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Coluna da semana: todos no Alfredão

Haja amendoim!

A maioria deve concordar: assistir a futebol no interior é um barato. Menos trânsito, nada de violência, as divertidas manifestações dos torcedores – muitos ainda com aqueles típicos rádios “tijolo” no ouvido – e, claro, muito amendoim e pipoca. Uma pena alguns não se comportarem com cerveja na cabeça, o que fez com que a venda da bebida fosse proibida e, consequentemente, a maioria fosse penalizada pela má conduta de meia dúzia de manguaceiros. Porque uma cerva gelada combina com futebol, como não? Por isso os botecos estão mais lotados do que as arquibancadas. Por isso e porque ingresso está muito caro. Por aqui, ainda bem, estava.
Depois de patinar demais durante o Paulistão em relação a valor de ingressos e pacotes promocionais confusos, o Noroeste simplificou. Com R$ 36, o torcedor terá direito a acompanhar os oito jogos da primeira fase da Copa Paulista no Alfredão. Isto é: R$ 4,50 por partida. Uma merreca, convenhamos. Torço desde já para que pelo menos mil alvirrubros façam essa adesão e empurrem o Norusca. “Ah, mas é Copinha!”, dirão alguns. Eu retruco: “É Noroeste!”.

Olho na taça
Se o elenco montado para o Paulistão foi ineficiente, a base que ficou é de bom nível para a disputa da Copa Paulista, isto é, o Alvirrubo pode brigar pelo título – desde que, nessa caminhada, não perca o foco de dar chance à molecada da base. Se o time engrenar na competição, será mais um motivo para a galera gastar pouco e se divertir muito no Alfredo de Castilho.

Que fase!
Bem lembrou o amigo de BOM DIA na Arquibancada, Júlio Penariol: alguns atletas que o Norusca dispensou se deram bem. Cleverson foi o maestro e camisa 10 do título estadual da Chapecoense e, segundo a imprensa catarinense, seguirá por lá no segundo semestre. Adílson Souza foi vice-artilheiro e campeão da Série A-2 pelo XV de Piracicaba – Jorge Saran quer contar com ele, que volta ao Noroeste. Willian Leandro, depois de boa passagem pelo Corinthians Paranaense, foi contratado pelo Coritiba. E todos foram mal enquanto estiveram aqui. Coisas do futebol…

Garimpo
Usar o glorioso e centenário (como diz Jota Martins) escudo do Esporte Clube Noroeste em escolinhas de futebol nos quatro cantos de Bauru e em outras 19 cidades da região foi uma grande sacada, como o BOM DIA contou ontem em primeira mão, na reportagem de Gustavo Longo. Tomara que o projeto, em fase embrionária, vingue.

Itinerante
Na próxima sexta-feira o Grêmio (ex-Prudente) volta a mandar partida em Barueri. A torcida local tem todo o direito de acolher novamente o time, mas seria bacana que, num primeiro momento, levassem narizes de palhaço, virassem-se de costas, vaiassem a equipe. Para mostrarem que não têm memória curta, após serem abandonados no início de 2010, como foram recentemente os torcedores de Guaratinguetá e Ituiutaba.

Papo de basquete
A coluna manteve contato, via e-mail, durante toda a semana passada com o técnico Guerrinha, do Bauru Basket, que enviou notícias direto da China, onde comanda um combinado brasileiro (reforçado por três estrangeiros). Já tem na bagagem o título de um quadrangular em que bateu chineses e croatas. Até aqui, foram disputadas cinco partidas (três vitórias, duas derrotas) e Douglas Nunes é o destaque da excursão, com média de 19,6 pontos por jogo. Desconfio que, além do ala Gaúcho, o pivô Alex Passilongo (2,12m de altura) voltará de lá anotado na lista de reforços desejados pelo treinador para o Itabom/Bauru.

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Papo de Futebol da semana: raio-X do rebaixamento

Raio-X do rebaixamento

Texto publicado na edição de 25 de abril de 2011 no jornal Bom Dia Bauru

O time profissional do Noroeste só volta a jogar no segundo semestre, mas há muito o que falar do clube até lá. Além das mudanças e da preparação para a Copa Paulista, ainda dá tempo de repercutir o rebaixamento. E de cabeça fria, pós-ressaca.

