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BD Arquibancada de 1 de fevereiro

Programa enaltece a campanha do surpreendente Mirassol e a crise noroestina

Jogo decisivo do Corinthians pela Libertadores também é destaque nesta terça-feira

Agência BOM DIA

O BOM DIA na Arquibancada desta terça-feira exalta a boa campanha do Mirassol no Paulistão até aqui. O time ocupa atualmente a quarta colocação e dá mostras de que brigará por uma vaga na próxima fase.

A crise no Noroeste, que foi goleado, demitiu o técnico Luciano Dias e ainda afastou o atacante Zé Carlos do elenco também é destaque, assim como o Atlético de Sorocaba, que levou a melhor no clássico diante do cambaleante São Bento.

Não poderíamos deixar de falar também do Corinthians, que nesta quarta-feira faz jogo decisivo pela Libertadores contra o Tolima. O BOM DIA na Arquibancada, ainda sem o apresentador e corintiano Alexandre Moreno, aposta em um duelo tenso – e, de quebra, torce por um tropeço do Timão…

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E deixe seu comentário com o e-mail na página do BOM DIA e participe do próximo sorteio da réplica da camisa da seleção, que será realizado na sexta-feira. Você concorrerá ainda a uma camisa dos times da rede BOM DIA que disputam a Série A-1 e A-2 no fim do Paulistão.

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Luciano Dias é demitido do Noroeste

Derrota humilhante para Americana, em casa, decreta o fim da passagem do treinador por Bauru

Americana se impôs em Bauru e deixou o Noroeste, literalmente, no chão. Foto de Juliana Lobato/Agência Bom Dia

DIRETO DO ALFREDÃO

Questionado desde a Copa Paulista, por torcida e grande parte da imprensa, Luciano Dias enfim caiu. Digo grande parte da imprensa porque eu mesmo, na ocasião, achava que ele deveria ficar – pela postura tranquila e cordial, apesar do escapismo nas entrevistas. Agora, todos os argumentos se foram e o caminhão de gols que Americana deixou em Bauru tornaram inevitável a permanência do treinador.

O clima já estava quente mesmo antes do apito final, com discussões do treinador com Júlio César no intervalo e, durante o segundo tempo, com Zé Carlos – o ex-camisa 9 ficou bravo por ser barrado. E acabou afastado do grupo pela diretoria – sua situação será resolvida na terça.

Provavelmente com Jorge Saran (treinador do sub-18) no comando, o Norusca busca reabilitar-se na próxima quarta (2/2), às 17h, contra o Paulista, em Jundiaí. O novo técnico deverá ser conhecido ainda esta semana.

1° tempo

O jogo começa movimentado, mas a primeira jogada significativa só acontece aos 12 minutos, quando Diego recebe na meia-lua, bate colocado no ângulo e Jaílson voa para encaixar. O goleiro de Americana volta a trabalhar três minutos depois, em chute forte de Aleílson. O adversário dá as caras aos 23, quando Chorão recebe livre, mas finaliza fraco, nas mãos de Yuri.

O Noroeste volta a atacar com Diego, sempre procurando a bola e brigando por ela. Aos 30, ele banca o pivô ao receber na marca do pênalti: gira, bate de canhota e a bola raspa a trave. Aos 36, Americana abre o placar: Charles recebe livre, na entrada da área, e toca de bico na saída de Yuri.

Logo aos 38, Diego tenta o empate, em impressionante pique. Ele ganha do zagueiro, mas é travado na hora do chute. Um minuto depois, Americana perde gol feito, quando Charles, de carrinho, conclui por cima o cruzamento de Helton. No lance seguinte, Diego, de novo, briga pela bola e finaliza com perigo.

2º tempo

O Noroeste reage logo aos quatro. Ricardinho faz linda jogada individual, com caneta e tudo na entrada da área, mas seu chute é travado. A bola sobra para Aleílson na cara do gol, ele corta a zaga e fuzila. 1 a 1. Ufa! Empolgado, o Alvirrubro quase vira no minuto seguinte, puxando contra-ataque: Ricardinho chuta forte de longe e Jaílson espalma. O Norusca chega bem de novo aos 12, novamente com Ricardinho, cobrando falta da meia-lua que raspa o ângulo esquerdo.

Aparentemente acuado, o Americana trabalha a bola e chega ao segundo gol aos 17. Charles tabela com Chorão na esquerda e cruza rasteiro para Fumagalli, livre, completar para as redes.

