Mais um dia corrido, gratificante, de boa resenha nos bastidores, muita emoção na Panela. Abaixo, os links das minhas três reportagens nesse sábado de Liga das Américas:
(Lá do meu cantinho, na área de imprensa, dei um zoom nos meus amores, divertindo-se na arquibancada. Se trabalhar com esporte já é um prazer, fazer isso de olho nas mulheres da minha vida é impagável)
Eu gostaria de postar o habitual show de imagens, opinar bastante sobre tudo o que vi de bom (os brilhos nos olhos de muita gente, o nó na garganta de Guerrinha, o abatimento de Larry que se transformou em apoio, o jogaço entre Quimsa e Brasília, etc…) e de ruim (certa desorganização, as gambiarras da reforma, a politicagem*) na Panela de Pressão. Mas o corpo pede descanso. E a prioridade era atender ao Basketeria.
Portanto, corra lá e confira os textos da cobertura da primeira rodada. Foi gratificante, uma experiência e tanto. Basta clicar nos placaesr dos jogos, abaixo.
(*Sobre a politicagem: a torcida ensaiou uma grande vaia para o secretário de esportes, Batata, mas o animador do evento percebeu e logo o colocou escorado no prefeito Rodrigo, de notória popularidade. Todos somos gratos pela Panela, mas ela foi maquiada no jeitinho, na gambiarra, depois de muita demora, e ainda querem confente? Não!)
Atualizado: o título anterior confirmava a ausência. A novidade trazida pela assessoria é que Larry Taylor fará novo exame amanhã e teste no vestiário, indo para o sacrifício. Agora já se fala em teste nesta noite de sexta. Blefe, pressão no adversário, chamariz de torcida? A conferir.
(Conforme a torcida bauruense temia, o armador Larry Taylor está fora da Liga das Américas. A lesão no joelho não é tão grave, segundo informações preliminares da assessoria de comunicação do Itabom/Bauru, mas o tempo mínimo de recuperação é de 20 dias.
Dos males, o menor: o Alienígena poderá voltar nos playoffs do NBB4 e o sonho olímpico segue vivo.
Uma perda gigantesca não só para o Bauru Basket, mas para toda a festa na Panela de Pressão. Um verdadeiro baque. Mas, bola pra frente e que os guerreiros se superem mais uma vez.)
Logo mais estarei no ginásio Panela de Pressão cobrindo o grupo D da Liga das Américas 2012. Meu primeiro evento esportivo internacional. Fantástico Bauru receber competição desse porte. Estarei fazendo reportagens para o BASKETERIA, mas haverá pitacos aqui no Canhota 10 e, claro, repercutirei na coluna do BOM DIA.
Pra começar, confira a matéria pré-rodada 1 que já está no ar lá no Basketeria, clicando aqui.
A lamentar, e muito, o ginásio estar maquiado, aquilo não é necessariamente uma reforma. Tem muita gambiarra, a fiação não foi trocada, as cadeiras são as mesmas de tempos atrás, velhas e encardidas. Pior: ainda há goteiras! Um membro da comissão técnica de Brasília escorregou. Imagine se tivesse sido um jogador e ele se contundisse? Mico total…
Enfim, como toda boa maquiagem, vai sair bonitinho na tela do Fox Sports. E pelo menos o elemento principal está realmente impecável: a quadra é um tapete!
Até logo mais.
Atualizado: o armador Larry Taylor contundiu-se no joelho em treino na manhã de hoje, após saltar para um rebote. Ele aguarda resultado de ressonância magnética para saber a gravidade da lesão. Notícia para deixar os bauruenses muito apreensivos… A informação é dos colegas do BOM DIA Bauru.
O final de semana foi offline pra mim – envolvido com o aniversário da minha filha, portanto, não há nada mais importante – e o blog ficou desatualizado de análises do empate noroestino e da derrota do Itabom/Bauru. A coluna, entretanto, não pode faltar e tento nela entender e discutir o atual momento dos dois times. A seguir, texto publicado na edição de 27 de fevereiro de 2012 no jornal BOM DIA Bauru.
