O vídeo é sobre o zagueiraço que foi Júnior Baiano, mas também é sobre o conceito de craque, seja por memória afetiva ou recorte de tempo. Por falar em tempo, preparem-se (os que contam pelo menos três décadas) para relembrar outros nomes dos anos 1980 e 1990. E postem nos comentários suas lembranças!
E, claro: curta o vídeo, INSCREVA-SE e ative o sininho para receber notificações. Obrigado!
Tem ainda Noroeste e Bauru Basket no texto publicado na edição de 9 de julho de 2012 no jornal BOM DIA Bauru.
Timão incontestável
Antes de ser jornalista, sou torcedor. É assim com todos os colegas. A diferença está em assumir esse lado ou não e, principalmente, saber separar e desligá-lo na hora de publicar seu trabalho. Pois meu lado corneteiro, mais de uma vez, afirmou categoricamente que o Corinthians nunca seria campeão da Libertadores. A cada amarelada, uma delas sucumbindo ao meu Flamengo, em 2010, meu argumento ficava mais poderoso. O que faltava de postura no campo sobrava de pretensão entre os fiéis. Pois bem, essa história acabou.
Na manhã de 5 de julho, depois da noite apoteótica dos alvinegros, fiz questão de cumprimentar e parabenizar um desses amigos que tanto zombei. No fim das contas, eu estava feliz por ver aquele sorriso fácil, aquela alma lavada. Ele estava sentindo o que todo torcedor gostaria de sentir. Nisso sei que sou exceção – respeitar a alegria do rival. E não pense que é porque não sou palmeirense ou são-paulino. Ano passado, quando o Vasco foi campeão da Copa do Brasil, também cumprimentei um vascaíno. Se existe uma praga que poderia pegar é o fair play (jogo limpo).
Assim, ao abraçar o corintiano, fiz questão de salientar: foi incontestável. Por mais que os secadores tentem diminuir o mérito, o Timão conquistou a Libertadores com muita propriedade. Ao contrário do hábito que descrevi logo acima, dessa vez aconteceu o contrário: sobrou atitude aos jogadores e a torcida, calejada, segurou o entusiasmo. Afinal, tratava-se de um time sem uma estrela central, ao contrário da maioria dos elencos campeões.
Se em 1990 o Corinthians tinha Neto, no bi brasileiro (1998/1999) e no Mundial de 2000 havia Marcelinho à frente de outros craques e se Tevez levou o Alvinegro ao tetra nacional, a equipe penta brasileira e agora dona da América se formou de operários, tais quais aqueles que estão erguendo o Itaquerão.
Por mais habilidoso que seja Alex, ele foi o melhor dos coadjuvantes. Se um dia Liedson foi protagonista na área, ele aceitou a reserva resignado e colaborativo. O xerife Chicão esteve à margem do elenco há poucos meses. Danilo precisou ser decisivo para acabar com a cisma da galera. Emerson Sheik, herói da final, destaca-se mais pela vontade do que pelo talento.
Esses eram os craques em potencial. Mas se alguém se aproximou de ser nomeado referência do time, passa longe do ataque. O que caracteriza ainda mais esse time como guerreiro. Os volantes Ralf e Paulinho foram o suporte do título inédito. O primeiro dando segurança à defesa e colaborando com uma saída de bola segura. E o camisa 8, além de brigador, foi autor de jogadas decisivas.
Se fosse obrigatório eleger “o cara” do título corintiano, seria Paulinho. Versátil, raçudo, oportunista e, principalmente, identificado com a torcida. O técnico Tite foi muito importante, merece uma menção, mas vamos devagar: o dia em que alguém que não entra em campo nem empurra a bola para o gol for apontado como herói, o futebol estará perdido. O treinador tem seu valor, no limite de sua colaboração.
Enfim, salve o Corinthians, o campeão dos campeões (melhor campanha invicta da história). Tem que aturar, tem que aplaudir.
Norusca, ô!
Vai começar a Copa Paulista e o discurso noroestino ainda não está claro. Enquanto o clube se orgulha das estruturadas categorias de base, seu time principal mira 2013 formando elenco sem apostar na molecada. O técnico Amauri Knevitz segue falando em reforços. Quer um zagueiro, apesar de ter o jovem Ruggieri pronto para subir. O sub-20 poderia, no mínimo, compor o banco de reservas dos profissionais. Vejamos, a partir do próximo domingo, no que vai dar esse Norusca versão segundo semestre.
