O Canhota 10 interrompe o recesso das festas de fim de ano por um motivo mais do que nobre, um bom momento do basquete bauruense: o Itabom/Bauru acaba de se sagrar vice-campeão brasileiro sub-21.
Foi doloroso porque Bauru controlou o placar durante toda a partida e vacilou no fim. Mesmo assim, a primeira edição da Liga de Desenvolvimento Olímpico, organizada pela LNB e pela CBB consagrou o ala Gui, com sua intensidade física, belas enterradas e um chute de três calibrado.
O pivô Andrezão também cresceu muito na reta final da competição, justificando a expectativa que o Basketeria lançou sobre ele como principal jogador sub-21 do Brasil. E foi legal ver o armador Luquinha, contundido na fase inicial e em momento ruim no time adulto, virar um monstro em quadra, com toda sua garra.
E é essencial parabenizar a molecada do Regatas, de Campinas, que chegou entrosada – e arrasada pela extinção do time deles -, com bagagem de torneios profissionais de divisões de acesso no estado. Entre os campineiros, o armador Bruno Mazoni foi o principal nome, com suas infiltrações, assistências e bom chute de média distância. O pivô Fernando e o ala Weliton – que jogará pelos guerreiros no NBB4 – também se destacaram.
Vencer o Flamengo no Rio de Janeiro, em qualquer esporte, em qualquer idade, não é para qualquer um. O gostinho do título ficou por muito tempo nas mão de Bauru, mas não se pode desvalorizar a grande campanha.
A molecada está, sim, de parabéns. Parabéns, Hudson Previdelo. Parabéns diretoria (pelo acordo com Campinas). Parabéns, Guerrinha, cérebro do projeto Bauru Basketball Team. E, claro, à torcida, motivo de tudo isso.
Em tempo: para quem acompanhou o diário do Gui na primeira fase, ele não conseguiu dar continuidade na reta final, o que é mais do que compreensível, pela concentração que o moemnto exigia.