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Panela, o seriado: que venha a próxima temporada

Dito e feito: nem 24 horas depois do spoiler dado aqui no CANHOTA 10 para o fim da temporada de Panela, o seriado, tudo resolvido. Mais uma vez, a Prefeitura é emparedada como vilã, mas banca o final feliz — aqui não é defesa, é constatação, que fique claro.

Saiu melhor do que a encomenda: pelos próximos seis meses, Bauru Basket e Vôlei Bauru terão R$ 150 mil, cada, para reforçar seus orçamentos. Dá para pagar não somente DAE e CPFL, como também o aluguel. Se a locação for negociada por R$ 20 mil mensais, conforme apurou o Jornal da Cidade, sobra um pouquinho para o IPTU — teoricamente, é o locatário quem paga.

Considerando que cada clube já estava disposto a gastar R$ 6 mil mensais na Panela, com recursos próprios, está tudo em casa. Segue o jogo.

Emoções da próxima temporada? O leilão, se ocorrer. Ou, mais tardar, janeiro de 2020, com a necessidade de um novo aditivo no Fundo Municipal de Esportes, de onde virá a grana.

Uma trama paralela: a equivocada esperança depositada no ginásio do Sesi, uma arena PARTICULAR. O maior erro da Prefeitura foi desistir de construir a Arena Bauru. Em maio de 2017, o prefeito Gazzetta disse ao CANHOTA 10 que procurava viabilizar a obra, na Nações Norte, para 2020. O assunto esfriou e se escorou na iniciativa do Sesi...

Fernando Beagá

 

 

Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal de Bauru

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Finalmente, Bauru! Panela de Pressão vai voltar

Contrato de locação para a Prefeitura é assinado. A novela chata acabou

Sim, a notícia é velha. Mas a correria dos últimos dias não me permitiu repercutir no dia certo (15/3) e, por ter acompanhado de perto e ter elaborado uma minuciosa retrospectiva da novela Panela de Pressão, permita-me dar meu pitaco.

Penso que todos saem ganhando nessa história.

Se a Semel cumprir todas as suas intenções com o espaço, será um dinheiro público bem gasto. Afinal, entre tantas carências do município (saúde, educação, saúde, buracos, saúde…), usar mal o orçamento é uma irresponsabilidade. Ainda não está certo se o Bauru Basket poderá usar gratuitamente o espaço ou pagará por isso. Se o time arcar com alguma quantia, amenizará os ânimos de quem não concorda com dinheiro público em favor de instituição privada. Se bem que eu, sinceramente, vejo esse time de guerreiros como um patrimônio da cidade, um excelente divulgador – como o Noroeste.

O Alvirrubro, aliás, sai ganhando muito, por abater uma dívida e ainda ter seu patrimônio reformado. Precisa justificar essa parceria estreitando cada vez mais sua relação com a Semel em categoras menores (sub-12 e sub-14) e sendo acolhedor com os visitantes do pedaço do Complexo Damião Garcia agora gerido pela Secretaria. Como? Por que não revitalizar os arredores da Panela, criar uma pista de caminhada no interior do complexo?

A revitalização da Panela (que cumpram o prazo de seis meses para reforma!!!) é apenas o primeiro passo para revigorar o esporte bauruense. Mas um passo gigantesco. Mas é preciso ter consciência que ainda falta muita coisa para a cidade não passar vergonha como sede dos Jogos Abertos.

Por enquanto, apesar de toda a demora, o secretário Batata conseguiu uma grande visibilidade que pode lhe render votos no futuro. Mas se a reforma atrasar ou falharmos nos Abertos, esse castelo de cartas se desmancha rapidinho.