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Mais um zero a zero na preparação do Noroeste

Na tarde dessa segunda, o Noroeste empatou em 0 a 0 com o Oeste de Itápolis, em seu segundo jogo-treino de preparação para a Copa Paulista. O placar foi o mesmo do primeiro teste, contra o Novorizontino. Se o adversário inicial tinha mais ritmo de jogo, o segundo é mais qualificado, pois vai disputar a Série C do Brasileiro.

“Já houve uma melhora em relação ao primeiro jogo, e vamos dar sequência no trabalho iniciado há cerca de três semanas. Já temos mais um jogo nesta semana, novamente contra o Oeste, é um adversário qualificado e que permite uma boa avaliação da nossa equipe”, comentou o técnico Amauri Knevitz, via assessoria.

O Noroeste foi a campo com Walter; Mizael, Oliveira, Lima e Ralph; Kasado, Juninho, Velicka e Leandro Oliveira; Daniel Grando e Roberto.

E finalizou o jogo-treino Nicolas; Mizael, Neto, Hélio e Giovanni; Léo Nascimento, Johnnattan, Rodrigo Mendonça e Romário; Lauro e Mariano.

Segundo o colega Gustavo Longo, repórter do BOM DIA, realmente houve uma evolução do time, que criou mais jogadas ofensivas – apesar de continuar falhando nas conclusões. Como esperado, a dupla de zaga titular foi formada por Oliveira e Lima, que foi bem, segundo Gustavo, que também gostou da atuação do goleiro Walter – e Nicolas foi bem como sempre.

O Norusca volta a enfrentar o Oeste na sexta, dessa vez em Itápolis.

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Noroeste empata com Oeste e deixa G-4

Clube de Itápolis escalou praticamente time principal para encarar o Norusca

Juninho tenta se desvencilhar da marcação: jogo truncado. Foto de Juliana Lobato/Agência Bom Dia (inclusive home)

Não que isso justifique o mau resultado (empate em casa), mas é bom deixar claro que, ao contrário do que foi especulado, o Oeste não veio a Bauru com seu time reserva. Basta ver as escalações do Rubrão nas partidas da Série D, que trouxe em seu trio ofensivo (Alex Willian, Serginho e Marcinho), promoveu a estreia do experiente goleiro Paulo Musse e apostou bastante nas subidas do lateral-direito Lucas. Todavia, o Noroeste irritou os fiéis 217 torcedores que foram ao estádio Alfredo de Castilho, pela baixa produção ofensiva – exatamente a mesma que elogiei nas duas partidas anteriores em casa.

O aparente problema foi abandonar o 3-5-2, o que tirou a liberdade dos laterais de avançar. Jorge Saran justificou de véspera que os zagueiros da base (Jean e Ruggieri) não tinham hábito de atuar no esquema com três defensores. Com Cris suspenso e Bruno Lopes contundido, restou ao treinador escalar a dupla Magrão e Marcelinho. Bacana poupar os meninos de uma fogueira dessas, mas a justificativa não procede porque o volante França sabe jogar de zagueiro e treinou no trio de zaga durante a preparação para a Copa Paulista.

Outro problema crônico citado pelos colegas de imprensa – não pude ir ao Alfredão, mas fiquei ligado na dobradinha 87FM/Jornada Esportiva – foi que a bola não chegou a Anderson Cavalo. Dessa forma, fica difícil avaliar o desempenho do centroavante, que mal tem chances de finalizar. O camisa 9 revelou ao Canhota 10 antes de a Copinha começar que tem a meta de 14 gols nesse semestre – mas abriu não abriu contagem…

Com o empate – mais um em casa! – o Alvirrubro deixou o G-4 e o risco de não se classificar para a segunda fase – uma façanha! – é real. O material de imprensa do Noroeste destacou que 12 dos 18 jogadores relacionados para a partida são formado no clube, uma forma de suavizar as cobranças. Entendo, entretanto, como escrevi na coluna desta semana no Bom Dia, que o time de Bauru tem que disputar a Copinha para ganhar. E jogar com a molecada não é exclusividade noroestina, pelo contrário. É a tônica dessa competição. Portanto, que nossos garotos sejam melhores do que os dos outros. É hora de reagir!

