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Coluna da semana: Noroeste, Copa Paulista e o novo Bauru Basket

Começando a falar da Copa Paulista e, claro, repercutindo as (boas) novidades do basquete. Texto publicado na ediçnao de 14 de maio de 2012 no jornal BOM DIA Bauru.

Copa Paulista pra quê?

De uma vez por todas: qual é a função da Copa Paulista no calendário do Noroeste? Agora que a gestão alvirruba está revitalizada, chegou a hora de refletir bastante. Afinal, vamos dar bagagem para os jovens ou contratar jogadores que serão testados para a montagem do elenco de 2013? É bom lembrar que a segunda opção nunca deu certo. Em ambas, não há pretensão de título.

Em 2011, o Norusca contratou, entre outros, o zagueiro Bruno Lopes, o meia-atacante Da Silva e os atacantes Renam, Daniel Grando e Anderson Cavalo – além de insistir no zagueiro Cris, no volante Tiago Ulisses e no meia Altair. Somente Daniel Grando ficou para a Série A-2 e foi um fiasco. Se fizer a mesma lista para os anos anteriores, o aproveitamento será o mesmo: baixíssimo.

Por enquanto, veio o jovem goleiro Walter, do XV de Jaú, com passagem pelo futebol paranaense – e provavelmente conhecido pelo técnico Amauri Knevitz. Que venham apostas jovens e pontuais. Nomes rodados, somente os comprovadamente úteis, como um Luciano Gigante.

O vice-presidente João Paulo Garcia falou em manutenção da base para formar-se uma espinha visando 2013. Mas já saíram Marcelinho e Everton Garroni – e outros deverão seguir rumo às divisões inferiores do Campeonato Brasileiro. Aí é que está: manter quem foi reserva (como Hélio, Kasado, Bruno Oliveira ou Roberto, entre outros), compensa? Melhor dar bagagem para a molecada. Pensar em Bira (que já renovou), Nicolas, Thiago Jr, Velicka, Leandro Oliveira e Diego, ok. Não muito mais do que isso, entre os que não foram gerados pelo clube. Entre os prata-da-casa, chegou a hora da verdade para Mizael, Giovanni Juninho – além de boa vitrine para Romarinho. E momento ideal para lançar como titulares, sem medo: o zagueiro Ruggieri, o lateral-esquerdo Pedro e o meia Nathan . Laboratório, só se for com jovens. O contrário disso é retrocesso.

Papo de basquete
Desde que o frigorífico Itabom anunciou sua saída do projeto Bauru Basket, sinceramente não temi que a cidade perdesse seu time de guerreiros. Em nenhum momento a diretoria vestiu-se de pessimismo – algo corriqueiro em outras temporadas. Nem o técnico Guerrinha precisou acionar um discurso mais alarmista. Dessa vez, o chororô deu lugar ao argumento. Com um ótimo produto em mãos – um carismático e raçudo time que briga por Bauru em nível internacional –, a certeza da continuidade veio assim que terminou a temporada.

Depois de um necessário obrigado à Itabom, seja bem-vinda, Paschoalotto. As marcas devem ser, sim, exaltadas, por acreditarem e darem sobrevida a quem emociona tanta gente e sabe como envolver a comunidade. O Bauru Basket é um patrimônio, seu fim jamais deveria ser especulado. Ainda bem que empresas da região entendem isso e se identificam com o projeto.

Agora começa um divertido período de sonhar com nomes de peso, rabiscar possíveis escalações, torcer pela permanência de uns e a chegada de outros. Os primeiros movimentos apontam para o pivô Drudi, de Franca, e o gringo Otis Polk, que esteve aqui na Liga das Américas defendendo o chileno Leones. Robert Day é o grande sonho de um posição 3 pontuador. Já a permanência de Jeff Agba, mais uma vez, aguarda leilão.

Mas é bom ir com calma, gente. A coletiva de anúncio do novo patrocinador falou em cascalho, time campeão, mas a grana disponível não será suficiente para trazer medalhões. Somente um, se vier – Day, por exemplo. A aposta será em norte-americanos que ganham em patamar menor em outros países latino-americanos ou brasileiros jovens, como um ala-armador que está disputando as semifinais do NBB – cuja negociação será oportunamente revelada.