Com a entrada de Rafael Aidar no lugar do contundido Diego, o Noroeste tenta empatar de novo aos 19. O camisa 17 recebe em velocidade e chuta forte de longe para defesa de Jaílson. O goleiro de Americana volta a espalmar bomba de Aidar aos 24. Um minuto depois, o golpe de misericórdia… Fumagalli recebe perto do bico direito da área e cruza para Charles entrar de carrinho – mais um gol entre os zagueiros.

E o meia Altair, que entrara no lugar de Júlio César, mostra que pode ser pior. Aos 31 minutos, ele perde a bola dentro da área, reclama falta – que não houve -, mas o árbitro manda seguir e Charles só escolhe o canto para decretar a goleada.

O Alvirrubro tenta reagir aos 40, em cruzamento de Gleidson que Márcio Gabriel cabeceia na mão do goleiro. No minuto seguinte, a torcida ironicamente aplaude o adversário, que faz seu quinto gol: lançamento longo, furada de Da Silva e o oportunista Charles apenas aguarda o momento certo de cruzar para Léo Silva limpar a zaga e completar.

Aos 43, Gustavo cobra falta forte, Jaílson espalma e Aleílson isola no rebote.

Pós-jogo

Na sala de imprensa, o presidente Damião Garcia demite o treinador Luciano Dias nos microfones. De pronto, diz que ainda vai conversar com o treinador. Depois, já fala em procurar outro. Logo alguém pergunta: “Caiu ou não caiu, seo Damião?”. Ele, enfático: “Caiu!!! Não tem jeito, né?”.

Depois, é a vez de Luciano Dias falar. Ele lamenta que pontos positivos são pouco analisados, volta a falar sobre emocional de jogadores e deixa no ar o clima esquisito da concentração, sem ir a fundo nos fatos. Apenas critica o departamento médico por vetar Vandinho somente no dia do jogo. Com essa postura infeliz, disse adeus ao Noroeste, agradecendo a todos.

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Noroeste

Noroeste empata mais uma

Historicamente defensivo, Bragantino surpreende, vira o jogo, mas cede empate no final

Da Silva marcou seu segundo gol no campeonato. Foto de Juliana Lobato/AgênciaBom Dia (inclusive home)

O Noroeste ainda não perdeu no Paulistão 2011. O que não significa tranquilidade. Ao empatar em 2 a 2 com o Bragantino, o Alvirrubro chega a seu quarto empate e já soma oito pontos perdidos na competição. Com boa articulação ofensiva, apesar de precisar converter mais jogadas em gols – o goleiro adversário foi muito bem -, o time de Bauru ainda precisa ser mais atento na defesa. Nessa quarta (26/1), uma bola rasteira cruzou toda a área e, no fim, o time foi surpreendido em um contra-ataque com ligação direta.

Como era de se esperar, muitos já pedem a cabeça de Luciano Dias. Não engrosso o coro (ainda) porque o time não está jogando mal. Precisa de ajustes, sobretudo atrás. Mas é bom lembrar que time rebaixado normalmente muda de técnico uma ou mais vezes. Cair treinando do início ao fim, como Vagner Mancini no Guarani, no último Brasileirão, é exceção. O momento parece mais propício para uma cobrança forte por parte da diretoria, que paga em dia e dá boas condições de trabalho.

No próximo sábado (29/1), o adversário no Alfredão será o Americana, que tem boa campanha e será osso duríssimo. Um teste e tanto para o elenco noroestino, que precisa provar seu valor. A seguir, a ficha, o relato do jogo e o vídeo com os gols:

1° tempo

Assumindo sua responsabilidade de mandante, o Noroeste começa pressionando. Aos cinco, Da Silva completa jogada aérea e obriga Gilvan a se esticar todo. Três minutos depois, Otacílio Neto e Gustavo Henrique desperdiçam gol numa trombada e o camisa 10 noroestino leva a pior, contundindo-se. Aleílson entra em seu lugar.

O Bragantino dá seu primeiro recado aos 16: Rodriguinho recebe na direita da área e solta a bomba; Yuri, corajoso, espalma. Lá e cá: aos 22, Thiago Marin chuta da marca do pênalti, carimba a zaga e Zé Carlos arremata no rebote para ótima defesa do goleiro Gilvan. Quatro minutos depois, Aleílson encontra Gustavo Henrique entrando na área e dá belo passe para o lateral concluir por cima, ao tentar encobrir o camisa 1 alvinegro.

Sempre Aleílson: aos 31, ele recebe na direita, encara o zagueiro, dá o corte e solta a bomba. Gilvan, o herói do primeiro tempo, espalma. O camisa 18 noroestino volta a dar trabalho aos 40, quando reclama pênalti após entrada de Everaldo.

