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NBB: começa eleição para o Jogo das Estrelas 2015

Começou ontem (22/jan) a escolha dos atletas que disputarão o Jogo das Estrelas 2015 do NBB, no dia 8 de março — com sede a ser anunciada na próxima semana.

Num primeiro momento, técnicos, assistentes e capitães das equipes do NBB, membros da imprensa, árbitros e personalidades do basquete brasileiro escolherão os atletas. Podem indicar (até o dia 3 de fevereiro) dez atletas para cada time (NBB Brasil e NBB Mundo), separando entre titulares e reservas — votos como titular dão mais peso à pontuação do jogador. Aqueles com maior pontuação (12 atletas por equipe) estarão no Jogo das Estrelas e aí começa o voto popular para se chegar aos quintetos titulares.

Como de costume, o Canhota 10 foi convidado pela Liga a opinar. E, como sempre, uso o critério de olhar para o atual campeonato. Não formo seleções dos melhores jogadores. Aponto os que creio estarem se destacando nesta competição. Pelo segundo ano seguido, com muita dor no coração, deixo Larry Taylor de fora. A ausência do Alienígena empobrece o evento, pelo seu carisma  (e talento em quadra, claro), por ser, provavelmente, o atleta mais querido pela comunidade basqueteira. Mas, entre os alas brasileiros, há gente jogando mais do que ele. Nem tanta, mas tem. Depois dos quatro que escolhi, sobra pouca coisa — daí a carência na Seleção. O camisa 4 seria o próximo da fila.

Abaixo, minhas escolhas. Mais abaixo, justificadas:

  NBB BRASIL NBB MUNDO        
TIME TITULAR        
Armador Armador        
1 Henrique Coelho (Minas) Jamaal (Macaé)     2 Técnicos NBB Brasil
Alas Alas     1 Dedé (Limeira)
2 Alex Garcia (Bauru) David Jackson (Limeira)     2 Guerrinha (Bauru)
3 Léo Meindl (Franca) Shamell (Mogi)        
Pivôs Pivôs     2 Técnicos NBB Mundo
4 Cipolini (Brasília) Hayes (Limeira)     1 Demétrius (Minas)
5 Hettsheimeir (Bauru) Toyloy (Palmeiras)     2 Lula (Franca)
TIME RESERVA        
Armador Armador        
6 Ricardo Fischer (Bauru) Laprovittola (Flamengo)        
Alas Alas        
7 Marquinhos (Flamengo) Collum (Minas)        
8 Alex (Minas) Mata (Franca)        
Pivôs Pivôs        
9 Jefferson William (Bauru) Herrmann (Flamengo)        
10 Rafael Mineiro (Limeira) Tyrone (Mogi)        

 

NBB BRASIL
Henrique Coelho está ditando o ritmo do surpreendente Minas; Alex Garcia dispensa comentários: muito eficiente e candidato a MVP; Léo Meindl é cada vez mais realidade e grande nome de Franca; Cipolini é um oásis na crise de Brasília; Rafael Hettsheimeir, como Guerrinha comentou em sua coletiva de apresentação, veio para fazer estrago no garrafão nacional — e está fazendo. Reservas: Ricardo Fischer não poderia ficar de fora; Alex é um dos três pilares do Minas; Marquinhos ainda é o cara; Jefferson William só melhora a cada dia; Rafael Mineiro, junto com Nezinho (que também merecia…), deu o upgrade que tornou Limeira de forte. Do líder e vice-líder vêm os treinadores: Dedé pela campanha que não deixa de ser surpreendente, apesar do bom elenco; Guerrinha, por fazer esse monte de feras jogarem coletivamente.

NBB BRASIL
Jamaal está carregando Macaé para os playoffs; Shamell é o cestinha do NBB, pra variar; David Jackson luta pelo bi-MVP, que jogador; Hayes foi outra acertada contração limeirense; Toyloy ajeitou o garrafão do Palmeiras. Reservas: Laprovittola ainda está devendo, mas meia-boca ainda joga muito; Collum fecha o trio parada dura da boa campanha minastenista; Mata se adaptou rapidamente ao basquete brasileiro; Herrmann nem tanto ainda, mas já tem bons números; Tyrone é outro responsável pela boa temporada de Mogi. Não era preciso indicar treinadores gringos — até porque só há dois — e fiz justiça a Demétrius, pela sensação que é o Minas, e a Lula, sempre fazendo o raçudo Franca lutar lá em cima.

