Quando vi Larry Taylor em quadra, não acreditei. Devem ter sido somente câimbras – ele saiu carregado de quadra após esforço sobre-humano contra o Pioneros, no sábado. Mas o Alienígena estava inteiro, jogou 35 minutos contra o Bucaneros-VEN (vitória por 83 a 80), melhor assim. O camisa 4 bauruense anotou duplo-duplo, com 14 pontos e 10 assistências. Gui também se destacou com 17 pontos e 6 rebotes e Jeff quase chegou ao duplo-duplo também, com 14 pontos e 9 rebotes.
Mas o destaque, disparado, foi Douglas Nunes. Impressionante como ele sai de uma partida abaixo da crítica contra o Pioneros (apenas dois pontinhos) e marca 31 contra os venezuelanos, além de 11 rebotes – outro duplo-duplo do Dragão. O camisa 13 foi muito criticado na véspera por torcedores exatamente por oscilar tanto. O curioso é que ele gosta de jogo decisivo, pegado, e o jogo da vida do Bauru Basket na Liga das Américas era contra o Pioneros. Mas não se encontrou, bola pra frente. Que esteja inspirado na reta final do NBB.
Via assessoria, Guerrinha analisou a participação bauruense. “Tivemos uma primeira partida ruim, mas soubemos crescer muito após o primeiro jogo. Se esse quadrangular tivesse sido no Brasil, teríamos nos classificado. Fizemos um bom jogo contra o Pioneros e perdemos nos detalhes. Contra os venezuelanos, conseguimos melhorar e vencer a partida, mesmo diante de todas as dificuldade que estamos. Acredito que toda essa experiência adquirida por nossos atletas irá se refletir muito na sequência no NBB”. Ele tem razão: na Panela teria sido diferente. Lembrando que Bauru só não jogou em seu ginásio porque o chaveamento não permitiu – caiu no grupo do Pioneros, que já estava confirmado como mandante.
Agora, que venha o quinto lugar, que seria importantíssimo para o projeto, pois possibilitaria uma nova vaga em torneio internacional em 2013 – no mínimo, a Liga Sul-Americana. Abaixo, um belo clique do Alienígena.