Papo de basquete
O Paschoalotto/Bauru montou um time forte para o Paulista. Principalmente por ter mantido a base da última temporada. E repôs peças com mais qualidade. Saíram Douglas Nunes, Gaúcho e Thyago Aleo, entraram DeAndre Coleman. John Thomas e Ricardo Fischer. Basta comparar as peças, está melhor. Se pronto para títulos, cedo para dizer. Insisto: finalista estadual e semifinalista nacional já seria ótimo.
Confira os jogos do principal campeonato de futebol do continente!
PRÉ-LIBERTADORES
G1
Corinthians 0 x 0 Deportes Tolima
Deportes Tolima 2 x 0 Corinthians
G2
Alianza Lima 0 x 2 Jaguares
Jaguares 2 x 0 Alianza Lima
G3
Cerro Porteño 1 x 0 Deportivo Petare
Deportivo Petare 1 x 1 Cerro Porteño
G4
Bolívar 0 x 1 Unión Española
Unión Española 0 x 0 Bolívar
G5
Independiente 2 x 0 Deportivo Quito
Deportivo Quito 1 x 0 Independiente
G6
Liverpool 2 x 2 Grêmio
Grêmio 3 x 1 Liverpool
FASE DE GRUPOS
GRUPO 1
15/2 • 22h45 • San Luis x Libertad
16/2 • 0h15 • Once Caldas x San Martín
22/2 • 21h30 • San Martín x San Luis
22/2 • 23h45 • Once Caldas x Libertad
2/3 • 0h15 • San Luis x Once Caldas
8/3 • 19h15 • Libertad x San Martín
15/3 • 19h30 • San Martín x Libertad
15/3 • 21h45 • Once Caldas x San Luis
22/3 • 21h15 • Libertad x Once Caldas
22/3 • 22h30 • San Luis x San Martín
19/4 • 22h30 • Libertad x San Luis
19/4 • 22h30 • San Martín x Once Caldas
GRUPO 2
17/2 • 0h15 • León de Huánuco x Junior
17/2 • 19h45 • Grêmio x Oriente Petrolero
23/2 • 17h15 • León de Huánuco x Oriente Petrolero
24/2 • 23h45 • Junior x Grêmio
3/3 • 20h15 • Grêmio x León de Huánuco
8/3 • 21h30 • Oriente Petrolero x Junior
15/3 • 17h • León de Huánuco x Grêmio
17/3 • 23h15 • Junior x Oriente Petrolero
24/3 • 19h30 • Oriente Petrolero x León de Huánuco
5/4 • 22h • Grêmio x Junior
14/4 • 22h45 • Oriente Petrolero x Grêmio
14/4 • 22h45 • Junior x León de Huánuco
GRUPO 3
Fluminense 2 x 2 Argentinos Juniors
15/2 • 1h • América do México x Nacional
23/2 • 21h50 • Fluminense x Nacional
24/2 • 23h30 • Argentinos Juniors x América do México
2/3 • 19h30 • Nacional x Argentinos Juniors
2/3 • 21h50 • América do México x Fluminense
15/3 • 19h15 • Argentinos Juniors x Nacional
23/3 • 21h50 • Fluminense x América do México
6/4 • 21h45 • Nacional x Fluminense
6/4 • 23h50 • América do México x Argentinos Juniors
20/4 • 21h50 • Nacional x América do México
20/4 • 21h50 • Argentinos Juniors x Fluminense
GRUPO 4
15/2 • 20h30 • Vélez Sarsfield x Caracas
16/2 • 19h45 • Unión Española x Universidad Catolica
3/3 • 20h15 • Vélez Sarsfield x Universidad Catolica
3/3 • 22h30 • Caracas x Unión Española
9/3 • 21h45 • Universidad Catolica x Caracas
10/3 • 19h15 • Unión Española x Vélez Sarsfield
22/3 • 21h15 • Caracas x Universidad Catolica
24/3 • 21h50 • Vélez Sarsfield x Unión Española
7/4 • 20h • Unión Española x Caracas
7/4 • 22h15 • Universidad Catolica x Vélez Sarsfield
14/4 • 20h30 • Universidad Catolica x Unión Española
14/4 • 20h30 • Caracas x Vélez Sarsfield
GRUPO 5
15/2 • 22h45 • Deportivo Táchira x Santos
17/2 • 20h • Cerro Porteño x Colo-Colo
1/3 • 22h30 • Deportivo Táchira x Colo-Colo
2/3 • 19h30 • Santos x Cerro Porteño
10/3 • 19h15 • Cerro Porteño x Deportivo Táchira
16/3 • 19h30 • Colo Colo x Santos
5/4 • 22h • Deportivo Táchira x Cerro Porteño
6/4 • 21h45 • Santos x Colo Colo
12/4 • 22h30 • Colo Colo x Deportivo Táchira
