Depois de três temporadas defendendo o Bauru Basket, o ala-pivô Pilar, irá enfrentar pela primeira vez seu ex-time — Paschoalotto e Paulistano se enfrentam hoje, às 20h, em São Paulo. Raçudo — e por isso ídolo da torcida bauruense –, o jogador tem consciência de que será um momento especial, mas prefere não pensar muito nisso. “Estou focado no jogo”, avisa o Eclético, que está em destaque esta semana no site da Liga Nacional por ser um dos principais coringas do basquete brasileiro.
Em entrevista ao Canhota 10, o atual camisa 17 do Paulistano falou sobre o jogo desta noite, que prevê como tenso, e sobre o reencontro com os ex-colegas. Confira.
Reencontro
“É uma reação diferente do que jogar com outros times, que já enfrentei várias vezes, pois faz tempo que não jogo contra Bauru. E além disso, a rivalidade aumenta porque é o primeiro colocado, todo mundo quer ganhar deles. Acho que vai ser bom, mas não sei como vai ser, não esto pensando nisso, estou focado no jogo.”
Papel de “espião”
“Eu conheço as características do time anterior. O de agora, só vi por vídeo o do jogo de ida [Pilar estava contundido e não veio a Bauru no primeiro turno]. Mas há características que se perpetuam e sei como o Guerrinha costuma trabalhar. Passei algumas informações ao Gustavinho [treinador do Paulistano] sim, ajudei a explorar os pontos fortes de Bauru.”
Revanche
“Eu acompanhei a repercussão do primeiro jogo [única derrota de Bauru até aqui] na imprensa bauruense e senti que o jogo foi tenso. Isso é bom, eu gosto de jogo com bastante carga emocional. Essa rivalidade já existia, talvez tenham menosprezado naquele jogo, mas nunca foi fácil Bauru ganhar do Paulistano.”
Amigos em Bauru
“Convivi bastante tempo com eles e ainda tenho contato. No jogo do primeiro turno, o Ricardo [Fischer] brincou comigo que eu tinha afinado. Agora ele é quem está machucado e devolvi o recado no WhatsApp, que ele afinou… É sempre no bom humor, vai ser bacana reencontrá-los e também enfrentar os novos jogadores.”