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Itabom/Bauru arrasa Brasília em jogo memorável e fecha fase em sexto

Como eu queria estar na Panela, mas não pude! Que jogo, que personalidade dos guerreiros! Depois da apatia nos jogos contra a Liga Sorocabana e o Minas, o time voou em quadra nesta noite de terça (10/4). O Bauru Basket venceu Brasília por 96 a 80, em atuações memoráveis de Gui (28 pontos), Luquinha (15) e Jeff Agba (19).

O melhor de tudo: Larry Taylor jogou apenas 22 minutos. O time não precisou dele para deslanchar no placar – abriu 18 pontos no início do segundo quarto, perdeu fôlego, mas fechou o terceiro período com 26 pontos de diferença.

O trio que disputou a LDO (o NBB sub-21), Gui, Luquinha e Andrezão, mostrou que amadureceu bastante, aproveitou a rodagem internacional. Por outro lado, Douglas Nunes destoou. Guerrinha já estava sem paciência com ele há algum tempo e esta noite foi a gota d’água. O pivô reclamou no intervalo e ficou de fora de todo o segundo tempo. Pior: não vibrou com a atuação dos companheiros.

O JOGO
Resumidamente: no primeiro quarto, o jogo ficou parelho. Larry saiu no meio do período e Luquinha entrou bem. Na segunda parte, uma sequência de faltas técnicas ajudou Bauru a deslanchar – Jeff foi perfeito nos lances livres. Os guerreiros chegaram a abrir 40 a 22, mas precisava revezar e Pilar e Nathan Thomas não entraram bem e os candangos diminuíram a diferença, levando 50 a 43 para o intervalo. Todo o terceiro quarto foi de uma atuação fulminante de Bauru, principalmente de Gui – e não é para qualquer um roubar bola de Alex. Descontrolado, Nezinho foi excluído da partida. Com impressionante parcial de 32 a 13, o Itabom fechou o período em 82 a 56. Depois, com boa vantagem e valorizando o tempo de posse de bola, o time desacelerou, mas não o suficiente para passar sufoco. E a vitória por 18 pontos de diferença garantiu o sexto lugar – deixando Franca fora do caminho bauruense nas oitavas.

ASPAS
(concedidas ao repórter João Paulo Benini, do Jornada Esportiva)

“Qualquer jogador é bem-vindo, desde que tenha o espírito do time. Ninguém é mais importante do que Bauru. Tem que ter espírito coletivo, treinamento, doação. Tivemos que aguentar muito, administrar problemas. Mas deu. Ele é bem-vindo, mas se não quiser jogar, não joga! Quem não quiser, fica fora!”, decretou, enfático, o técnico GUERRINHA sobre a má postura de Douglas Nunes.

“Estou muito feliz porque o trabalho coletivo funcionou e também porque eu pude ajudar mais. Contra Sorocaba, temos que ter mais atitude, como tivemos hoje”, comemorou GUI, o craque do jogo.

“É difícil substituir o Larry, mas o Guerrinha tem me dado confiança e pude ajudar. Tive uma boa sequência de jogos fora do país. Nunca abaixei a cabeça quando fiquei de fora, acreditei que a minha hora iria chegar. Aproveitei a ausência do Larry, porque o time não é feito apenas de cinco jogadores”, disse bem LUQUINHA, sobre seu bom momento.

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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