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Barcelona 3, Corinthians 0: sinal amarelo

A má atuação na fase anterior, contra o Universidad Central da Venezuela, foi um prenúncio desse encontro desastroso, fora de casa, contra o Barcelona, do elegante treinador Segundo Castillo.

O traje à beira do campo avisava a importância que sua equipe, duas vezes vice-campeã na história da Libertadores, dava à partida. Não que o Corinthians não se importou, mas não se portou como favorito que é no confronto.

Caberia a frase de efeito de que o goleiro Contreras mal sujou o uniforme, mas vale também dizer que pouco apareceu no vídeo. O Timão, com força máxima, mas um tanto cauteloso com linha defensiva de cinco jogadores, deixou Memphis e Yuri Alberto como espectadores — à espera de uma bola.

E cabe a cautela de nomear este texto como “sinal amarelo”, porque sabemos como estará a arena corintiana na próxima quarta-feira: abarrotada, gritando até o apito final. A vaia só virá depois, se o sinal ficar vermelho. Mas não é impossível que o time se inflame e busque a difícil vitória por três gols de saldo, confiando na estrela de Hugo na disputa de pênaltis.

Antes disso, para manter a adrenalina alerta, tem o Santos de Neymar, também em Itaquera. Aperitivo e tanto para inflamar os ânimos.

Por enquanto, apreensão. Esta Libertadores pareceu tão improvável numa campanha contra o rebaixamento, e agora parece escorrer pelas mãos.

O Corinthians terá que ser mais Corinthians do que nunca.