Pra começar, é fácil identificar elementos comuns que acabam em descenso. O primeiro deles, troca de treinador. O Norusca teve três comandantes em 19 partidas: Luciano Dias (cinco jogos), Lori Sandri (11) e Jorge Saran (quatro). Desse entra-e-sai resulta um sintoma fatal: inconstância nas escalações. Foram utilizados 28 jogadores durante a campanha e nada menos do que cinco esquemas táticos! A saber: 4-4-2 (nove vezes), 3-5-2 (seis), 3-6-1 (duas), 4-5-1 e 4-3-3 (uma vez cada).

O diagnóstico mais gritante, entretanto, estava a olho nu: a fragilidade da defesa noroestina, que sofreu 35 gols, sendo que 12 deles foram de jogadas de linha de fundo do adversário. Isso mesmo. Mais de um terço dos gols sofridos pelo Noroeste foi em cima dos laterais e com a conivência da zaga. E com o finalizador de todos os jeitos: na primeira trave, na segunda, no meio dos defensores, chegando de trás… Outros sete gols sofridos foram em avanços verticais, em velocidade, dos adversários. Por fim, o Alvirrubro cometeu cinco pênaltis, todos convertidos. Matheus derrubou os atacantes na área três vezes…

Outro problema foi a quantidade de gols perdidos pelo Norusca. Além de errar dois pênaltis, Zé Carlos desperdiçou alguns na cara da meta, com a bola rolando. Mas não foi só ele. O elogiado Diego também perdeu os seus, Otacílio Neto idem. Essa quantidade de chances jogadas fora resultou em muitos empates, oito, e o rebaixamento comprova que, com vitória valendo três pontos, empatar não é bom placar. Não se ganha um ponto, perde-se dois.

Nesse próximo quesito, imagino pregar no deserto, mas morro abraçado com a tese: Ricardinho não poderia ter sido sacado do time. Mesmo não tendo sido brilhante articulador, foi protagonista de uma das únicas armas ofensivas do time: a bola aérea. Dos 21 gols marcados pelo Alvirrubro no Paulistão, sete foram de cabeça. Cinco com assistência de Ricardinho (um de cabeça foi dele mesmo). Outro jogador mal aproveitado foi Aleílson. Artilheiro do time na competição, com quatro gols, jogou 14 partidas, mas apenas quatro como titular.

Para finalizar, fiz uma breve conceituação dos 19 jogos do time. Atuação boa, média ou ruim. Jogou bem em quatro (contra Botafogo, Mogi, Santos e Portuguesa), médio em seis (Santo André, Bragantino, Paulista, Mirassol, Palmeiras e Prudente) e mal – ou péssimo! – em nove (Corinthians, Americana, São Bernardo, São Caetano, Linense, Ponte Preta, Oeste, São Paulo e Ituano). Se olhar os placares, verá que perdeu jogando bem aqui, ganhou jogando mal ali. O futebol tem dessas coisas. Mas ter quase 80% das partidas com conceito ruim ou médio é como dois e dois são quatro. Degola na certa.

Papo de basquete
Impossível não falar do partidaço de ontem, a vitória do Itabom/Bauru sobre o Flamengo (87 a 85). Os bauruenses dominaram o jogo, foram donos da situação durante quase todo o tempo, mas quase deixaram a vitória escapar. Merecidamente, os guerreiros abriram 1 a 0 no playoff das quartas de final do NBB. Segundo o técnico Guerrinha relatou à coluna, contra um time experiente como o Flamengo nenhuma vantagem é cômoda. O treinador ainda contou que precisou de três pedidos de tempo no final do último quarto para corrigir dois erros recorrentes da equipe: a insistência em delegar a Larry Taylor momentos decisivos e o exagero em chutar de três, mesmo com vantagem no placar. Valeu, guerreiros!