É Goool!
Ontem a camisa do Noroeste já trazia a logo do título de capitalização É Goool! na manga. É mais uma passo na estratégia de divulgação do jogo, que ainda não pegou em Bauru. Ontem, um profissional de marketing do título esteve em Bauru, em reunião com Evaldo Armani, do marketing noroestino.

Finalmente!
Citei em recente texto que o Norusca não jogava com sua composição tradicional de uniforme desde uma partida de 2006, pela Série C, contra o 15 de Campo Bom. Eis que tive a grata surpresa de ver o time novamente vestindo camisa vermelha, calção branco e meia vermelha. Muito mais bonito!

 

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Coluna Papo de Futebol: já era, Norusca

Confusão em campo: Norusca perdeu a cabeça... Foto de João Reis/JKA Sites

Texto da semana joga a toalha. Série A-2 aguarda o Noroeste em 2012

Como aconteceu em outras ocasiões aqui no Canhota 10, não publiquei o relato comentado da partida. Lances, aliás, que não devem estar na memória de nenhum noroestino, que prefere esquecer o vexame em Itápolis. Claro que não ignorei tais informações por causa do resultado, mas por outros compromissos.

Para ilustrar a situação noroestina gerada pela derrota por 4 a 0 para o Oeste, publico a coluna Papo de Futebol da semana, publicada às segundas no jornal Bom Dia Bauru. No fim, pitacos sobre os grandes. Antes, para manter o registro, a ficha da partida. Agora, nem com reza o Noroeste se salva…

Coluna Papo de Futebol de 28 de março:

JÁ ERA, NORUSCA

Pois é. O Noroeste disputará a Série A-2 em 2012. A certeza da afirmação vem, provavelmente, do último cronista a jogar a toalha. Até a véspera da partida contra o Prudente, via a luz piscando no fim do túnel. Afinal, o Noroeste tinha o lanterna pela frente, em casa. Bastaria se empolgar com duas vitórias seguidas (vencera a Ponte) para aprontar em uma das três partidas como visitante. Mas, com a façanha de empatar com os prudentinos, o trem descarrilhou.

Em Itápolis, depois de um primeiro tempo de igual para igual, mas perdendo gols, como sempre, o Norusca viu o Oeste passear. O meia Roger fez o que quis diante da zaga alvirrubra, escancarou a fragilidade do time de Bauru e decretou a demissão de Lori Sandri. A exemplo de 2009, um treinador da base assume o comando no apagar das luzes. Naquela ocasião, havia até constrangimento de cobrar alguma coisa do pobre Zé Rubens, de batata quente na mão. Jorge Saran chega sem pressão, pois é tarefa ingrata encarar Portuguesa e Ituano fora e receber o embalado São Paulo no Alfredão.

Tchau, Lori
O maior pecado do agora ex-treinador noroestino foi insistir com um jogador indicado por ele: Victor Júnior. Um meia inexpressivo, que passa mal, cobra escanteio mal, posiciona-se mal. Um erro completo. Giovanni, eterna promessa, também teve muitas chances, sobretudo nas partidas com maior visibilidade. Nem o gol de letra sobre o Palmeiras, porém, salva seu desastroso Paulistão. Curiosamente, não ficou nem no banco contra o Oeste…

Mudanças
Jorge Saran compôs a comissão técnica quando Lori Sandri assumiu. Conhece o elenco. E espero que saiba “fazer a limpa”, a começar por Victor Júnior. A suspensão de Gleidson ajuda: finalmente Gustavo Henrique terá uma chance na lateral-esquerda. Júlio César, outro expulso por perder a cabeça em Itápolis, pode dar lugar ao experiente Hernani. Na fogueira, o capitão pode, no mínimo, pôr a bola no chão e acalmar a boleirada alvirrubra.

Barca
Não se espante se houver dispensas durante a semana. Elas servirão para mexer no ambiente, que como se sabe nunca foi de muitas cobranças. Nada que mude o rumo da degola, mas a torcida espera, pelo menos, um time com brio nas três rodadas finais.

