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Noroeste traz pontinho precioso de Matão

Contra a Matonense, Noroeste sai perdendo, busca empate e segue animado na Série A3

retranca-ECN-A3Debaixo de um belo sol, a Matonense cansou, mas o aguerrido Noroeste seguiu correndo até o fim. Perseguiu o empate e conseguiu aos 42min do segundo tempo! O placar de 1 a 1, pelas circunstâncias, tem que ser comemorado. Também porque arrancar pontos fora de casa é sempre um diferencial na sobrevivência da Série A3. Assim, o Norusca chega a oito pontos, mas só saberemos se termina a quinta rodada no G-8 depois que todas as partidas se realizarem.

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Claro que a Matonense é mais fraca, que o resultado poderia ter sido a vitória, que no gol do time da casa a zaga alvirrubra assistiu à jogada de forma passiva — aos 40 primeiro tempo, quando Ademir, livre, empurrou para o gol após troca de passes. Mas a metade cheia do copo mostra que os jogadores sabem se adaptar a mudanças táticas — mais uma vez Marcelo Santos recuou para a volância (como diz Alê Oliveira). E o banco de reservas entra para decidir, mostrando a força do plantel. O herói da vez foi o estreante Marinho, meia-atacante cujo potencial gerou expectativa na torcida. Ele se aproveitou de um forte lateral cobrado por Hipólito na área e chegou fuzilando de canhota — imagem da celebração do gol, acima, pela lente de Cris Simão, do Jornada Esportiva.

Em sua jogada característica, Marcão protege a bola. Foto: Gustavão Lopes/Avante, Rubro!
Em sua jogada característica, Marcão protege a bola. Foto: Gustavão Lopes/Avante, Rubro!

COISAS DO FUTEBOL
Como é o nosso esporte favorito… O gol noroestino teve a assistência do lateral-esquerdo Hipólito, que vem jogando bem, e a definição de Marinho. Ambos chegaram como enormes interrogações. Hipólito, criado no América mineiro, passou pela terceira divisão espanhola e no último semestre estava no futebol amador de Belo Horizonte. Já Marinho, que teve sucesso na carreira universitária nos Estados Unidos (49 gols em três temporadas), estava na quarta liga ianque, que é semiprofissional. Ambos precisavam de uma chance, uma vitrine, e começaram bem no Noroeste.

PENDURADOS
Com os cartões amarelos recebidos, Herick Samora e Hipólito se juntam a Maicon Douglas com dois cartões acumulados na competição.

ABRE ASPAS
“Deu tudo certo como a gente combinou: entrei e pude fazer o gol. O empate fora de casa é bom. Não foi nosso melhor futebol, mas vamos melhorar para quarta-feira”, comentou o meia-atacante Marinho à repórter Fabiana Mingoni, da Rede Vida.

“A derrota não seria justa. Tivemos volume de jogo. A molecada foi heroica e tem mostrado poder de superação. Estão realizando o que acredito como conceito de futebol: marcar no campo do adversário”, comemorou o técnico interino Diego Kami Mura, em entrevista ao Jota Augusto (Auri-Verde 760AM/Jornada Esportiva).

O Noroeste empatou em Matão jogando com Roni; Thiaguinho Félix, Herick Samora, Victor Matheus e Hipólito; Rafael Olinto (Marinho), Maicon Douglas, Marcelo Santos e Ueslei (Tuxa); Everton e Marcão (Vitor Visa).

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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