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Papo de Futebol: coluna da semana

Texto publicado em 4 de abril de 2011, no jornal Bom Dia Bauru

Já era? Que nada!

A vida do Noroeste continua difícil, mas a boa vitória sobre a Portuguesa, fora de casa, faz ressurgir uma esperança que parecia ter morrido antes dos últimos. Há uma semana, este colunista jogou a toalha, após semanas de insistente defesa de um time que não é tão medíocre como dizem. Jogou porque a tabela era ingrata. E mantém o pano na lona, pra ser coerente.

Ao mesmo tempo, este torcedor passeou orgulhoso no domingo com sua camisa alvirrubra. Quer que a coerência se exploda por aí. Quer que venha uma vitória improvável e emocionante sobre o São Paulo. Que Lucas se esqueça por um dia como é bom de bola, que Rogério Ceni volte a ver um chute de Vandinho balançar as redes – como em 2007 e 2008.

Jorge Saran, o herói da vez, deve assistir com muita atenção duas partidas. A derrota noroestina para o Palmeiras, para identificar os buracos que o time cedeu aos alviverdes quando cansou. E a vitória do São Paulo sobre o Mirassol, ontem, para estudar como neutralizar o brilhante Lucas e como conter os avanços de Juan pela esquerda.

Correndo errado
O menino Diego tem chance de emplacar em um bom time da Série B nacional, pelo menos. É raçudo, sabe driblar e faz seus golzinhos – apesar do jeito desengonçado de chutar a gol, como foi contra a Lusa. Mas o cabeludo precisa conhecer melhor seus limites. Não há jogo que não corra como um louco e saia substituído, sofrendo com câimbras. Isso desde a Copa Paulista, diga-se.

Correndo certo
Assim como Diego, Gustavo Henrique foi outra grata surpresa na Copinha. Garantiu seu lugar no Paulistão, foi escalado e ficou quietinho em quase todas as partidas, além de quebrar o galho na direita. Quando teve sua primeira chance na lateral-esquerda, não decepcionou. Que seja mantido.

Novo velho herói
Torcedores aclamam o ex-presidente noroestino Cláudio Amantini – da famosa foto ajoelhado no acesso de 1970 –, que mobilizou a rubraiada para apoiar o Norusca no Canindé. Não deixa de ser emblemático, afinal, se o clube se salvar do rebaixamento, não será Damião Garcia o nome exaltado. Por mais heroica que possa ser essa fuga, já está claro para os alvirrubros que não terá sido feita mais do que a obrigação.

Grande Verdão!
Vila Belmiro, Neymar, Ganso… Nada disso assustou ou Palmeiras, afinal, líder do campeonato não pode temer ninguém. Ainda mais quem tem a defesa que ninguém passa. Apesar de baseado em forte marcação, não é um time de pouco talento. Patrik está tão bem na armação a ponto de ninguém se lembrar de cobrar o retorno de Valdivia, novamente no departamento médico. E a equipe vai melhorar: para o Brasileirão, Felipão contará finalmente com um camisa 9 de ofício (Wellington Paulista) e com um bom zagueiro para substituir Danilo, que vai embora no meio do ano – Gustavo Bastos, do Mirassol.

Vem logo, Muricy
Acho que o homem já descansou o suficiente. Se Muricy Ramalho vai mesmo assumir o Santos, que comece logo a trabalhar, pois o time está precisando. Um desafio e tanto para a imagem imaculada do treinador: não vacilar no Paulistão, nem sair precocemente da Libertadores. No Brasileirão, com o elenco que terá nas mãos, brigará por seu quinto título em seis anos.

E como Arouca faz falta! Outro nome que faria o Peixe voltar a jogar bem é Dorival Junior. Mas, da forma como saiu ano passado, além de ainda estar prestigiado no Galo, parece ser só um sonho.

Atualizado: apurei mais tarde, depois de a coluna publicada, que o secretário de esportes Batata e o vice-presidente do Noroeste, João Bidu, também contribuíram para a viagem da torcida ao Canindé, ao lado de Amantini. O Noroeste cedeu os ingressos, com a ajuda de colaboradores.

