Não são nem quatro, nem dez, nem quatorze anos. Nem quarenta, o que já seria muito para alguns times, mas não para o Esporte Clube Noroeste. São 104. Cento e quatro. Quase onze décadas. Mais de um século. Exatos 37.986 dias. Muitos gritos de gol. Muitas lágrimas também…
O maior símbolo esportivo de Bauru celebra mais um aniversário com sorriso amarelo, distante dos holofotes e no fundão do futebol paulista. A paixão, entretanto, segue vermelha e pulsante, graças a uma torcida que não desiste nunca. Torcida, aliás, que é o maior patrimônio desse clube. Seu bem mais precioso e que ultimamente vem sendo maltratada. Mesmo assim, não arreda o pé. Por menor que seja, é fiel, envolvida, vigilante. E não está em extinção, pois é possível ver rubrinhos saltitando pelos degraus do Alfredão.
Pensei em colorir esse post com fotos de grandes noroestinos, mas cometeria muitas injustiças deixando vários de fora. Conheci muita gente gente boa nesses quatro anos de Canhota 10, gente que faz de tudo pelo time. O parabéns é para o glorioso clube da Vila Pacífico, mas a homenagem é para a comunidade noroestina.
Que renasça mais uma vez, Noroeste. Mas, quando cair de novo lá na frente, que haja gente que chore pelo manto alvirrubro.