No início de julho, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, deu a solução mais prática para os campeonatos estaduais deixarem de atrapalhar o calendário do futebol brasileiro. Em resumo, ele defende a ampliação do Brasileirão e os estaduais serem disputados pelos grandes por seus jovens e aspirantes — acrescentaria reservas que precisam de ritmo de jogo, como o segundo goleiro. Essa e outras ponderações estão no comentário do vídeo abaixo.
Está difícil de decolar este ano no Cartola… Parece que foi criada uma barreira dos 50 pontos! E eu que estava acostumado a ficar entre os primeiros nas ligas particulares de que participo, estou frequentando o pelotão intermediário. Mas assim como o Santos do Muricy vai se dedicar agora só ao Brasileirão e dar uma mexida boa no campeonato, o Canhota 10 também vai fazer barulho. Aguarde. Por enquanto, só lamentos. Achei que o Flamengo iria passear sobre a molecada reserva do Peixe e perdi minhas fichas… Tenho acertado pelo menos um cara que faz gol, mas nem com o tento o rapaz estica sua pontuação (né, Wellington Paulista?!).
Com isso, fiquei estacionado nas ligas:
• 17º na Canhota 10 (era 18º)
• mantive a 23ª posição na Bauru Basquete Team
• 31º na Bauru 2012 (35º)
Abaixo, a escalação. Pelo menos a grana está boa. Vou torrar tudo na rodada 6, força máxima!
Nunca comecei tão mal o Cartola… Também nunca fui fenômeno de ficar pontuando acima de 100 por rodada, mas abaixo de 50… Tá osso. Depois de esquecer de arrumar o time na segunda rodada, o da terceira montei a 10 minutos do fechamento do mercado. Vamos deixar de desleixo e caprichar na próxima jornada!
Pelas manifestações nas redes sociais, não fui o único a me decepcionar com o desempenho do corintiano Cássio no gol. E parece que Dátolo e Rodolfo não entraram em campo, mas jogaram (e nada pontuaram!). Não fosse o coxa-branca Lincoln e o cruz-maltino Alecsandro, teria sido bem pior.
Precisa me desprender dessa mania de escalar mandantes e também parar de economizar cartoletas. Abaixo, mais um pífio desempenho.
Começou o Brasileirão, então, volta o vício (dos bons) do Cartola FC, o fantasy game do Sportv que mexe com milhões de boleiros. Ano passado comecei a postar minhas escalações, meus desempenhos, mas desacelerei porque dois textos por rodada exigem fôlego. Pois bem: farei somente um por rodada, de preferência repercutindo o resultado.
Resolvi estrear gastando pouca grana, pensando em capitalizar. E deu certo: saltei para 122 cartoletas. Nesse ritmo, logo poderei comprar medalhões como Neymar ou Leandro Damião sem dó do bolso virtual.
O desempenho foi fraco, mas primeira rodada é sempre uma incógnita. Quando as forças estiverem mais evidentes, aí que a coisa vai ficar divertida.
Texto publicado na edição de 28 de novembro de 2011 no jornal BOM DIA BAURU
Abordo a emocionante reta final do Brasileirão – defendendo os pontos corridos -, o silêncio noroestino e a invencibilidade do Itabom/Bauru. Boa leitura!
É o futebol brasileiro!
Engraçado eu pegar emprestado uma frase justamente de Galvão Bueno, ferrenho defensor do mata-mata. Mas que bom é o futebol brasileiro com pontos corridos! Que rodada foi essa de ontem… Já não sei quantas vezes escrevi defendendo esse sistema de disputa, então, não vou me alongar nesse tema. Já está mais do que provada sua eficiência, inclusive mercadologicamente: por reter a atenção do torcedor jogo a jogo, o número de compradores de pacote pay-per-view dobrou nos últimos dois anos, por exemplo.
Essa discussão leva a outra: o nível técnico do Brasileirão. Os mau humorados dizem que muitos times disputando o título significa nivelamento por baixo. Quando o São Paulo disparava na frente há quatro anos, diziam que não tinha adversários, eram todos fracos… Isto é, a ordem é a crítica gratuita.
Até aceito o argumento de um amigo que pede para não confundirmos qualidade com emoção – que há de sobra! Mas o que o torcedor mais quer, senão se emocionar? Só que não consigo ver, além de Barcelona e outros três gigantes europeus, um jogo tão melhor do que o que é disputado aqui.
Para fechar: mesmo na Série B, que teve a Portuguesa campeã por antecipação, torcedores ficaram sem fôlego até a última rodada, pela briga por vaga na elite. Vida longa aos pontos corridos!
Vai dar Timão
O Palmeiras vai dar a vida em campo para evitar o pentacampeonato brasileiro do Corinthians – que ultrapassaria o rival, considerando as taças disputadas desde 1971. Só que a diferença de qualidade é tanta que empatar já seria uma façanha alviverde. E o empate basta para o Timão levar a taça.
Pode dar zebra? Pode. Mas o Alvinegro, mesmo perdendo, ainda conta com o empate ou derrota do Vasco, que enfrenta o Flamengo, que precisa somente empatar para se garantir na Libertadores. E os rubro-negros, a exemplo dos palmeirenses, darão a vida em campo, com a diferença de que têm mais qualidade do que o time de Felipão. Podem comprar o chope, corintianos.
Bolso vazio
A coluna apurou que até o fim da última semana, os funcionários do Noroeste ainda estavam com salários atrasados. O clube vive um momento silencioso, estão todos apreensivos e cheios de interrogações. A ansiedade é grande para que chegue logo quinta-feira, dia da reapresentação do elenco. Virá um pacotão de novidades? Novo treinador, reforços… Não duvido – e isso é só um palpite – que o diretor Beto Souza reassuma seu cargo, em consideração à família Garcia nesse momento conturbado. Só resta esperar, que é o que mais os noroestinos têm feito.
Papo de basquete
Parecia jogo de playoff. O ginásio da Luso tremeu mais uma vez – como a torcida joga junto! A vitória do último sábado (sobre São José) valeu ao Itabom/Bauru a condição de único invicto no Novo Basquete Brasil. Valeu também para mostrar que o entusiasmo com o ala Nathan Thomas tem que ser dosado. Depois de boa estreia contra Joinville, ele zerou em pontos, mas foi importante na defesa (cinco rebotes e um roubada de bola). Além disso, já pode ser considerado o sexto-homem (jogador mais minutos em quadra depois dos titulares).
O norte-americano comentou à coluna seu último desempenho. “Meu impacto no jogo era mais necessário defensivamente, pegando rebotes e na marcação. Esse é o meu papel agora e qualquer ponto que eu fizer será como um bônus!”, disse o empolgado jogador, que já caiu nas graças da torcida por seu carisma e dedicação ao time – basta observá-lo torcendo quando está no banco ou como vibra a cada bola recuperada.