Gostou do time do Canhota 10? Cornete à vontade. Quer montar o seu? Use a caixinha de comentários logo abaixo.

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Transmissão da Globo no Jogo das Estrelas, com Tiago Leifert, decepciona

“Evento simpático, com casa cheia, entusiasmo, semblantes alegres entre os atletas. Se há algo de bom no basquete brasileiro, é a vontade da Liga Nacional de Basquete em acertar. Falta muito, mas a LNB faz o que nunca foi feito, tem visão estratégica, paga preço alto por insistir na exclusividade global, mas é inevitável que colha frutos – um Tiago Leifert e uma transmissão ao vivo para todo o Brasil têm um impacto imensurável.”

Foi o que escrevi após os desafios da sexta à noite no fim de semana do Jogo das Estrelas, em Franca. Estava encantado com a transmissão do Sportv, o clima do ginásio, o show que os jogadores deram na quadra. Pelo material divulgado pela Liga e pelo relato de jornalistas que estiveram em Franca, a organização extra-quadra estava redondinha, com loja, visitas e eventos para as estrelas interagirem com a comunidade.

Até aí, tudo ok. A decepção foi exatamente no momento alto da festa. A transmissão do Jogo das Estrelas ao vivo pela Globo, para todo o Brasil. Como escrevi em minha coluna no BOM DIA, o leigo em basquete que parou para ver o jogo continuou sem saber o que era o Novo Basquete Brasil. Tudo se resumiu a um show comandado por Tiago Leifert que usou o Pedrocão como auditório. Munido de piada velha – passou o tempo todo tentando convencer a torcida a aplaudir Nezinho, o mesmo mote do ano passado – o apresentador do Globo Esporte cumpriu o papel daquilo que acredita, que o entretenimento é mais importante do que a informação no esporte.

Eu já defendi a tentativa de aparecer na poderosa Globo para dar visibilidade ao campeonato e principalmente aos times. Mas, com uniforme padronizado, não se viu na tela platinada as logos de Itabom, Vivo, Cia do Terno, Unitri, Ceub, etc… Não se importaram em informar o que é o NBB, em que pé está a competição, quem lidera, quem são os times, quem já ganhou. Nenhum gráfico sequer… Aparecer na tela da Globo uma vez por ano para dar mais valor às micagens de Tiago Leifert interessa tanto assim?

Que fique claro: o evento foi maravilhoso, a Liga está de parabéns. O que estragou foi a Globo. Revi a partida em VT do Sportv e tudo ok, como tem que ser, sem firulas.

A audiência foi fraca e a Globo, a exemplo do evento de 2011, perdeu no Ibope para os desenhos animados do SBT. A grande chance de visibilidade é a final em jogo único. Vejamos que tratamento será dado ao evento. Será passado na íntegra ou entrecortado por matérias do Esporte Espetacular? Uma pena a Band não ser mais o “canal do esporte”. O melhor lugar para o NBB seria numa TV aberta que se comprometesse a exibir o campeonato, rodada a rodada. E, claro, seguir na TV fechada, que é o lugar dos esportes suprimidos pelo futebol. O público do basquete é pequeno, mas é seleto. Tem potencial consumidor. Vale a pena investir nesse esporte. E visibilidade há: no Sportv e principalmente na imprensa de cada região envolvida com o campeonato.

Nada do que Leifert fez espanta porque há uma frase do diretor de esportes da Globo, Luis Fernando Lima, repetida pelo presidente da LNB, Kouros Monadjemi, que diz tudo: “Não me interesso pelo público que gosta de basquete. Mas pelo que não o conhece ainda”. Daí vem aquela transmissão didática ao extremo (“são quatro períodos de dez minutos”) para ensinar o esporte, mas que ignora os times que ralam para sobreviver e passam o chapéu em busca de patrocinadores. Se pelo menos os bolsos dos clubes estivessem cheios, as piadinhas de Tiago Leifert teriam um pouco mais de graça.

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Coluna da semana: Noroeste perdeu o jogo que podia

A derrota do Noroeste para o São Bernardo não foi de gerar sobressaltos. Assim como o Jogo das Estrelas poderia ter sido melhor. É disso que falo na coluna publicada na edição de 12 de março de 2012 no jornal BOM DIA Bauru.