Hora de mudar o time
Era uma vez o aproveitamento máximo do Noroeste jogando em casa. E logo depois de sofrer uma goleada fora de casa (para o Audax).Crise? Ainda não. Mas as primeiras vaias no Alfredão são o sintoma de que a escalação ideal já não é aquela que iniciou a disputa da Série A-2. Não se mexe em time que esta ganhando, certo? Pois o Noroeste não vence há dois jogos.
A tabela da primeira fase já ultrapassou a metade e o talentoso meia Velicka segue subaproveitado na lateral. Se ao menos o Norusca atuasse com um esquema com alas e ele pudesse apoiar mais, vá lá. Mas limitado a marcar e a trocar passes na intermediária é um desperdício.
Se nem Bruno, nem Rafael Silva deram conta do recado na vaga de Romarinho, que começa a sofrer desgaste físico, por que não adiantar Leandro Oliveira para essa vaga de segundo atacante, abrindo espaço para Velicka na armação? Pois comentei, semana passada, que está difícil tirar a titularidade do quarteto Garroni, França, Juninho e Leandro.
Vai outra humilde sugestão para Amauri Knevitz: Garroni mais fixo perto dos zagueiros – esquema que ele já treinou – com Juninho na ala direita! Sim, pode dar certo, pois ele tem velocidade e seu chute forte descendo em diagonal (ao melhor estilo Josimar) pode ser um diferencial da equipe. Pela esquerda, Alexandre faz as vezes até a volta de Giovanni, que está próxima. E completam o meio França na direita, Velicka na esquerda e Leandro na ligação. Quando Diego voltar, forma dupla com Roberto.
Essas são apenas algumas possibilidades. O que não pode é insistir com a formação atual e continuar perdendo pontos preciosos. O campeonato chegou em seu momento decisivo.
Tiro longo Apesar de já se encaminhar para a reta final da A-2, não concordo com o lugar-comum que diz que é uma competição de tiro curto. Dezenove partidas para uma fase de classificação é até demais. É meio Brasileirão e estamos falando de um estadual de segunda divisão. Apenas é espremido no calendário, com partidas às quartas e domingos. O tempo é curto, não a tabela.
Seja Rubro, Norusca! Anteontem, o Noroeste voltou a atuar de camisa branca… O mesmo fez o Palmeiras ontem em Presidente Prudente, no clássico contra o São Paulo, também fugindo do calor. No Parque Antarctica ou no Pacaembu, não faria. Mesmo com torcida, Prudente não é a casa alviverde. Já pensou se a moda pega? O Flamengo não joga mais com seu manto rubro-nego no Rio, o Barcelona não vai de azul-grená no Camp Nou, a Seleção Brasileira disputa uma final de Copa do Mundo de azul no Maracanã… Afinal de contas, Esporte Clube Noroeste, você quer se identificar ou não com seu torcedor?
Papo de basquete Providencial a série de reportagens (do jornalista moleque Gustavo Longo) que o BOM DIA trouxe na semana passada sobre a situação financeira do Itabom/Bauru. O jornal fez o que se espera de um veículo regional: prestou serviço à comunidade. Nós precisamos do basquete em Bauru, a modalidade que dá mais retorno de mídia, hoje, ao nome da cidade. Disputa torneios de primeira linha, como a “Libertadores do basquete”, que é a Liga das América. Se Larry Taylor defender o Brasil na próxima Olimpíada, dará ainda mais visibilidade para a cidade – já havia sido assunto quando foi convocado e treinou com a Seleção de Rubén Magnano por alguns dias.
Uma pena esse time precisar, ano a ano, sensibilizar o empresariado. Será que o mercado bauruense não tem cacife para a empreitada do basquete? Porque apoiadores há bastante, mas com cotas tímidas – será o limite de sua capacidade de investimento? E onde estão as universidades desse polo estudantil que é Bauru? Brasília e Uberlândia têm seus patrocinadores máster ligados à educação. Vale essa cartada. Ou que se corra logo atrás de uma marca forte, de abrangência nacional, já que o time vai além das fronteiras paulistas.