Mais Bauru
Curioso o Palmeiras estar sediado em Bauru no futebol feminino e mandar jogos em Pederneiras… Difícil imaginar uma identificação, pensar em continuidade e eventual envolvimento do empresariado local. Enquanto isso, o Futsal da FIB rala na Liga Paulista – vai mal – e está na final da Copa TV TEM.

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Coluna da semana: análise da participação do Noroeste na Série A-2

Com atraso, mas sem caducar o texto, segue a coluna publicada na edição de 7 de maio de 2012 no jornal BOM DIA Bauru.

Balanço noroestino

O Noroeste já está de férias, pensando na Copa Paulista, mas vale aqui um balanço de despedida da Série A-2. O Norusca encerrou sua participação com 48% de aproveitamento dos pontos (Penapolense e Barbarense subiram com 53%, Atlético Sorocaba com 60% e São Bernardo com 63%). Pesou muito no insucesso noroestino o desempenho fora de casa (apenas 30%), mas sobretudo os pontos perdidos no estádio Alfredo de Castilho. A princípio, um aproveitamento de 64% dentro de casa parece bom, mas foram quatro empates e duas derrotas em Bauru, isto é, 14 pontos desperdiçados (cinco deles na fase final, que decretaram a permanência na segunda divisão).

Outro problema foi a bola na rede, lá e cá. O Noroeste fez poucos gols (35, média de 1,4 por jogo) e sofreu muitos (36), terminando com saldo negativo de um. O leitor atento irá apontar que a União Barbarense fez somente 33 e sofreu 32. Então, é possível conseguir o acesso com números tímidos. Sim, mas na hora da decisão, é preciso mais. Aí, o time de Santa Bárbara D’Oeste fez oito gols e sofreu quatro – enquanto o Norusca anotou míseros cinco a favor e tomou dez em sua meta. O que não tem erro é ser ofensivo: o Atlético Sorocaba terminou a competição com média de dois gols por partida e saldo positivo de 17.

Continuo achando que, não tivesse desacelerado na reta final da fase de classificação – apenas seis pontos nos últimos cinco jogos – o desfecho poderia ter sido outro. O time perdeu o embalo a partir dali.

Bilheteria
Excetuando os jogos contra Palmeiras e São Paulo (quando havia mais torcida visitante), a média de público do Noroeste no Paulistão 2011 foi de 1.177 pagantes. Na Série A-2 2012, muito mais gente: 1.905 por jogo. Se não chega a ser um resgate de noroestinos ou a formação de novos torcedores, é a prova de que a galera gosta do filé, paga ingresso pra ver time que, pelo menos, entra em campo com perspectiva de vitória. Prova disso é que, na 19ª rodada, quando o técnico Amauri Knevitz anunciou que escalaria reservas, deu a senha para pouca gente ir ao estádio – somente 834 pagantes e prejuízo de R$ 2.290 para o clube.

Por falar em grana, como custa caro uma partida de futebol! Em média, as despesas são de quase R$ 9,6 mil no Alfredão. Por tudo isso, de um faturamento bruto de bilheteria de exatos R$ 188.315, o Norusca teve uma renda líquida (descontados também os impostos) de R$ 53.879,06 – apenas 28% do montante inicial. Sinal de que catraca não salva as finanças de um clube. Por isso, a diretoria aposta corretamente na base. Se o volante França se destacar no Brasileirão pelo Coritiba a ponto de chamar a atenção de um clube europeu, pode ser um grande reforço para o cofre alvirrubro.

Papo de basquete
A festa na Panela de Pressão foi mesmo linda, apesar de aparentemente haver mais gente do que a capacidade do ginásio – o que é um perigo… Pena que a vitória não veio na abertura da série contra Brasília, pelas quartas do Novo Basquete Brasil. Por mais guerreiros que sejam os atletas do Itabom/Bauru, ficou bem difícil evitar o avanço dos atuais bicampeões [Atualizado: e não evitou; Brasília fechou em 3 a 0].

Sobre o afastamento de Douglas Nunes, foi o desfecho de uma relação que não era boa há tempos. Um jogador talentosíssimo cujo gênio forte e introspectivo não se encaixou no estilo família do grupo. Quando começou a ser preterido, não reagiu para mostrar serviço e reconquistar confiança. Seu jogo simplesmente murchou. Mas não é preciso execrar o rapaz, que prestou bons serviços – como aquele jogaço contra o Quimsa. Que seja feliz em outro time.