A última derrota

Há partidas que podem ser perdidas. Que estão na conta. Como essa do último sábado, quando o Noroeste perdeu para o embalado São Bernardo por 3 a 1. O time do ABC partiu da rabeira da tabela e já está no G-8, é adversário dificílimo no estádio Primeiro de Maio. Da mesma forma, perder três pontos para o Audax não foi nenhuma catástrofe – apesar de o placar dilatado (4 a 1) ter preocupado. Enfim, o Alvirrubro soma apenas três derrotas em 14 jogos, segue na zona de classificação. Mas foi a última derrota prevista. A partir de agora, o Norusca tem cinco compromissos para cravar sua vaga pelo sonho de voltar à elite.

Não há bicho-papão em nenhuma das próximas rodadas. Depois de amanhã, fora de casa contra o São José, páreo duro, mas é bom ir pensando em vencer para trazer pelo menos o empate. Em Bauru, no sábado (17), é obrigação bater o São Carlos. O mesmo raciocínio vale contra a ameaçada Santacruzense, mesmo no terreiro inimigo. A última partida longe da Sem Limites na primeira fase é contra o descompromissado Palmeiras B – é provável que haja mais noroestinos (alô, Sangue Capital!) do que alviverdes. Na rodada final, receber o hoje lanterna União São João será a cereja do bolo.

Nova diretoria
Na última quarta-feira foi eleita a nova diretoria noroestina. Segue Damião Garcia no comando, apenas de forma figurativa, devido à saúde debilitada. Pra valer, o principal gestor é seu neto João Paulo, 31 anos, que agora acumula as funções de vice-presidente e diretor financeiro. O discurso do novo homem-forte do Noroeste é tornar o clube autossustentável, a partir das categorias de base – para formar elenco principal, economizar em reforços e, depois, faturar com a venda de jogadores. Um grande desafio, pois normalmente boa parte do dinheiro em negociações de jovens atletas vai parar no bolso de agentes – o Brasil é o país dos atravessadores, em qualquer ramo…

Tudo na mesma hora
A diretoria do Noroeste solicitou que a partida contra o São Carlos, dia 17, fosse alterada das 15h30 para as 19h. A princípio, não consta que passará na Rede Vida. O novo horário coincide com a Liga das Américas de basquete, na vizinha Panela de Pressão. Por mais que se imagine que os públicos do futebol e do basquete sejam distintos – e não são totalmente –, não é bom para Bauru que um evento internacional tenha concorrência. A cidade deveria parar para esse momento histórico.

A verdade é que há despreparo para lidar com tamanho evento. Desatentos, os organizadores nem perceberam que, no site oficial da competição, Bauru é tratada como um bairro de São Paulo. É a capital do estado quem é descrita como sede do grupo D da Liga.

Papo de basquete
O jovem ala Gui mereceu o título do desafio de enterradas do Jogo das Estrelas, do NBB. Foi criativo e contou com o carisma e a colaboração de Larry Taylor para dar belas cravadas. A enterrada pulando o colega sentado na cadeira – que dá o passe – foi inspirada em uma enterrada do próprio Larry na liga mexicana, quando o Alienígena jogava por lá. E a sacada da capa do Batman, emprestando-a do mascote Jay-Jay, foi ótima para o voo final, com nota máxima.

Quanto ao evento todo, é positivo, vai ganhando corpo, a Liga Nacional está de parabéns. Mas se o basquete brasileiro busca renascimento, amadurecimento, precisa pedir à TV Globo para desviar do caminho do mero entretenimento. O leigo que parou para ver o jogo no sábado de manhã continua a ignorar o que é o Novo Basquete Brasil. A transmissão limitou-se, entre uma enterrada e outra, a ser um programa de auditório comandado por Tiago Leifert. Diversão com pouca informação, esse é o momento do esporte na Globo, tanto que reproduz uma ninhada de repórteres engraçadinhos – muitos deles não sabem a escalação do time em que atuam como setoristas.

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Parabéns, Gui!

Ele merece. Ô moleque bom, guerreiro, humilde. Melhor: estava solto, desencanado, divertindo-se com seu amigo Larry Taylor – outro boleirão, curtindo a festa, e humilde e solícito ao ajudar o jovem Gui, o Guilherme Deodato, a ser o campeão do desafio de enterradas do Jogo das Estrelas do NBB4.

