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Coluna da semana traz retrospecto do Noroeste na Copa Paulista

Confira o desempenho histórico noroestino no texto publicado na edição de 2 de julho de 2012 no jornal BOM DIA Bauru.

Em busca da 3ª fase

A estreia do Noroeste em mais uma Copa Paulista está chegando. Mais duas semanas de preparação e pronto, começa mais uma incógnita: o Norusca entra para vencer ou para experimentar? O retrospecto diz que o clube não costuma ir para as cabeças, nem consegue aproveitar muitas peças… Em 11 edições disputadas, um título (em 2005) e uma semifinal (2001). Nas demais participações, nunca passou da segunda fase. Como manteve a base que disputou a última Série A-2 – e afirma que a preparação para 2013 já começou –, o time de Bauru precisa vencer esse tabu de pelo menos voltar à terceira fase da competição. O ideal, porém, seria brigar pelo título.

O desempenho histórico alvirrubro na Copinha não é animador, mas pode servir ao técnico Amauri Kenvitz como fator de motivação, para instigar seus jogadores. Desde 1999 (não houve a edição de 2000 e o Norusca não disputou em 2006), foram 177 jogos disputados, 69 vitórias, 50 empates e 58 derrotas – aproveitamento de 48% dos pontos. O Noroeste marcou 239 gols (1,35 por jogo) e sofreu 230.

Que a edição passada não sirva de referência. O Alvirrubro, comandado por Jorge Saran, até fez uma boa primeira fase, terminando em terceiro em seu grupo (60% de aproveitamento). Na segunda, desandou: três empates e três derrotas, nove gols sofridos em seis confrontos e lanterna da chave. Em todo o campeonato, o ataque não funcionou: somente 20 gols em 22 partidas, menos de um por jogo… Daquele elenco, pouco foi aproveitado: o goleiro Nicolas, o zagueiro Marcelinho e os volantes Betinho, Juninho e França foram figuras constantes na segundona paulista, fazendo companhia para mais de uma dezena de reforços.

Sem treinador tampão e com jogadores testados e aprovados (Nicolas, Oliveira, Velicka e Leandro Oliveira), além da boa expectativa sobre o goleador Fernando Russi, chegou a hora de avançar mais na Copinha e levar resultados concretos para o semestre seguinte.

Time-base
Pelos treinamentos, Knevitz está inclinado a repetir o esquema bastante usado na Série A-2, que muitos confundem como sendo com três volantes. É que Juninho é cabeça-de-área de ofício, mas atua com o treinador na meia. Kasado e Johnnattan atuarão na contenção e Juninho irá armar com Velicka. Assim, Leandro Oliveira será adiantado para jogar na frente ao lado de Fernando Russi.

O time que deverá iniciar a Copinha: Nicolas; Bira, Oliveira, Lima e Ralph; Kasado, Johnnattan, Juninho e Velicka; Leandro Oliveira e Fernando Russi.

Acabou
O time feminino do Palmeiras se despediu de Bauru com derrota para a Ferroviária. Falta só uma rodada jogando fora e o clube termina sua participação no Paulista. Aí, terá um balanço bastante negativo para avaliar a continuidade do “projeto”. Foi uma das empreitadas mais desastrosas registradas na cidade nos últimos anos. Que fique o reconhecimento ao espírito guerreiro das meninas, que se desdobraram sem ter as condições ideais para executarem seu trabalho.

Papo de basquete
Amanhã começa a temporada 2012/2013 do Paschoalotto/Bauru Basket. Os atletas se apresentam para iniciar a preparação para o Campeonato Paulista – antes, o Jogos Regionais. Ainda em busca de um pivô (o diretor Vitinho Jacob anunciou no Facebook que a negociação com Guillermo Araujo não avançou) para fechar o elenco, o time parte com o trunfo de ter mantido a base.

Larry cantou
Visivelmente nervoso, com a boca dura, mas cantou o Hino Nacional. A coluna esteve na estreia de Larry Taylor na seleção brasileira, em São Carlos, na última semana. Ele confessou ansiedade, não rendeu tudo o que pode, mas cativou a todos, como era esperado. O técnico Rubén Magnano deverá divulgar a lista definitiva para a Olimpíada até o dia 11. Boa sorte ao Alienígena.