Cem vezes Ceni
Não poderia ser mais perfeito o domingo dos são-paulinos. Quebra de tabu e gol histórico de Rogério Ceni. E nem adianta os corintianos questionarem os dois gols que a Fifa desconsidera. Eles foram feitos em amistosos, sim, mas Pelé teria menos de mil gols se os jogos não-oficiais fossem retirados da conta. Portanto, aplausos para a marca impressionante de Rogério. Aliás, meio besta essa obsessão da diretoria corintiana contra o São Paulo. A recepção calorosa a Luis Fabiano no aeroporto, ontem, mostrou que a apresentação de Adriano não vai ofuscar a de Fabuloso, marcada anteriormente no mesmo horário. Tem holofote para os dois.

Verdão líder
Esse time de Felipão não encanta ninguém, há quem diga que está enganando e que mostrará sua verdadeira face no Brasileirão. Mas, tomar apenas seis gols até o momento é um dado respeitável. Uma defesa que tem Thiago Heleno, considerado mico, muito bem depois de passagem conturbada pelo Corinthians. Não irei me espantar se o Palmeiras vencer o Paulistão. Num mata-mata, não sofrer gols é tão ou mais importante do que fazê-los.

K9
Talvez eu seja mais paciente do que a maioria, mas há tempos comento com colegas que Keirrison precisa de crédito. Deixem-no lá, na área, que ganhe ritmo de jogo e confiança e os gols surgirão. Já está acontecendo. O Santos não deve prescindir de seu futebol.

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Noroeste relacionado para a decisão em Itápolis, sem Giovanni

Lori em treino: quebrando a cabeça para escalar. Foto de Diogo Carvalho/Noroeste

 

Eu já o chamei de ‘menino da TV’, pois era escalado apenas em jogos com transmissão no Sportv ou contra os grandes. Nas últimas partidas, porém, Giovanni seguiu como titular. E jogando mal. Precisando desesperadamente de pontos, o Noroeste abriu mão de dar visibilidade para o jovem atleta – até porque ele está, na verdade, queimando seu filme com fracas atuações – para tentar se salvar.

O meia Giovanni está fora da lista dos 18 relacionados para o duelo deste sábado (26/3, às 16h), contra o Oeste, em Itápolis. Confira quem está concentrado:

Goleiros: André Luis e Yuri
Laterais: Márcio Gabriel, Betinho, Gleidson e Gustavo Henrique
Zagueiros: Matheus, Da Silva e França
Volantes: Tiago Ulisses, Júlio César e Hernani
Meias: Victor Júnior e Ricardinho
Atacantes: Vandinho, Diego, Zé Carlos e Aleílson

Fica a dúvida: será que Lori vai com três zagueiros? É certo que a dupla Matheus e Da Silva estará entre os titulares. Olho em Da Silva, há tempos sem jogar, voltando de contusão…

Uma boa formação seria com dois zagueiros e três volantes, apostando na qualidade do passe de Hernani. Mas, para funcionar, o quarto homem do meio tem que ter velocidade – daí, seria melhor recuar Vandinho como meia-atacante do que apostar no fraco Victor Júnior. Fica a sugestão: André Luis; Márcio Gabriel, Matheus, Da Silva e Gleidson; Tiago Ulisses, Júlio César, Hernani e Vandinho; Diego e Zé Carlos.

Lori poderia ainda pensar em dar uma chance a Gustavo Henrique na lateral-esquerda. Ele é mais agressivo no ataque e tem mais qualidade do que Gleidson, que, por sua vez, é melhor na marcação. Mas os três volantes compensariam essa deficiência defensiva de Gustavo.

Resta-nos aguardar. Não vai ser fácil. Mas é como dizem: noroestino não desiste nunca.

Atualizado: o colega Gustavo Longo, do Bom Dia, esteve hoje cedo no Alfredão e me contou quando fui gravar o Bom Dia na Arquibancada, no início da tarde desta sexta: Lori vai escalar três zagueiros. Informação também confirmada pelo colega Thiago Navarro, do Jornada Esportiva, em seu comentário logo abaixo. Não me parece a melhor formação…

André Luis; França, Matheus e Da Silva; Márcio Gabriel, Tiago Ulisses, Júlio César, Victor Júnior e Gleidson; Vandinho e Diego.