a Liga Sorocabana por 83 a 71 e abriu 2 a 0 na série de oitavas de final do NBB4. Foi um jogo equilibrado no primeiro tempo (48 a 41), seguido de um apagão bauruense no terceiro quarto (13 a 21) e uma acordada e tanto no período final (22 a 9).

“Para sexta, temos que mostrar o jogo de hoje. Eles vieram sem mais responsabilidade do que lá, hoje estavam relaxados e deixaram a LSB gostar do jogo. Jogar em casa pode atrapalhar se não se dedicar ao jogo. Felizmente o time se dedicou no último quarto. O placar não reflete o jogo.Temos tudo para fechar a série, mas a gente tem que, além de ganhar, levar alguma coisa para o próximo jogo, para a próximo série”, comentou Guerrinha, em fase paz e amor. “Chegou uma hora que até parei de brigar, porque é tudo Pelé aqui… Hoje todos levam para o lado pessoal”, lamenta o treinador, que deu excelente definição para o astro Larry Taylor:

“O Larry não é Alienígena, o diferente: ele é o certo!”, enfatizou Jorge Gerra sobre a necessidade de Larry ser tratado não como exceção, mas como exemplo – em entrevista ao repórter João Paulo Benini, do Jornada Esportiva.

A comemorar, a atuação de Fischer em seu segundo jogo depois do retorno da contusão séria no dedo mínimo esquerdo (17 pontos, cestinha do jogo). Jeff Agba fez duplo-duplo com 15 pontos e 10 rebotes, Larry fez 14 pontos e 7 assistências. Interessante é a atuação de Gaúcho, no estilo coelho de maratona: dá o gás no primeiro quarto, puxa a pontuação, depois desacelera. Importante, enfim.

A lamentar, a confusão entre um torcedor e o jogador Trepagnier, da LSB. Obviamente o empurrão do jogador é condenável, ele precisa estar imune a provocações. Por outro lado, corneta de torcedor tem que cessar após o zerar do cronômetro. Aí é hora de trocar ideia, tirar foto. O torcedor do basquete tem o privilégio de entrar na quadra no pós-jogo, interagir – que saiba fazer bom uso disso.

Na próxima sexta, hora de fechar a série em 3 a 0 e ter um ótimo tempo de descanso e preparação para, provavelmente, enfrentar Brasília somente no mês de maio, pois os candangos disputarão o Final Four da Liga das Américas entre 27 e 29 de abril.

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Palmas para o Itabom/Bauru

Na tarde de ontem, na Câmara Municipal de Bauru, o Itabom/Bauru Basketball Team recebeu Moção de Aplausos, em reconhecimento aos resultados que o time vem conquistando e, consequentemente, levando o nome de Bauru consigo – inclusive em disputas internacionais.

Qualquer manifestação a favor do projeto é bem-vinda. A moção foi elaborada pelo vereador Fabiano Mariano, sabidamente de estreita relação com o basquete. Mas vale uma reflexão até onde o poder público pode ajudar o esporte profissional. O prefeito Rodrigo Agostinho diz categoricamente que não pode colocar dinheiro, sempre que questionado (como na reportagem de hoje do BOM DIA, sobre o mico do time feminino do Noroeste). Mas como a prefeitura de São José dos Campos estampa seu patrocínio na camisa do time de basquete? Como a prefeitura de Varginha carrega o time do Boa no colo? Como Barueri e São Bernardo estão aí, no futebol profissional, graças ao dinheiro de seus respectivos municípios?

Não defendo tirar da saúde, da segurança, do asfalto, da educação para colocar no esporte profissional, pelo amor de Deus. Estou falando em gestão financeira, usar com sabedoria o orçamento — e ter a visão de que investir em times profissionais de elite (Noroeste e Bauru Basket) traz visibilidade para a cidade. Parabéns ao Guerrinha por tocar na ferida quando teve a palavra nesse momento solene — sem se render ao oba-oba de que a gestão da Semel é a oitava maravilha do mundo.

Enquanto isso, a prefeitura gasta uma grana absurda para promover os Jogos Abertos, evento de diminuta repercussão na grande imprensa. Terá uma pista de atletismo fabulosa que, podem apostar, será mal-cuidada, negligenciada e sucateada em questão de meses.

Quanto à Panela de Pressão, por mais que atenda à comunidade com escolinhas e torneios — tomara que isso aconteça bastante —, o que justifica sua retomada é o Bauru Basket. Os Jogos Abertos vão passar, as eleições vão passar, mas tomara que o projeto dos guerreiros perdure. Porque eles realmente merecem palmas.

Foto de Caio Casagrande/Bauru Basket

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Liga das Américas, rodada 2: Brasília classificado

Mais um dia corrido, gratificante, de boa resenha nos bastidores, muita emoção na Panela. Abaixo, os links das minhas três reportagens nesse sábado de Liga das Américas:

texto pré-rodada 2

Quilmes 72 x 70 Leones

Brasília 85 x 74 Bauru

(Lá do meu cantinho, na área de imprensa, dei um zoom nos meus amores, divertindo-se na arquibancada. Se trabalhar com esporte já é um prazer, fazer isso de olho nas mulheres da minha vida é impagável)