No reencontro de Lucas Tischer (que marcou duplo-duplo) contra seu ex-time, prevaleceu a força dos donos da casa. Uma derrota que estava “na conta”, mas que no atual momento do time tem peso maior. O Paschoalotto Bauru se comportou bem em quadra em boa parte do jogo, mas qualquer vacilo contra o atual campeão sul-americano, no Distrito Federal, é fatal. Os candangos venceram por 82 a 72, o que significou o nono tropeço em 13 jogos. Na posição 15, o Dragão tem muito a remar. No sábado (18/jan), às 17h, o páreo é Goiânia, que deu muito trabalho a Limeira nesta quinta. Isto é, mais uma pedreira pela frente. E assim será até o fim da fase de classificação.
Atualizado: agradeço ao leitor Jose A. F. Junior pela correção, eu havia trocado as bolas sobre o vencedor de Goiânia x Limeira.
O jogo
O primeiro quarto foi movimentado e Bauru conseguiu equilibrar as ações, principalmente pela atuação ofensiva de Murilo e defensiva de Tischer, que mantiveram o placar sob controle: parcial de 27 a 25 para os candangos. No segundo período, entretanto, Giovanonni e Alex fizeram Brasília estavam com as mãos quentes, enquanto os guerreiros forçaram sete chutes de três que não caíram. Assim, os anfitriões deslancharam, com boa fração de 24 a 15 que levou placar de 51 a 40 para o intervalo.
No terceiro quarto, o Logo-guará começou vacilando, mas o Dragão não soube aproveitar para diminuir a diferença — desperdiçou quatro lances livres no período (e 11 no total), vencido timidamente por 13 a 14 (64 a 54). Na parcial derradeira, o time bauruense ameaçou uma reação, com Barrios e Tischer pontuando mais, mas Osimani acertou todos os seus chutes e Brasília conseguiu manbter a diferença dez pontos (18 a 18), fechando a partida em 82 a 72.
Fala, Guerrinha*
“É difícil ganhar aqui, hein? Três jogadores deles pressionando a arbitragem e está tudo bem… Lógico que eles têm time, mas… Pra ganhar de Brasília aqui, tem que jogar muito basquete e um pouco mais. Alguns momentos que a gente teve, não aproveitamos. Houve bolas precipitadas de três. Não fizemos um bom jogo taticamente, contra uma equipe muito boa e uma arbitragem péssima. O campeonato é longo e tem muita coisa pela frente. Temos mais três jogos no turno e podemos fechar perto de 50%, o que pelas circunstâncias, será excelente”, avaliou o treinador bauruense.
*Entrevista concedida a Rafael Antonio, lembrando que os jogadores decidiram, há quatro partidas, não conceder entrevistas à dobradinha Jornada Esportiva/Auri-Verde — postura não corroborada por diretoria e comissão técnica, diga-se.
Números
Lucas Tischer: 15 pontos, 11 rebotes
Gui Deodato: 15 pontos
Murilo Becker: 14 pontos, 6 rebotes
Ricardo Fischer: 13 pontos, 4 assistências, 4 rebotes
Os 11 lances livres desperdiçados (Brasília fez 7/8) e apenas 13,8% de acerto nas bolas de três eliminaram qualquer chance de Bauru lutar pela vitória.