13/4 • 19h30 • Cerro Porteño x Santos
20/4 • 19h30 • Santos x Deportivo Táchira
20/4 • 19h30 • Colo Colo x Cerro Porteño
GRUPO 6
16/2 • 22h • Emelec x Internacional
16/2 • 0h15 • Jaguares x Jorge Wilstermann
22/2 • 21h30 • Emelec x Jorge Wilstermann
23/2 • 19h30 • Internacional x Jaguares
8/3 • 23h45 • Jaguares x Emelec
16/3 • 19h30 • Jorge Wilstermann x Internacional
16/3 • 21h50 • Emelec x Jaguares
30/3 • 21h50 • Internacional x Jorge Wilstermann
6/4 • 19h30 • Jaguares x Internacional
7/4 • 20h • Jorge Wilstermann x Emelec
19/4 • 20h15 • Jorge Wilstermann x Jaguares
19/4 • 20h15 • Internacional x Emelec
GRUPO 7
15/2 • 20h20 • Tolima x Guaraní
16/2 • 22h • Cruzeiro x Estudiantes
22/2 • 19h15 • Cruzeiro x Guaraní
23/2 • 21h50 • Estudiantes x Tolima
2/3 • 21h50 • Tolima x Cruzeiro
9/3 • 21h45 • Guaraní x Estudiantes
16/3 • 21h50 • Cruzeiro x Tolima
17/3 • 19h • Estudiantes x Guaraní
30/3 • 21h50 • Tolima x Estudiantes
31/3 • 19h30 • Guaraní x Cruzeiro
13/4 • 21h50 • Estudiantes x Cruzeiro
13/4 • 21h50 • Guaraní x Tolima
GRUPO 8
17/2 • 23h15 • Godoy Cruz x LDU
24/2 • 19h15 • Independiente x Peñarol
1/3 • 20h15 • Godoy Cruz x Peñarol
3/3 • 22h30 • LDU x Independiente
9/3 • 19h30 • Peñarol x LDU
10/3 • 21h45 • Independiente x Godoy Cruz
17/3 • 21h15 • LDU x Peñarol
23/3 • 19h30 • Godoy Cruz x Independiente
31/3 • 21h45 • Peñarol x Godoy Cruz
5/4 • 19h45 • Independiente x LDU
12/4 • 20h15 • Peñarol x Independiente
12/4 • 20h15 • LDU x Godoy Cruz
A maioria dos grandes clubes brasileiros depende, pedantemente, do dinheiro da TV para sobreviver. Tanto que muitos deles pegam adiantadas cotas de anos seguintes para taparem seus buracos financeiros.
Enquanto isso, o Sport Club Internacional tem receita com sócios-torcedores (que já ultrapassaram a barreira dos 100 mil) equivalente ao que recebe da TV por direitos de transmissão. Vem modernizando seu estádio para receber bem os torcedores. Estimula a alternância de poder na presidência do clube.
Tudo isso dá resultado em campo. Ganhar campeonatos importantes no atropelo, com salários atrasados e departamento de futebol desoganizado, hoje, somente exceções como o Flamento no Brasileirão 2009. Os últimos brasileiros campeões da América são, não por acaso, São Paulo e Internacional.
Nem tudo é perfeito, claro, e o próprio Colorado correu um risco muito grande ao trocar de treinador no meio da competição, provando que seus dirigentes ainda se comportam como cartolas amadores em algumas ocasiões – o Tricolor paulista também andou dando mancadas nos últimos tempos. O trunfo dessa troca foi que Celso Roth teve tempo, durante a parada para a Copa do Mundo, de colocar a casa em ordem. Manteve o time entre os melhores do Brasileirão e conquistou a América.
Que os adversários se espelhem nos muitos acertos do Inter, que vem chegando forte nas competições nacionais e internacionais desde o vice-campeonato brasileiro de 2005: mais dois vices nacionais (2006 e 2009), duas Libertadores (2006 e 2020), um Mundial (2010), uma Sul-Americana (2007) – além dos caça-níqueis Recopa (2007) e Suruga (2009). Além disso, em seu terreiro, o time do Saci ganhou seis dos dez estaduais.
Parabéns ao Colorado, sobretudo aos seus torcedores, que agora se igualaram aos rivais gremistas em títulos continentais e poderão passar no quesito Mundial, em Abu Dhabi, em dezembro.