Estive na sexta-feira, no treino do Bauru Basket, e falei com Larry. O norte-americano disse que ia para São Paulo dar força para o time e que esperava que Guerrinha não o colocasse em quadra, temendo agravar a contusão, como acontecera na última semana. Apesar de anunciados oficialmente como ausências contra o Paulistano, Larry Taylor e Douglas Nunes acabaram entrando em quadra.
Imagino que Guerrinha questionou a condição dos dois – o famoso “Dá pra jogar?” – e pensou na sequência positiva no NBB. Douglas, principalmente, teve que suprir a ausência de Jeff Agba, contundido no olho.
Já o Alienígena atuou no primeiro e último quartos. No quarto período para tentar conter a reação do Paulistano, que, surpreendemente, após chegar a estar 20 pontos atrás, fechou a partida em 88 a 86.
Douglas e Pilar foram os cestinhas de Bauru, com 19 pontos, seguidos de Alex (15), Fischer (14) e Larry (10). Pilar, com 13 rebotes, alcançou a liderança desse fundamento no NBB (média de 12); Jeff é o segundo, com 11.
Com a derrota, o time caiu da segunda para a oitava posição do NBB.
Guerrinha, sempre um grande entrevistado, falou bastante com o repórter Thiago Navarro, do Jornada Esportiva. E como o vento leva o áudio, registrei algumas aspas importantes do treinador.
Falhas na saída de bola
“A grande virtude do nosso time, ano passado, era não perder bolas. Mas, não ganhávamos fora. Agora, vem acontecendo o contrário. Saída de bola não é treinamento, é o mínimo que o jogador tem que fazer!”
Vacilo
“O time vem se desenvolvendo. Se tivéssemos vencido, era o momento de colocar a cereja no bolo. Nos daria condição de chegar a Bauru (dia 28, contra o Minas), com três vitórias fora de casa, líder do campeonato, com TV. Mas os jogadores se acham experientes e não são. Para se considerar bom, tem que ganhar títulos, não pode perder um jogo como esse. Levamos um baile no último quarto.”
Larry e Aleo
“O Larry, inteiro, ajuda muito. O Thyaguinho é um jogador de composição. Estamos passando para ele um papel de ser o principal, ser mais agressivo.”
Bronca
“Após a partida, fiquei meia hora no vestiário ‘rediscutindo a relação’ com eles. (…) São jogadores em formação.”
Playoff do Paulista
“Para ganhar de Franca, em playoff, tem que ter algo mais, o que não temos hoje. Não adianta treinador, imprensa, torcida… É o jogador que tem a bola na mão.”
Uma resposta em “Guerrinha surpreende, escala Larry, mas Bauru perde”
Inacreditavel a reação do Paulistano… Mas bola pra frente, focar o Franca nos playoffs e ganhar 1 aqui e pelo menos 1 la, pra conseguirmos fechar aqui.
Força Bauru.