2° tempo

De cara, o Bragantino mostra que, apesar da defesa fechada, não vai deixar de atacar. Aos 30 segundos, Júlio César recebe na área, chuta forte e Yuri espalma – no rebote, Finazzi toca fraco e o camisa 1 encaixa. O Noroeste responde com propriedade, abrindo o placar: Gustavo e Aleílson fazem boa trama na direita que gera escanteio; Ricardinho cobra e Matheus cabeceia firme, no chão. 1 a 0, e o camisa 3 caminhava para uma tarde de redenção. Caminhava…

Depois do gol, o Noroeste se acomoda e o Bragantino toma conta das ações ofensivas. Aos nove, Rodriguinho faz bela tabela com Finazzi e finaliza na trave. Aos 16, Luciano Dias saca o cansado Thiago Marin para a entrada de Doda – o camisa 16 erra muitos passes e mata muitos avanços alvirrubros.

Sem incomodar o goleiro Gilvan, o Norusca sofre o empate aos 28.  A jogada começa com um quase peru de Yuri, que não encaixa chute fácil e cede escanteio. A cobrança vai parar do outro lado (direito) e Rodriguinho cruza rasteiro, encontrando Juninho Quixadá livre no pé da trave direita.

A partida segue movimentada, lá e cá, sem, no entanto, um lance significativo até os 43, quando Gleidson triangula e cruza a meia altura e Zé Carlos não alcança. Dois minutos depois, aproveitando o gramado molhado após pancada de chuva, Marcelinho arrisca chute da intermediária – a bola passa riscando a trave esquerda.

Aos 45, Matheus reassume sua condição de alvo de críticas, após cometer pênalti em Quixadá, que iria parar dentro do gol. “Tive que parar a jogada”, confessou ao final da partida. Luciano Sorriso, tranquilo, cobra rasteiro no canto esquerdo, deslocando Yuri.

A virada do Massa Bruta é a senha para a torcida começar a gritar “Burro, burro!” para Luciano Dias. O estrago se torna menor quando Ricardinho, aos 49, cruza da esquerda e Da Silva sobe bonito, cabeceia no canto e decreta o quarto empate noroestino. Um time invicto e preocupado com o fundo da classificação.

Pós-jogo
Aos colegas da imprensa radiofônica, o treinador Luciano Dias concluiu que o time recuou mais do que devia, além de ter perdido chances de matar o jogo. Afirmou que Marin estava cansado e precisava de um jogador de fôlego para ser incisivo no ataque – e apostou em Doda, quando deveria ser Vandinho… Foi questionado por Jota Augusto, da Auri-Verde, porque não utiliza Rafael Aidar. Na boa, Aidar joga na mesma posição de Aleílson, o melhor jogador noroestino no momento. A primeira solução seria não relacionar Doda! E promover Halisson no time titular, ao lado de Da Silva.

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Noroeste

Vitória para concretizar evolução

Noroeste encara Bragantino, que tem retrospecto melhor nos confrontos pelo Paulistão; dúvida na lateral-direita: Júlio César ou Gustavo?

Pela quarta rodada do Paulistão 2011, o Noroeste busca sua primeira vitória nesta quarta (26/1). A partida contra o Bragantino no Alfredão, às 17h, deverá ter público reduzido, mas o fator casa terá que prevalecer, pois, apesar da invencibilidade (três jogos, três empates), o Alvirrubro ocupa a incômoda 15ª posição na tabela.

Dúvida na direita: Júlio César ou Gustavo Henrique? Foto de Diogo Carvalho/ECN

Com a suspensão de Márcio Gabriel, expulso contra o Corinthians, Luciano Dias deixou no ar a dúvida de seu substituto na lateral-direita. De qualquer forma, será no improviso: ou o volante Júlio César, ou o lateral-esquerdo Gustavo Henrique. Há uma pista, pelos jogadores relacionados: a presença de França no banco. Desde a estreia, Luciano Dias tem sido bem pragmático na formação dos suplentes: há sempre o goleiro, claro, um zagueiro, um lateral, um volante, um meia e dois atacantes. Portanto, com o volante França como opção, Júlio César deverá vestir a camisa 2.

Com o retorno de Otacílio Neto, outra dúvida: Vandinho ou Thiago Marin permanece no time? Eu ficaria com Thiago, que equilibrou o meio-campo. Mas, até pela característica do adversário, muito defensivo, Vandinho será a flecha que poderá furar o bloqueio do Bragantino. Aguardemos.