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Coluna da semana comenta a Uefa Euro 2012

Com poucas novidades no Norusca e no Bauru Basket, lá vamos nós dar uma cornetada na Euro. Confira o texto publicado na edição de 18 de junho de 2012 no jornal BOM DIA Bauru.

Sobre a Euro

O Noroeste precisa começar a jogar logo. Já não há muito o que falar. A montagem do elenco estacionou, os jogos preparatórios pouco revelaram… Então, vamos aproveitar a abrangência que o nome da coluna oferece e lançar o olhar sobre a Eurocopa, que está na reta final de sua fase de grupos.

Acho que já disse por aqui, nunca morri de amores pelo futebol europeu. Uma partida da Série B me diverte mais. O que destoa por lá – e enche os olhos da molecada – são três clubes italianos, quatro ingleses, os dois poderosos espanhóis, o alemão de Munique e não muito mais do que isso. Aí sim temos a nata se enfrentando na Champions League, cheia de talentos sul-americanos e africanos, diga-se.

Na Euro, não tem Messi nem Drogba e as feras estão espalhadas. Ibrahimovic tem que se virar entre os perebas suecos. A badalada Espanha tem que se contentar com Fernando Torres no ataque. A Inglaterra não joga nem rascunho da qualidade do futebol praticado em sua liga. Claro que tem uma pitada de mau humor nas minhas letras, não posso ignorar a qualidade da Fúria, tampouco a objetividade alemã. A Rússia também teve seus lampejos de talento, apesar de ter voltado pra Moscou. Mas a Holanda… Já diria Dadá Maravilha que é feio não fazer gol. Os laranjas criam, ciscam, mas a rede pouco balança.

Cada vez mais me convenço de que não vale a pena discutir sobre futebol bonito, espetáculo, arte… O que interessa é que o jogo divirta seu espectador. Por isso, o fator emoção é o que tem mais peso hoje. E por isso o Brasileirão é o melhor dos campeonatos, pois há imprevisibilidade, zebras, viradas, alternância de liderança. Por isso também a Euro passa no meu crivo. Mas não há como um torneio curto e eliminatório não ser divertido.

E a competição do Velho Mundo também serve como reflexão. Será que teremos arenas tão bonitas em 2014? Não consigo imaginar o remendado Beira-Rio tão reluzente quando o estádio de Varsóvia… Perceba, estou elogiando a pontualidade, porque aqui vai ter buraco sendo maquiado na véspera. Na Ucrânia e na Polônia também sobrarão elefantes brancos, o que é uma pena. Fifa e Uefa deveriam ser inteligentes ao escolher países-sedes repletos de bons estádios que exigissem poucas adaptações. Mas só pensam no impacto econômico de grandes empreitadas em países em desenvolvimento.

Portanto, no campo ou fora dele, lá como cá, tudo igual. Sobra emoção e vontade no campo e muita irresponsabilidade fora dele. Queria puxar a sardinha no desempate, dizer que por aqui não há intolerância, manifestações racistas de grupos de torcedores, como as que têm nos assustado mais uma vez nesta Euro, mas as arquibancadas verde-amarelas também têm seus males e não são poucos. Pior: se lá a violência tem  (injustificável e horroroso) argumento, por aqui é gratuita, enrolada num baseado.

Norusca devendo
Está escrito na Lei Pelé que as agremiações esportivas têm que publicar seus balanços financeiros do ano anterior até o último dia útil do mês de abril. Pois o Noroeste não cumpriu. O clube informou à coluna que deve disponibilizar a informação nos próximos dias. Vale lembrar que as contas geraram acalorada discussão numa reunião do Conselho Deliberativo, em fevereiro. É grande a curiosidade se aumentou ou diminuiu a dívida com a família Garcia (eram R$ 12,2 milhões em dezembro de 2010).

Papo de basquete
A torcida está apreensiva, pois o mercado do basquete esquentou e as novidades em Bauru são poucas. É que a euforia do efeito Paschoalotto tomou conta de alguns. Outros, mais sensatos, têm a real noção: não está chovendo dinheiro e não será montado um supertime. Será um elenco forte, claro, mas principalmente pela manutenção da base. E mais: para a próxima temporada, talvez sonhar com títulos seja demais. Chegar à final do Paulista e entre os quatro do NBB já seria um grande feito do projeto. Um passo de cada vez.

