O Gocil Bauru Basket enfrenta mais um momento crucial nesta temporada que não para de ser desafiadora: ou vence o jogo 3 da série semifinal contra o Pinheiros ou dá adeus ao NBB 9. Tem condições de virar esse playoff? Totais. Afinal, o Dragão iniciou esta fase como favorito, melhor elenco entre os sobreviventes e ninguém esqueceu como se joga.
A questão é: o Pinheiros vive um momento iluminado, sobretudo Desmond Holloway, candidatíssimo a MVP. Está embalado, focado e ignora fator quadra ou superioridade adversária — haja visto ter deixado o Flamengo pelo caminho. Portanto, o técnico Demétrius terá que tirar o máximo da equipe, sobretudo defensivamente, para dar início a essa virada.
No jogo 2, Alex cometeu erros que não costuma, Jefferson foi menos decisivo, Jaú demorou a entrar — por outro lado, Maicão reapareceu. E Léo Meindl foi, disparado, quem mais lutou para evitar a derrota. Faz uma boa pós-temporada regular, o camisa 23. Para este jogo 3, Bauru terá que contabilizar poucas (ou nenhuma) má atuação para provocar o jogo 4 — sábado, às 14h, em São Paulo.
Sobre a confusão
O que houve nos segundos finais do último sábado já foi mais do que debatido nas redes sociais, já opinei no Informasom (da 94FM) e, pra ser bem sincero, é um desgaste que não me pega mais. Eu mantenho minha linha de respeito, disposto a ouvir e argumentar. Mas o nível sempre abaixa. Raramente falei de assuntos relacionados a torcida, assim como não comento arbitragem. As poucas vezes que me posicionei, só chateação. Para qualquer assunto daqui por diante, já cravo na pedra minha opinião: agressão física não se justifica, põe as pessoas em risco (crianças, principalmente), deixa o time sujeito a punições e pode afastar patrocinadores. Ponto.
No meu último texto, ainda alertei sobre a superlotação da Panela. Ainda bem que tiveram juízo nessas semifinais. Ou realmente alguém poderia ter se machucado — pois aquele setor do tumulto estava cheio de gente em pé, contra Brasília.
Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket