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Noroeste perde em casa em vai jogar Série A-2 de novo em 2013

Eu não estive no Alfredão, sofri de casa mesmo. Com a derrota para o Red Bull por 2 a 1, acabou o sonho noroestino de estar na elite em 2013. A não ser que vença o São Bernardo por 5 a 0 e o Red Bull bata o Penapolense por 4 a 0… Deixa pra lá.

Repito o comentário que enviei aos colegas do Jornada Esportiva/87FM: acho que o Knevitz falhou em não provocar um espírito vencedor no time. Contentava-se com empates, escalou reservas na rodada 19 (abdicou de vencer o lanterna!!!) e escalou um centroavante nulo, chamado Nena – os colegas veem o cara lá na frente e desanimam…

Ok, o Norusca 2012 foi montado em cima da hora, chegou longe, mas a partir do momento que chegou – poderia ter terminado a primeira fase em quarto se não tivesse abdicado dos titulares contra o União São João – tinha condições de subir, fazer valer o peso de sua camisa.

Sabe o que tudo isso significa? Chance de jogar a Série A-1 só em 2014, sonho de jogar a Série C do Brasileiro (em 2006 e 2008 estivemos pertinho da B…) só em 2015… Acho que estou é sonhando demais. O Noroeste estacionou, a verdade é essa.

Fica o registro da maravilhosa resposta da torcida, que apoiou em peso desde a primeira rodada, foi uma boa média de público no Alfredão. Outro ponto positivo da campanha foi o time voltar a jogar com frequência de vermelho, em casa, depois de sete longos anos (a última vez que o usava de fato como uniforme principal foi na Copa FPF de 2005). E o Canhota 10, que fez campanha aqui, no Facebook e no BOM DIA (“Seja Rubro, Norusca!”), deu sua contribuição.

Tomara que dessa vez, já sabendo que raramente se aproveita o elenco da Copa Paulista no ano seguinte, que joguem com a molecada.

Com o Norusca sempre, irei roer o osso na Copinha. Nessa Série A-2, fui ao estádio bem menos do que gostaria, mas prioridade é pra ser cumprida.

Foto de Thiago Navarro/ECN

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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