Retrospecto
Noroeste e Bragantino se enfrentaram 12 vezes na história do Paulistão. E a vantagem do Massa Bruta da terra da linguiça é massacrante: sete vitórias do time alvinegro, três empates e apenas dois triunfos noroestinos. O Norusca marcou dez vezes e o Braga, 17. No Alfredão, o Alvirrubro não ganha desde 1993 e houve três empates recentes (1 a 1 em 2006, com gol do ex-noroestino Gileno; 1 a 1 em 2008; 0 a 0 em 2009); a última vitória do confronto foi do Bragantino, em 2007 (2 a 1, em Bragança Paulista).

Fotos na homepage: Diogo Carvalho/ECN

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Coluna

Coluna ‘Papo de futebol’ de 24 de janeiro

No jornal Bom Dia Bauru, Fernando BH avalia o empate do Norusca com o Corinthians

FALTA ARRUMAR A ZAGA!

Se o Corinthians encarou o Noroeste como mais uma oportunidade de se acertar para o confronto da Pré-Libertadores (contra o colombiano Tolima, no Pacembu), Tite terá trabalho… Cochilou no segundo tempo, quando o Norusca se soltou e por pouco não virou a partida – tivesse o árbitro Flávio Guerra marcado pelo menos um dos dois pênaltis duvidosos sobre Aleílson.
Com três jogos disputados, já é possível opinar sobre o Noroeste sem parecer vidente ou corneteiro. Até porque o que você lerá a seguir não é muito diferente do que torcedores têm diagnosticado em butecos reais e virtuais. O zagueiro Matheus é prejudicial à saúde dos noroestinos! E os laterais, muito ofensivos, têm deixado brechas, dando muito trabalho aos volantes na cobertura – função bem cumprida por Marcelinho na esquerda; já Francis quase foi expulso do outro lado e foi bem substituído por Júlio César.
Apesar de ainda fora de forma, Vandinho merece menção por protagonizar as duas melhores jogadas do Alvirrubro, puxando contra-ataques. Apesar disso, vejo-o como opção de banco para quarta, contra o Bragantino, quando Otacílio Neto retorna – mantendo Marin, que saiu cuspindo cobras e lagartos ao ser substituído por Doda.
Resumindo: três jogos, três empates, uma invencibilidade esquisita que gera otimismo. Nem de longe parece um time que vai brigar para cair. Se a zaga ainda assusta, o que comemoro é que o time reage à adversidade. Em 2009, quando o adversário abria o placar, já se sabia que o Noroeste terminaria derrotado.

Problema na direita
Com a (infantil) expulsão de Márcio Gabriel, Luciano Dias terá trabalho para escalar um novo camisa 2. Aposta no jovem Betinho, que chegou mais para completar treinamento do que encarar uma partida desde o início? Em Mizael, recém-chegado da Copa São Paulo de juniores, certamente não – ele não agradou muito ao treinador atuando pela Copa Paulista, ano passado. Na pré-temporada, o canhoto Gustavo Henrique atuou duas vezes improvisado na direita. Há ainda a possibilidade de algum volante atuar por ali (Júlio César ou França) e até mesmo – pensando de forma mais ousada – apostar em Vandinho, que já atuou na posição no próprio Norusca, em 2007. Por fim, Matheus, que gosta de avançar, poderia ser testado ali. Melhor não… Empatar com o Bragantino, quarta-feira, está fora de cogitação.

Itabom/Kalunga/Bauru
O papo da coluna é futebol, mas como envolve o Noroeste, vamos lá: o que falta para o assunto Panela de Pressão ter um final feliz? Grana. Ela passa por cima da lerdeza burocrática da prefeitura. Então, se Noroeste e Bauru Basket amarrassem um acordo financeiro? Os mecenas Pedro Poli (Itabom) e Damião Garcia (Kalunga) poderiam jantar juntos e anunciar uma parceria que salvaria o esporte bauruense. Que tal?

Luz amarela no Pacaembu
Empatar com Bragantino e Noroeste deixou os corintianos desconfiados. O Timão não parece apto a garantir bom saldo para o jogo de volta. Afinal, tem apostado demais em Bruno “Chuta-chuta” César e entra pouco na área adversária. Fazendo uma analogia, fosse time de basquete só arremessaria para três pontos. Com Ronaldo paradão como um pivô, Jorge Henrique e Dentinho precisam infiltrar mais para darem a assistência perfeita ao camisa 9 alvinegro.

Rivaldo no São Paulo
A camisa 10 tricolor está tão órfã que o clube resolveu apostar do último campeão do mundo pela Seleção que vestiu esse número – há oito anos. Pode dar certo? Pode. Mas é aposta com prazo definido. Ninguém imagina Rivaldo jogando uma Libertadores em 2012.

Texto publicado na edição de 24 de janeiro de 2011 do jornal Bom Dia Bauru