Atualizado 2: cometi o grande equívoco de citar Lucas como perigo tricolor, mas o camisa 7 são-paulino está suspenso e não enfrenta o Norusca…

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Acreditável Otacílio

Coluna PAPO DE FUTEBOL da semana fala da redenção de Tatá

Texto publicado na edição de 21 de março de 2011 no jornal Bom Dia Bauru

Acreditável Otacílio

O futebol desperta tanta paixão por resistir a prognósticos com suas zebras, encantar multidões por ser a melhor das metáforas da vida fora dos gramados. E, principalmente, por gerar tantos personagens com histórias riquíssimas – a maioria delas, vividas no limite entre o céu e o inferno. No último sábado, a saga de Otacílio Neto no Noroeste ganhou mais um capítulo. Sua trajetória alvirrubra cheia de suor e gols estava se desmanchando até que, munido de seu mais característico poder, a raça, reergueu-se. Até a forma como fez seu gol espelha essa luta.

Nada que o devolva de imediato ao patamar de heróis noroestinos, mas os gritos de “Burro!” que o treinador Lori Sandri teve que ouvir da torcida ao substituir Tatá já são um sinal de reconciliação com a galera. Acrescente-se que a substituição era mesmo necessária, para poupar o atleta, voltando de contusão e pendurado com dois cartões.

Como no futebol a opinião é pautada pelo imediatismo, Otacílio terá nova prova na próxima quarta-feira, contra o Grêmio Prudente. E assim segue a vida do filho de Seo Barreto e Dona Nonon, orgulho da comunidade de Estreito, na cearense Orós. Como milhares de conterrâneos, trilhou o caminho do Sudeste. Mais um retirante que venceu.

Após inicialmente recusar-se a usar a camisa do Inacreditável Futebol Clube – referência ao incrível gol que perdeu contra o Mirassol, na 11ª rodada –, o atacante voltou atrás e a vestiu, para minimizar a antipatia que gerou em meio a sua fase negra. Não colou muito – botou a negativa na conta da diretoria –, mas a verdade é que essa camisa não lhe caiu bem. Por sua trajetória, Otacílio Neto é digno de crédito. Boto fé que o Norusca pode se salvar com sua ajuda.

Corneta desligada
Ser cronista é tarefa das mais difíceis. Afinal, é preciso desligar o lado torcedor e botar a razão na frente da emoção para não passar informação equivocada. Nem no formato opinativo se dá ao direito de cometer uma injustiça. Por isso mesmo, corro o risco de parecer ingênuo. Mas nunca irresponsável.

A corneta da vez em Bauru é a de que o time só correu depois que Damião Garcia prometeu premiação pela permanência da Série A-1. Pra falar a verdade, não vi nada de excepcional sábado, no Alfredão. O Noroeste jogou mal de novo, passou certo sufoco no segundo tempo e rifou a bola como pode. E não me pareceu mais raçudo do que antes. Excetuando as partidas contra os grandes, naturais combustíveis pela visibilidade que geram, há pelo menos três jogos em que o time correu mais (e melhor). Ao buscar o empate com o Bragantino no finalzinho e nas boas atuações contra Botafogo e Mirassol.

Tem mais: o timaço alvirrubro de 2006, exaltado em prosa e verso, era movido a bicho – combinado desde o início, é verdade, mas era. Jogador de futebol gosta de dinheiro como todo mundo. Amor à camisa? Em time de aluguel isso não existe. Ou você acha que atletas dos times do Interior que estão no G-8 beijam seus escudos?

Calculadora
Apesar do alívio momentâneo, a situação do Norusca segue preocupante porque a tabela é cascuda depois de encarar o fraco Prudente. O time precisa de pelo menos uma vitória fora de casa contra Oeste, Portuguesa ou Ituano. Difícil imaginar qual o menos complicado, mas a esperança está na Lusa, que costuma escorregar no Canindé vez ou outra. Como acabou de golear o Mirassol, sua caminhada oscilante pode ter uma baixa justo contra o Alvirrubro…

Já com o São Paulo, em casa, a torcida é para que o Tricolor poupe jogadores pensando na Copa do Brasil. Um empate já seria precioso.

