É situação comum contra equipes tecnicamente inferiores: Bauru cozinha a partida, não mostra todo seu potencial, o nível cai, mas no fim a vitória vem. Foi assim nos 79 a 74 sobre o Espírito Santo. Com ambas as equipes vindo de forte sequência de jogos — quinta e domingo, fora de casa –, era mesmo de se esperar um placar discreto, sem atuações de gala. Entretanto, para Bauru valeu conquistar a terceira vitória nos quatro últimos confrontos, configurando a recuperação rumo a uma melhor posição de olho nos playoffs. Mais uma vez, a exemplo do que aconteceu em Goiânia, o armador Ricardo Fischer chamou para si a responsabilidade de decidir a partida nos minutos finais.
Agora, Bauru acumula seis vitórias em 15 jogos (40% de aproveitamento) a posição 12 em sua escalada, dentro da zona dos playoffs. Quem temeu rebaixamento, temeu à toa. O G-4 não virá, mas é o preço do título paulista. Quinta-feira, os guerreiros enfrentam o Palmeiras, fora de casa, e voltam à Panela na próxima terça (28), contra o Minas, partida adiada que, finalmente, encerra o primeiro turno bauruense.
Neste post, não haverá a tradicional descrição da partida (resumindo: jogo sob controle com cochilo no terceiro quarto), não pude ir à Panela e ouvi o Jornada Esportiva de rabo de ouvido — mas pesquei a declaração do técnico Guerrinha ao Arthur Sales:
“Não se pode perder um jogo desses, então vem a pressão, mas o mais importante foi a vitória. Poderia ser de mais diferença, mas, em termos de construção, é bom ganhar jogos assim, desenvolvendo o espírito do time”, comentou o treinador.
Desfalque
Fernando Fischer, com leve entorse no tornozelo, foi poupado nesta segunda e também não atuará contra o Palmeiras, na quinta, e só volta contra o Minas, dia 28.
Números
Lucas Tischer :14 pontos, 10 rebotes
Murilo Becker: 14 pontos, 5 rebotes
Larry Taylor: 12 pontos, 6 rebotes
Ricardo Fischer: 12 pontos, 6 assistências