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Coluna da semana: entrevista com Rubén Magnano, técnico da Seleção Brasileira de basquete masculino

Depois de breve problema na hospedagem e uma virose, voltando a canhotar. A seguir, a entrevista exclusiva com Rubén Magnano, publicada na edição de 13 de junho de 2012 no jornal BOM DIA Bauru.

Fala, Magnano

Somente uma vez este espaço, predominantemente voltado para o futebol, pediu licença para falar só de basquete. Pois chegou a segunda. Afinal, não é todo dia que se fala com um campeão olímpico: Rubén Magnano, medalha de ouro treinando a Argentina, em 2004, e hoje técnico da Seleção Brasileira de basquete masculino. A coluna ouviu o comandante às vésperas da apresentação dos jogadores – a preparação para a Olimpíada começa hoje, em São Paulo. Conforme contei aqui, estou escrevendo a biografia de Larry Taylor e Magnano contribuiu com precioso depoimento sobre o novo armador brasileiro. O papo rendeu aspas que reproduzo a seguir – sobre o Alienígena rumo a Londres e também a participação de Ricardo Fischer, agora jogador do Bauru Basket, no período de treinamentos.

Larry em Londres
“Tem que trabalhar, ganhar sua vaga. Agora, tenho que ver como ele se encaixa nesse novo processo de convocação, esse novo trabalho, e avaliar isso. Acho que vai dar certo, ele tem boa condição, boa mentalidade. Vamos treinar e vamos ver.”

Estilo de jogo
“Eu não vou tirar a natureza de jogo do Larry. Ele tem que continuar jogando com naturalidade e tranquilidade, entendendo que o ímpeto ofensivo é importante, mas que o aspecto solidário do jogo é muito importante. Saber basicamente que um time nacional não é um clube. Acho que ele vai conseguir fazer isso, pois é muito inteligente, tem boa cabeça. Devo fazer minha avaliação, não é a mesma coisa jogar no clube e na seleção, pela responsabilidade, pela pressão, tudo isso vou avaliar e tomar uma decisão.”

Menos tempo em quadra
“Geralmente, um atleta acostumado a ser pontuador em seu clube não tem a mesma quantidade de arremessos, por exemplo, que tem no time. Nem tantos minutos de jogo. A ideia é que ele, na quantidade de tempo em que estiver em quadra, produza cem por cento de tudo o que faz defensiva e ofensivamente.”

Alienígena na ala
“Acho que ele pode atuar na ala, apesar de não ter tanta estatura. Mas pela força que tem, pelo arremesso, poderia fazer a posição dois eventualmente, sem dúvida. Taticamente, há muitas variáveis que posso usar. Essa é uma possibilidade.”

Gente boa
“Quando ele trabalhou comigo, na preparação para o Pré-olímpico, sem dúvida ele fez o que pedi. Aí, conheci mais de perto o Larry como indivíduo, como jogador. E fiquei impressionado com a qualidade de pessoa que ele é.”

Ricardo Fischer
“Esse garoto ganhou essa oportunidade de ser convidado para treinar com a Seleção adulta pelo seu trabalho. Pelo que vi durante a Liga, pela conversa que tive com Régis Marrelli. Minha ideia é que ele viva essa experiência para ver em que nível chegará em relação a atletas de sua posição. Com certeza, se for inteligente, vai fazer uma avaliação de onde se encontra. Por isso convoco jovens para trabalhar conosco.”

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Coluna da semana: Noroeste precisa de atacante novo para a Copa Paulista

Esta é a opinião que defendo no texto publicado na edição de 28 de maio de 2012 no jornal BOM DIA Bauru.

Falta ataque

O primeiro treino coletivo da preparação do Noroeste para a Copa Paulista mostrou um bom rascunho do time titular: Nicolas; Mizael, Oliveira, Hélio e Giovanni; Kasado, Juninho, Velicka e Leandro Oliveira; Daniel Grando e Roberto. Avaliando cada setor do campo, é possível medir a força noroestina – nada definitivo, apenas um exercício para imaginar até onde pode chegar esse time na Copinha.

Goleiro, ok. Nicolas foi um dos melhores jogadores na campanha da Série A-2. Tem tudo para fazer longa carreira em Alfredo de Castilho e entrar para a história do clube. A linha defensiva ainda não parece a definitiva. Mizael deverá dar lugar a Bira, que renovou contrato e é mais experiente – não foi brilhante na A-2, mas também não comprometeu. A manutenção de Oliveira no elenco foi a grande cartada alvirrubra, mas, pelo currículo, seu parceiro deverá ser Lima, apresentado na última sexta. Será uma zaga experiente, o que é uma vantagem contra jovens atacantes que costumam povoar a Copinha. Já a lateral-esquerda deve ter boa disputa. Giovanni, a eterna promessa, tem mais uma chance, mas Ralph não chegou apenas para compor elenco. Há a opção da joia noroestina atuar no meio-campo.

Na faixa central, Kasado, pouco aproveitado no primeiro semestre, deverá dominar a camisa 5 com a saída de Betinho. Juninho segue, mas precisa incrementar seu jogo, não ser apenas o homem do chute perigoso. Velicka e Leandro Oliveira atuarão pela primeira vez lado a lado na armação. Na luta pelo acesso, quando Velicka foi para o meio, empurrou Leandro para o ataque. Essa formação clássica, um armador de cada lado, um destro e um canhoto, pode fazer estrago em muitos jogos.

O problema está no ataque. Mesmo com os passes que deverão chegar redondos, falta qualidade na frente. Daniel Grando ainda não justificou sua contratação, depois de um ano no clube. Roberto até balançou as redes, mas não conseguiu se firmar com camisa 9, mesmo concorrendo com o irregular Boka e com o fraco Nena. Com isso, é provável que os meias do elenco ganhem vaga no ataque, principalmente Romarinho – o recém-contratado Lauro corre por fora. O menino Lucas, depois de anunciado como craque por Jorge Saran, segue uma incógnita. Garotos do sub-20? Mariano e Vitor Hugo querem outra oportunidade.

Não me animo muito com reforços para a Copa Paulista, mas no ataque tenho que fugir à regra. Falta chegar um nome rodado para gerenciar a área adversária. Não vai ser fácil achar, a margem de erro é grande, basta lembrar a decepção que foi Anderson Cavalo por aqui. Mas será preciso encontrar para equilibrar o time, que está bem armado nos outros setores do campo e pode lutar pelo título.

Onde está Betinho?
O fraco lateral-direito Betinho se reiventou. Tornou-se um volante de ótimo passe e boa chegada ao ataque. Por isso mesmo, deve ter chamado a atenção no mercado da bola. Mas o combinado não é caro. Seu compromisso com o Noroeste vai até 30 de junho. Se tem proposta melhor, que sente para conversar.

No aguardo
O atacante guatemalteco Henry Lopez é outro que está com o contrato por vencer e ainda não sabe se continua no clube. Ele fez apenas uma partida no profissional, naquele desastroso jogo contra o União São João, mas não agradou. O jovem está em Bauru aguardando o desfecho. Enquanto isso, a seleção da Guatemala se prepara para a fase decisiva das eliminatórias para a Copa de 2014, que começa em junho. Herói do sub-20, ele não compõe o elenco principal.

Papo de basquete
O desmanche do elenco de Franca vai mexer bastante com o mercado basqueteiro. Se o pivô Drudi já negocia com o Bauru Basket, há outros dois nomes que cairiam bem aqui, para agregar experiência ao elenco (Fernando Penna e Ricardo Probst) e alcançar aquele nível que sempre falta em um playoff decisivo. Aproveitando: fantástica a classificação de São José para a final do NBB. E que maturidade de Ricardo Fischer em quadra… Vem pra Bauru, rapaz!

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Coluna da semana: o desafio de Knevitz na Copinha

No texto publicado na edição de 21 de maio de 2012 no jornal BOM DIA Bauru, falo da pretensão de Kenvitz com a Copa Paulista e anuncio que a história de Larry Taylor vai virar livro.

Anotado, Knevitz

Na última coluna questionei, pela enésima vez, o que o Noroeste pretende com a Copa Paulista. Até o ano passado, essa competição nunca havia servido como oportunidade para os jogadores da base. Em 2011, finalmente deram chance para muitos garotos, que foram mesclados com contratações equivocadas. A evolução natural seria priorizar a molecada, mas foi dado um passo para trás. Ou não. Depende do quanto a frase a seguir, do treinador Amauri Knevitz, será levada à risca: “A Série A-2 2013 já começou”.

Está anotado, Knevitz. Vejamos quantos jogadores desta Copa Paulista estarão no time titular na próxima Série A-2. Historicamente, o aproveitamento é baixíssimo. O que apoia o argumento do técnico alvirrubro é que, se não houver mais negociações, sete jogadores que foram titulares em boa parte da recente campanha seguem no elenco: Nicolas, Bira, Oliveira, Betinho, Juninho, Velicka e Leandro Oliveira. Então, a base começa forte.

A torcida é para que dê certo, mas não custa trazer à memória que o que vem pela frente é um desafio inédito. Se o Norusca estrear ano que vem com boa parte do elenco atual, será uma grande façanha.

Ônus da escolha
Testar jogadores desobrigaria o Noroeste a lutar pelo título da Copa Paulista. Encarar como preparação e manter boa parte de um plantel que quase subiu para a elite estadual significa favoritismo na Copinha. É o ônus da escolha de Knevitz. A torcida vai cobrar resultado. E com razão.

Grana no futuro
Talvez não haja tanto empenho noroestino em escalar jogadores da base na Copa Paulista porque foi encontrada uma outra forma de colocá-los na vitrine. Há atletas no Grêmio, no Fluminense, no Atlético Mineiro. Até jovem fazendo testes no Ajax, da Holanda. Se vingarem nesses clubes e forem negociados, o Noroeste leva boa grana. O mesmo vale para o volante França, emprestado para o Coritiba e já escalado com titular. Vai que estoura e atravessa a fronteira… Já o atacante Diego, também na Série A do Brasileiro (emprestado ao Bahia), terá um caminho mais longo. Enquanto apenas treina com o time principal, ele irá atuar pelo time sub-23 do clube de Salvador.

Marketing
Muito criticado nos últimos anos por ações ora mirabolantes, ora simplórias, todas sem impacto significativo, o marketing noroestino tem agora um bom exemplo para se espelhar. A campanha “Basquete: Paixão de Bauru”, com hotsite e inserções de mídia bem elaborados, tem colhido bons frutos. O vídeo que aborda o aprendizado do Hino Nacional pelo agora brasileiro Larry Taylor já se aproxima das 5 mil visualizações. O Bauru Basket leva tanta gente na Panela de Pressão quanto o Noroeste no Alfredão. E a loteria ‘É Gol’ definitivamente não decola. O Alvirrubro arrecadou, até agora, míseros R$ 2.748.

À espera de um milagrão
O trocadilho está na boca do povo e é mesmo muito bom – e realista. A pista de atletismo que será construída do estádio Milagrão para os Jogos Abertos está sob alerta. Vai dar tempo? Pode ser que sim, mas no esquema Panela de Pressão: com muito improviso, na base da maquiagem. E já disse isso antes: será questão de tempo para ser mal vigiado, subutilizado e virar sucata – um desperdício de milhões. Por isso defendo que o orçamento da Semel deveria contemplar Noroeste e Bauru Basket. O dinheiro seria melhor gasto e traria mais visibilidade para a cidade. Porque os Jogos Abertos são insignificantes para a grande imprensa.

Papo de basquete
Nesta segunda, o jovem Guilherme Deodato se apresenta à Seleção Brasileira de basquete que disputará o Sul-Americano. Larry Taylor, nosso gringo brasuca, vai rapidinho aos Estados Unidos abraçar a família antes de se juntar ao selecionado principal, de olho na Olimpíada. Que ótima fase do basquete bauruense! O Alienígena, aliás, será biografado por este jornalista. Já colhi longo depoimento do armador, gente ligada a sua história também vai contribuir e o capítulo final do livro será a participação em Londres.