(Direto da Panela) O time está cansado, para não dizer esgotado. Além de as pernas começarem a fraquejar com a maratona de jogos, a cabeça já está pesada, com o baque da contusão de Jefferson, fora da temporada, e com a ausência de casa e as intermináveis horas de busão e aeroporto. Mesmo assim, venceu o encardido time do Minas com folgas, por 89 a 71, mesmo sem Jé e Robert Day — este poupado para o Final Four.
Foi a 22ª vitória em 24 jogos, a 19ª seguida (e a 25ª, somando a Liga das Américas), e liderança com certa folga. Antes do Final Four, ainda falta jogar já na próxima segunda (2/mar) contra a Liga Sorocabana, fora de casa. Já o confronto com o rival Franca, na Panela, está marcado para o dia 13, véspera do Final Four da LDA (14 e 15), será adiado. Contra Pinheiros (inicialmente dia 18), também.
BOLA QUICANDO
Bauru começa o jogo perfeito no ataque, aproveitando as primeiras avançadas. É simbólico a primeira cesta ser de Murilo, o homem que vai repor à altura os minutos em quadra de Jefferson. Ele domina o garrafão no primeiro quarto, além de as bolas de fora de Ricardo, Alex e Hettsheimeir caírem. A esticada de 22 a 11 irrita o técnico Demétrius, que pede tempo, bronqueia e o Minas reage, fechando a parcial em 24 a 20.
No segundo período, o Paschoalotto é impecável. A defesa funciona e o ataque complementa. Murilo segue bem embaixo, Alex guarda de três, enquanto a molecada mineira corre em vão. Na última jogada antes do intervalo, a vibração do time é contagiante quando conseguem gastar a posse do Minas até o cronômetro zerar. Fração ignorante de 20 a 4, abrindo 20 pontos (44 a 24).
Fosse outro momento, escreveria reinício sonolento. Mas o Dragão está cansado… Os guris de Demétrius chegam a abrir 5 a 14 na parcial, Guerrinha pede tempo e Bauru esboça reação, em contra-ataques puxados por Alex e Larry. Mas o Minas segue com mais fôlego, Henrique Coelho (joga muito!) e Ansaloni tramam boas jogadas e fecham o terceiro quarto em 16 a 25 — prejuízo só não é maior porque o Alienígena guarda chute de fora no estouro do cronômetro, 60 a 49.
Apesar de a diferença cair de 20 para 11 pontos, ninguém duvida da vitória. Até porque o Minas se atreve mais e abre a guarda. Ricardo Fischer rouba uma bola atrás da outra, gerando investidas, algumas delas só contidas com faltas. Com o Canela impossível no chute triplo, a tranquilidade reina na Caverna do Dragão para fechar mais uma vitória. Parcial de 29 a 22 e convincentes 89 a 71 para o líder no NBB.
ABRE ASPAS
Murilo Becker, admitindo ainda estar pegando ritmo e comentando o drama de Jefferson:
Peguei o papo dos colegas com Alex Garcia no meio, mas são boas aspas do Brabo:
Avaliação de Guerrinha e comentário sobre o impacto da contusão dO Definidor:
NUMERALHA
Hett, o Canela: 21 pontos, 4 rebotes
Brabo: 18 pontos, 7 rebotes, 5 assistências
Murilaço: 18 pontos, 6 rebotes
Alienígena: 17 pontos, 3 rebotes, 3 assistências
Batman: 8 pontos, 2 rebotes, 2 assistências, 2 roubos de bola
Ligeirinho: 5 pontos, 6 rebotes, 6 assistências, 6 roubos de bola
Príncipe Balothias: 2 pontos, 5 rebotes, 2 roubos de bola
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