Se André Cruz foi o primeiro jogador que me encantou numa cobrança de falta, o chute da “penalidade máxima” é de Evair. Ele corria para bola daquele jeito cadenciado, com discretos saltos (bem imitados pelo craque Alex) e raramente errava. Em dois pênaltis cruciais da história do Palmeiras, ele guardou.
Quase dezesssete anos de jejum não pesaram nas costas do camisa 9 do Verdão, naquele prorrogação da final do Paulistão de 1993. “Olho no laaance…”, breve pausa de Silvio Luiz e Evair já estava nos braços da galera. Seis anos depois, na decisão da Libertadores, ele reserva, veterano, mas quando surgiu o pênalti aos 20 do segundo tempo, era só confiar. Abriu o placar. Só não fez outro na decisão dos tiros livres porque foi expulso…
Lembro-me ainda do melhor parceiro de Edmundo (e vice-versa) jogar o fino na Portuguesa, no Vasco e seguir balançando as redes num final de carreira cigano. Eu era novinho quando arrebentou no Guarani e fez bom papel na Atalanta. altou a ele a Copa de 1994. Assíduo nas eliminatórias, perdeu espaço para Ronaldo e Viola no período pré-convocação.
Meu amigo André Cavalo, paulistano e palestrino que veio pro Triângulo Mineiro, sempre era o Evair nas nossas disputas. Quando eu queria bater pênalti de direita, também diria que era Evair. Sempre evocando o “olho no laaance…”.
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