Foto na homepage: Arquivo/Agência Bom Dia (Luís Cardoso)

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Coluna Papo de Futebol da semana

Para quem não leu na edição de ontem (14/3), do Bom Dia Bauru, aí vai o texto da Coluna Papo de Futebol desta semana:

Uma Ponte no meio do caminho

A história se repetiu mais uma vez. O Noroeste começou melhor a partida contra o Linense. Pressionou, mas não balançou a rede. O que eu chamava de produção ofensiva nas rodadas iniciais (sete gols nos quatro primeiros jogos) se transformou em chutes sem rumo ou defendidos na maioria das jornadas seguintes. Zé Carlos, que cansou de perder chances em Lins, é o maior exemplo. Sua finalização de chapa, com o gol aberto, aos 33 do primeiro tempo (ainda 0 a 0), mostrou a tranquilidade de um atacante de time grande. Coisa que ele não é – e deveria ter imprimido força a seu chute, sem frescura.
Minutos depois, foi o que o Elefante fez. Nas poucas vezes em que chegou, arrematou com vontade de sobreviver na elite. Leandro Love carimbou a trave. Minutos depois, Éder abriu o placar estufando as redes.
Como já disse também nesse espaço, resultados derrubam argumentos. Para mim, o Norusca não caía. Já não posso ser tão taxativo nessa opinião, apesar de ainda ver uma luz fraquinha no fim do túnel. O curioso é que, tivesse forças para segurar as vitórias diante de Mirassol e Palmeiras, estaria perto do G8. Mas forças faltam ao Alvirrubro no segundo tempo, já está mais do que comprovado.

Próximos sufocos
Coincidentemente, os dois próximos adversários do Noroeste se enfrentaram nessa 13ª rodada. Ponte Preta e Grêmio Prudente empataram. Enquanto a Macaca está no G8, os prudentinos estão na lanterna. E a partida foi em Campinas… Se futebol tivesse lógica, logo concluiria que a Ponte não assusta tanto assim. Mas esse mesmo time derrotou há pouco dias o Corinthians, no Pacaembu. E diante da fraca campanha alvirrubra, não irá se intimidar no Alfredo de Castilho. Empatar com os campineiros será uma catástrofe e um passo quase irreversível rumo à Série A2.

Últimas chances
A permanência do Noroeste na Série A1 depende, necessariamente, de duas vitórias seguidas em casa. Ponte Preta, no próximo sábado (19/3, às 16h), e Grêmio Prudente, dia 23, às 19h30. Sei que é um pedido difícil, torcedor alvirrubro, mas reserve essas datas e horários para ir ao Alfredão. Pelo clube centenário, pela tradicional camisa. Guarde as vaias para o apito final – na derrota ou na vitória.

Protestos
Na contramão desse apelo, torcedores noroestinos cogitam ficar na porta do estádio e boicotar a próxima partida. Embora discorde, considero uma forma legítima de protesto. Aliás, é comum a galera alvirrubra se manifestar pacificamente nos portões do Alfredão. Virtualmente, as opiniões fervilham no mural do site da organizada Sangue Rubro. A maioria quer a família Garcia fora do clube. Reconhecem seus feitos, mas acham que já deu. Não se importam com o argumento financeiro – que sem Damião o clube não sobrevive –, pois estarão com o Norusca em que divisão estiver.

Fabuloso
A melhor notícia da última semana foi a contratação de Luís Fabiano pelo São Paulo. Irá se encaixar perfeitamente em um trio ofensivo com Lucas e Dagoberto. Aliás, Dagoberto se reinventa sempre no Tricolor, entre tantas críticas. A volta de Ganso ao Santos também deve ser muito comemorada por todos os que gostam de futebol. A camisa 10 da Seleção volta a ter dono.

Adriano
O Imperador está com status de mico, imprestável. Quem apostar nele parecerá estar blefando, mas que ninguém duvide das próximas cartadas desse grande centroavante.