Eu, corredor
Ontem [domingo] venci mais uma etapa nessa nova vida de corredor. Mais uma prova de 5km. O trecho de subida até a Polícia Federal, “escalei” com dignidade. Sem caminhar um instante sequer, alternei o ritmo para chegar inteiro. Ótima sensação de dever cumprido, medalha no peito. Correr é muito bom.

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Coluna da semana: tchau, Norusca; até breve, Itabom?

A despedida do Noroeste na Série A-2 e a saída da Itabom no basquete são o tema do texto publicado na edição de 30 de abril de 2012 no jornal BOM DIA Bauru. Esqueci de colocar a errata das contas mal feitas na conta anterior… Enfim, o assunto Itabom merece mais aprofundamento, mas é feriado e ninguém é de ferro.

As lições da temporada

O ano de 2012 ainda não acabou, mas a temporada do Noroeste, pelo menos em relação a prioridade, já acabou.

Como era esperado, o Norusca não conseguiu vencer o São Bernardo no ABCD. Se dependesse dessa vitória para subir, já era. Mas despediu-se antes do sonho. Sobre a continuidade da comissão técnica, vale questionar, imaginar cenário melhor, mas não dá para chamar de incoerente. Pensar em continuidade, planejamento, vislumbrar um futuro melhor é louvável. O que não impede concluir que Amauri Knevitz poderia ter despertado um espírito mais vencedor no elenco. O discurso sempre foi conformista – e particularmente não me conformo com a escalação do time reserva na última rodada da primeira fase.
Para não voltar o velho papo do “laboratório”, que fique bem claro: a Copa Paulista precisa ser jogada por quem estiver em Bauru. Como sempre, servirá para a molecada correr, mostrar serviço, assim como aqueles que não encontrarem posição em uma das divisões do Brasileiro – ao contrário do volante França, negociando com o Coritiba. O que tem que ser diferente dos anos anteriores é não fazer contratações para essa competição. Se faltar gente para completar o elenco, que se recorra ao sub-20, ao sub-17…
Se desde 2005 não se disputa a Copinha pensando em título, que não seja em 2012. Se após os insucessos contra o Penapolense falaram em imitar o adversário, que assim seja. Montar um base. Luciano Gigante e Fio formam a dupla de ataque em Penápolis há um século. Se vai dar certo na elite, é outra história. Mas funcionou na caminhada até esse momento histórico.
Balanço 
Realmente foi uma boa campanha, a do Noroeste, ao pensar que a preparação começou atrasada. Entretanto, a partir do momento em que o acesso tornou-se uma realidade, que o nível técnico dos adversários não era nada assustador, vale sim pensar que poderia ter sido diferente. A torcida fez sua parte, viajou atrás do time, encheu o Alfredão. A estreia na segunda fase com vitória sugeria bom aproveitamento em casa, mas foi só aquela… Enfim, leite derramado, lições aprendidas, 2013 tem mais.
Pontos positivos 
É possível citar muitos nomes que foram bem na campanha noroestina na Série A-2. O goleiro Nicolas é de time grande. Marcelinho só precisa tirar a dúvida se só joga com a camisa alvirrubra – pois foi mal no Santo André na Série B. Everton Garroni fez falta na reta final.
França foi o pulmão da equipe, enquanto Juninho se destacou apenas pelo chute perigoso. Velicka, que tanto se acreditava fazer a diferença na armação das jogadas, só jogou bem naqueles 5 a 3 sobre o Red Bull. Leandro Oliveira, apesar da fama de pipoqueiro na reta final, mostrou qualidade na finalização. Romarinho é um diamante bruto, que ainda precisa de mais lapidação.
Papo de basquete 
A notícia da saída da Itabom para a próxima temporada do Bauru Basket não chega a ser surpreendente, mas é de se lamentar. Ninguém, entretanto, pode questionar o quanto o frigorífico de Itapuí ajudou o basquete bauruense. Termina um ciclo vitorioso, que gerou histórias maravilhosas. Quem viu de perto a rebodunk (o rebote seguido de enterrada) de Larry Taylor sobre Franca, ou  a cesta por trás da tabela há poucos dias, ou o crescimento do menino Gui, a mão certeira de Fischer, inúmeras partidas emocionantes, vitórias heroicas…
Todos esses momentos patrocinados pela Itabom, que pode pegar uma cota menor, retornar lá na frente quando o mercado melhorar ou, até mesmo, salvar a pátria se nenhum patrocinador master aparecer – mas essa é uma crença particular, prefiro mesmo que outros investidores se tornem guerreiros. O retorno é garantido, o garra e o carisma do time agregam muito à imagem de qualquer segmento.
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Coluna da semana: faça as contas, noroestino!