Evento simpático, com casa cheia, entusiasmo, semblantes alegres entre os atletas. Se há algo de bom no basquete brasileiro, é a vontade da Liga Nacional de Basquete em acertar. Falta muito, mas a LNB faz o que nunca foi feito, tem visão estratégica, paga preço alto por insistir na exclusividade global, mas é inevitável que colha frutos – um Tiago Leifert e uma transmissão ao vivo para todo o Brasil têm um impacto imensurável.

Pena Larry ter disputado o desafio de habilidades com certo desdém, enquanto Penna e Fúlvio voaram em poucos segundos na bela disputa. Pena maior ver o bicampeão Fischer fora da final do desafio de três pontos, mas foi legal ver o francano Helinho levantar a galera.

Aproveito para mandar um recado para o empresariado: percebam a exposição midiática da marca Itabom nesses dias! Na capa do GloboEsporte.com, com Larry, Jeff e Fischer entre os destaques do Jogo das Estrelas. Transmissão ao vivo de quase duas horas no Sportv, com jogadores do Bauru/Basket em todos os desafios – e um deles campeão! Reprise dos vencedores amanhã cedo, na transmissão ao vivo da TV Globo para milhares e milhares de brasileiros, além do jogaço que, ano passado, teve Larry fazendo a bela enterrada no lance final da partida, para encerrar com chave de ouro.

Bauru está lá, no evento dos melhores do campeonato, com cinco representantes (Guerrinha, Gui, Larry, Jeff e Fischer). Só os donos da casa, Franca, devem ter mais – preguiça de contar à uma da manhã… É como eu sempre digo: esse time, esse Itabom/Bauru Basketball Team, é um barato!!!

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Itabom/Bauru perde para Franca e Guerrinha perde a paciência

Helinho encara Jeff Agba: francanos tiveram mais fôlego

“Jogador chinelinho não joga no meu time”, cravou o técnico Guerrinha, em entrevista ao repórter João Paulo Benini, do Jornada Esportiva, logo após a derrota por 87 a 80 para Franca, no ginásio Pedrocão. Enquanto tiveram fôlego, pois houve pouco revezamento, os guerreiros mantiveram o placar sobre controle, mas os francanos conseguiram abrir vantagem no último quarto.

Larry mais uma vez se desdobrou, com 28 pontos e 7 assitências, igualmente Jeff Agba (duplo-duplo: 14 pontos, 12 rebotes) e Andrezão (segundo duplo-duplo seguido do jovem pivô: 10 pontos, 10 rebotes). Com 18 pontos, Fischer também ganhou elogios do treinador. Por outro lado, Guerrinha afirmou que há jogadores sem comprometimento com o time. Sem ser específico sobre quem é o “chinelinho”, lamentou que Douglas Nunes, apesar de clinicamente recuperado, ainda reclama de dores; discutiu com Gaúcho durante a partida; e é sabido que Mosso não tem contado com sua confiança. Mas foi enfático ao dizer que Pilar tem se esforçado muito para entrar em forma.

Guerrinha revelou ainda que haverá mais um jogador do Bauru Basket no Jogo das Estrelas, no próximo sábado, mas tinha que guardar segredo. Confirmou, apenas, que já estava confirmado para o evento em Franca. Isto é, ou Fischer (que disputará três pontos) ou Gui (enterradas). “Quem mais nesse time teria condições de disputar o Jogo das Estrelas?”, questionou o treinador ao repórter. “Em condições físicas, o Douglas”, respondeu JP. “Só se a mãe e o pai dele convocassem”, finalizou.

Há duas verdades nessas declarações: Guerrinha é o melhor entrevistado de todo o NBB, sempre rende aspas que fogem do lugar-comum; e esse clima ruim que começa a se formar entre ele e alguns jogadores lança certa apreensão sobre como será o rendimento do time na reta final da temporada…

A torcida Fúria informa que ainda há vagas para a excursão para o Jogo das Estrelas. O valor é R$ 35 e a saída é no sábado bem cedinho. Interessado? Entre em contato com:
Bruno Outeiro (14) 9696 6753
Felipe Coelho Lopes (14) 8801 6872
ou Luan Rodrigues (14) 9710 7767