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Empate do Noroeste com o Monte Azul é ‘médio resultado’

Muito se fala em bom resultado (uma vitória em um confronto direto, por exemplo) e em mau resultado (perder em casa). O que seria o empate do Noroeste, ontem (29/2), contra o Monte Azul (2 a 2)? Considero ‘médio’. Afinal, o time teve que correr atrás do placar por duas vezes, o que é bom, assim como trazer um empate como visitante. Mas é ruim porque o time vem numa sequência de maus resultados – sete pontos perdidos nos últimos nove disputados. Diante disso, da dificuldade do jogo, da superação, mas dos vacilos recentes, fica o sinal amarelo aceso no Alfredão.

O palco noroestino, aliás, receberá o líder absoluto Red Bull no próximo sábado. O que poderia até render um justo empate, devido ao naipe do adversário, se transformou em vitória obrigatória. E o jogo é chave para o técnico Amauri Knevitz. Não concordo que ele tenha que estar com a cabeça a prêmio, seu trabalho é bom até aqui. Mas seu discurso calmo, do tipo ‘está tudo bem’, já não condiz com o time em campo. Velicka tem que ir para a armação, não há mais o que esperar – na coluna desta semana, no BOM DIA, sugeri que Juninho, que não pode ficar de fora por causa de seu chute perigoso, vá para a lateral-direita, abrindo vaga para o canhotinho que está subaproveitado com a camisa 6.

Enquando o time tenta se encontrar em campo, fora dele vai se arrumando politicamente. Toninho Gimenez, presidente interino e agora homem-forte do Conselho Deliberativo, promete cobrar os demais membros a serem mais atuantes – e espero que estejam de olho na eleição daqui a dois anos, imaginando uma solução para suceder Damião. A não ser que… seu neto João Paulo, provavelmente o novo vice-presidente (eleição será na próxima quarta, dia 7), inicie uma caminhada par se tornar o novo presidente, conforme o Canhota 10 imaginou já para esta eleição, pois basta ser aclamado sócio honorário para ser elegível.

(O Noroeste empatou com o Monte Azul com Nicolas; Bira, Thiago Jr., Marcelinho e Velicka (Alexandre); Everton Garroni, França (Betinho), Juninho e Leandro Oliveira; Rafael Silva (Diego) e Boka)


Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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