Atualizo (no dia 25/4) lá embaixo, porque queimei a língua e errei contas. As correções estão em bold abaixo das hipóteses equivocadas. Vou colocar errata na coluna do BOM DIA da próxima segunda.

Fiz todas as contas possíveis para o sonho do acesso noroestino. E comemoro com Larry sua naturalização. Confira o texto publicado na edição de 23 de abril de 2012 no jornal BOM DIA Bauru.

Ainda dá

O empate do Noroeste com o Penapolense no último sábado foi uma ducha de água fria, mas o baque não pode ter acordado no domingo. O momento é de acreditar. Afinal, um time que ainda depende apenas de si tem mais é que manter o otimismo, junto com sua torcida. E ainda conta com uma ajudinha do surpreendente time de Penápolis – essa é uma das possibilidades. Vejamos o que os resultados da penúltima rodada, na quarta-feira (Noroeste x Red Bull, Penapolense x São Bernardo), projetam para a decisão do próximo sábado (São Bernardo x Noroeste, Red Bull x Penapolense).

Hipótese 1
Noroeste vence, Penapolense vence ou empata com o São Bernardo (e o CAP sobe). No sábado: Norusca precisa apenas empatar com o Bernô para voltar à primeira divisão.

Hipótese 2
Noroeste vence, São Bernardo vence. No sábado: Alvirrubro precisa vencer o adversário direto para não depender de nada. Se empatarem, o Bernô sobe e o Noroeste torce para o Penapolense ser goleado pelo Red Bull para ascender pelo saldo de gols (na verdade, o Noroeste teria que torcer para o Penapolense perder por qualquer placar – se o Penapolense empatasse é que iria pensar em saldo).

Hipótese 3
Noroeste empata, São Bernardo vence (e sobe). No sábado: o Norusca tem que vencer e torcer para o Penapolense perder para o Red Bull – se o outro jogo terminar empatado, a decisão vai para o saldo de gols, isto é, o Noroeste tem que golear e torcer para o Penapolense ter sido goleado na quarta, pois a diferença de saldo entre eles, hoje, é de sete gols.

Hipótese 4
Noroeste empata, Penapolense vence ou empata com o São Bernardo (nos dois casos dessa combinação, o CAP sobe). No sábado: Alvirrubro garante vaga somente se vencer, pois o São Bernardo é beneficiado pelo empate.

Hipótese 5
Noroeste perde, Penapolense vence ou empata com São Bernardo. No sábado: se o Norusca empatar, está fora. Tem que vencer e torcer por empate ou derrota do Red Bull, que entra na briga. Se ambos vencerem, vai para o saldo de gols.

Hipótese 6
Noroeste perde, São Bernardo ganha (é o que aconteceu na quarta, 25/4): com uma rodada de antecedência, Bernô e Penapolense classificam-se para a Série A-1 (o Red Bull está na briga, tem que vencer o Penapolense por quatro gols de diferença – o Norusca tem que torcer por isso e ainda vencer o São Bernardo por cinco ou mais!!!).

Cardápio do sofredor
Ufa, quanta conta. Se estiver desconfiado que jornalista não sabe fazê-las, pode pegar a caneta e rabiscar cada hipótese (rs) (me ferrei). Parece precipitado, muitos dirão para esperar a quinta-feira chegar. Mas recorte esta coluna e a tenha como cardápio da emoção durante a rodada de quarta, roendo as unhas com cada possibilidade – e acabando com o resto delas no sábado. Garanto que vai ser divertido. Porque, no futebol, sofrer é sinônimo de diversão…

Resumindo…
… o Penapolense precisa de apenas um empate nessa quarta-feira para entrar no mapa da elite do futebol paulista. E começar a se mexer para tornar o estádio Tenente Carriço apto a receber jogos da primeira divisão.

Papo de basquete
Talvez esteja no Diário Oficial da União de hoje. Se não estiver, ainda esta semana. Enfim, o estadunidense Larry James Taylor Junior é brasileiro de fato. Ele nasceu em Chicago, mas se perguntarem onde nasceu sua versão brasileira, dirá com orgulho: BAURU. Portanto, fica a sugestão para o Alinenígena aterrissar na Câmara Municipal para receber o título de cidadão bauruense.

