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Boa Esporte segue sua gangorra na Série B

Tricolor perdeu para o Paraná Clube na abertura do returno

Prepare o coração, torcedor boveta. Será sufoco até o fim. Como já disse neste espaço, uma vitória na concorrida Série B é subir de elevador. Uma derrota é queda livre… Ao perder para o Paraná Clube, pela 20ª rodada, o Boa Esporte estacionou na 13ª posição, sete pontos atrás do G-4 e apenas três acima da zona do rebaixamento.

O Tricolor não se acanhou, atacou bastante, mas o time paranista foi eficiente nas poucas vezes que subiu ao ataque. Escalado num 4-4-2 que variava para o 4-5-1 (com os recuos de Ramon), o Boa segue desfalcado do lateral-direito Jackson. Marcelinho tem sido escalado improvisasdo no setor. E Waldison, depois de dois pênaltis perdidos, foi parar no banco.

Uma curiosidade, apra quem não viu. Na camisa do time, sem patrocinador master, estava escrita a frase “Venha para Varginha”. Mais um sinal da proximidade da diretoria com a prefeitura da terra do ET. E novamente o prefeito Eduardo Corujinha viajou com a delegação e atuou como médico da equipe. Ah! Teve telão de novo na praça do ET, no palco da concha acústica.

O próximo desafio da Coruja é sábado, em Varginha, contra o São Caetano.

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Boa empata com a Ponte: não adianta culpar árbitro

Treinador Nedo Xavier reclamou sem razão

O Boa ia conseguindo uma vitória importantíssima sobre a Ponte Preta, pela 17ª rodada da Série B, mas o gol de falta de Mancuso, aos 39 do segundo tempo, estacionou o time na 13ª posição, com 23 pontos – a vitória o deixaria em sétimo. O árbitro Wagner Reway realmente teve um desempenho ruim, mas quem tem mais razões de reclamar é a Macaca.

O treinador Nedo Xavier, entretanto, creditou o empate à atuação do árbitro. “Foi uma falta absurda que o árbitro viu e acabou saindo o gol deles. Pode passar o lance 300 vezes na televisão que não foi. Ele mesmo falou com o Thiago que ele chutou muito forte a bola, e talvez ele tenha imaginado que pegou no atleta, mas não pegou, e por causa de um erro, não conquistamos uma vitória, infelizmente”, afirmou à Gazeta Press após a partida. Acho que o treinador não precisará ver 300 vezes que o pênalti (desperdiçado) a favor do Tricolor não existiu e que o gol de Jehimy foi irregular – o camisa 9 estava impedido, como você pode conferir na imagem abaixo.

Momento do passe: Jheimy à frente da zaga e da linha da bola

Tampouco o Boa foi superior à Ponte em campo, como Nedo também afirmou. No máximo, é aceitável dizer que foi lá e cá. Boas chances foram criadas por ambos os times e cada um teve um lance capital – o pênalti boveta e uma bola do ataque alvinegro que Pablo tirou em cima da linha.

O poder de fogo do time mineiro vai se definindo jogo a jogo: é capaz de ser um visitante indigesto, mas ainda não se impõe em casa com propriedade – exceção feita ao banho de bola que deu no Sport, na 15ª rodada.

A verdade é que, enquanto sonha com o acesso, o Boa vai fugindo do fantasma do rebaixamento, apenas três pontinhos atrás. A classificação é muito embolada e qualquer cochilo pode ser fatal – como sofrer esse gol da Ponte no final, em que Luis Henrique estava mal posicionado e montou a barreira de maneira equivocada.

Luis Henrique posicionou-se atrás da barreira, deu passo em falso para a direita e, depois, não alcançou a bola no canto esquerdo

Na próxima sexta, às 20h30, o Boa Esporte tem missão duríssima: visita o Náutico, hoje no G-4 e invicto há três jogos.