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Coluna da semana: Noroeste não pode mais errar

Nem tudo está perdido, mas o Norusca não tem mais o direito de errar… Confira o texto publicado na edição de 16 de abril de 2012 no jornal BOM DIA Bauru, que também fala do bom início do Itabom/Bauru nas oitavas do NBB4.

Terra arrasada?

Não, ainda não. O termo é o treinador do Noroeste, Amauri Knevitz, ao raciocinar que “quando ganha, nem tudo está certo, quando perde, nem tudo está errado, não é terra arrasada”. O problema é que, depois da derrota de ontem, o Noroeste não pode errar mais. A goleada sofrida em Penápolis surpreendeu o mais pessimista dos alvirrubros. Mas há tempo de corrigir esse trajeto.

Vice-líder, o Norusca ainda depende só de si. Se vencer Penapolense e Red Bull, os dois próximos jogos no Alfredão, fica perto da vaga. Mas é bom não comemorar dez pontos como o número do acesso. A nota de corte segura para a classificação para a Série A-1 é de 11 pontos. Quem chegar a essa pontuação não será alcançado pelo terceiro colocado. Já com dez, o passaporte para a elite pode ser decidido no saldo de gols — e é aí que a derrota de ontem ganha um peso desastroso no sonho noroestino.

Então, duas vitórias em casa e um empate com o São Bernardo, na última rodada: essa é a conta segura. Mas será preciso correr dobrado para alcançá-la. Um vacilo jogando em Bauru e adeus Paulistão.

Caminho mais fácil
Entre as combinações de resultados que recolocam o Noroeste na elite, essa é a melhor: se vencer os dois jogos no Alfredo de Castilho e o Penapolense ganhar do São Bernardo, em Penápolis, na penúltima rodada, os dois chegam a dez pontos e não podem mais ser alcançados. Essa é minha aposta – ou esperança…

Dúvida
Afinal de contas, é “o” Penapolense ou “a” Penapolense? Partindo do princípio que é o Clube Atlético Penapolense, é no masculino. Mas a Sociedade Esportiva Palmeiras é “o” Palmeiras… A maioria da crônica bauruense fala “a”, a imprensa de Penápolis diz “o”. Enfim, isso não vai mudar o preço do dólar, até porque o próprio site oficial do time não se decide – usa os dois gêneros em textos distintos – e também porque os torcedores preferem chamar de CAP ou Pantera.

Camisa 9
Se Zé Carlos foi decisivo em 2010, o Noroeste sofre este ano na posição de centroavante. Boka, Roberto, Diego… Ninguém se firmou. Mas daí colocar Nena de titular, só porque fez o gol salvador na rodada anterior? É notório que se trata de um atacante limitado. Tomara que volte a queimar a língua de todos. Se uma façanha dessa acontecer, que construam dois bustos na Vila Pacífico: para o artilheiro improvável e para o treinador que insistiu nele! Mas prefiro que Knevitz escale dois velocistas no ataque e deixe a opção de um trombador para o segundo tempo, se necessário.

Papo de basquete
Tudo leva a crer que o Itabom/Bauru fecha a série contra a Liga Sorocabana na próxima sexta-feira, em 3 a 0, depois abrir esse confronto das oitavas do NBB vencendo fora de casa. Após semanas de contusões, longas viagens, e desgaste (físico e emocional), o time volta aos trilho na hora certa. Se Larry Taylor e Jeff Agba estão jogando no limite de suas forças, Fischer e Pilar voltam inteiros e logo estarão no ritmo dos colegas. A ótima notícia é a boa fase de Gaúcho, o que melhora o revezamento na ala. Sem contar o trio de “moleques maduros”: Gui, Luquinha e Andrezão são a maior prova do potencial do projeto Bauru Basket. Os elogios da imprensa especializada a eles se multiplicam.

Premiado
Anote aí: Gui vai concorrer a pelo menos dois prêmios ao final da temporada: melhor jogador jovem e atleta que mais se desenvolveu – troféu que Andrezão também merece disputar.

Necessário
A relação Douglas Nunes/Bauru, hoje, não é das melhores. Marrento, quando ele está invocado em quadra, os pontos se multiplicam. Introspectivo, quando não protagoniza jogadas, murcha… No último sábado, jogou apenas 19 minutos e anotou apenas três pontos. É preciso uma conversa franca entre as partes para extrair o melhor desse jogador nessa reta final do NBB.