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Bauru Basket

Bastidores da festa de premiação do NBB

Canhota 10 marcou presença no evento. Confira!

Canhota 10 marcou presença no evento

Direto do Club Paulistano, em São Paulo

Diretor Vitinho Jacob, Guerrinha e esposa, presidente Pedro Poli e vice Joaquim Figueiredo com o troféu de melhor armador do NBB3, de Larry Taylor

A primeira impressão que tive ao entrar no salão de festas do Paulistano – aliás, que clube bacana! – foi constatar o quanto sou baixinho. Ou não. Eles é que são altos demais. Muito basqueteiro junto me fez olhar bastante para o alto! Baixinho, ali, ou era cartola ou jornalista…

Muitos rostos conhecidos marcaram presença: a rainha Hortência, o técnico da seleção feminina, Enio Vecchi, o locutor Roby Porto, do Sportv, os árbitros, diretores dos clubes, os atletas de Brasília e Pinheiros em peso. De Franca, vieram Hélio Rubens, seu filho Helinho, além de Dedé e Benite.

A diretoria do Bauru Basket foi representada pelo presidente Pedro Poli, o vice Joaquim Figueiredo e o diretor Vitor Jacob. Guerrinha, recém-chegado da China, veio acompanhado da esposa. “Estou confuso”, brincou, fazendo trocadilho com o fuso horário.

Kouros: alfinetadas. Foto de Luiz Pires/NBB

Enquanto o bufê servia os convidados (uísque, champanhe, cerveja, refrigerante, água e salgados), a premiação foi antecedida pela fala do presidente da Liga Nacional de Basquete (LNB), Kouros Monadjemi. E o homem foi com alfinetes nos bolsos! Ao citar a Penalty, parceira da competição, lembrou da polêmica sobre a qualidade da bola e disse que o material melhorou muito. Mas, finalizou dizendo esperar que a bola chegue na “qualidade que desejamos”. Isto é, ainda está devendo… Kouros elogiou a postura dos 15 clubes (“Não é fácil ser correto, justo e transparente como todos os 15 clubes foram”), mas fez questão de dizer que espera que continuem na linha, sem causar confusões em quadra. Por fim, na maior das alfinetadas, ao comemorar o bom nível dos atletas locais, que podem servir a Seleção, disse que o pivô Nenê seria um ídolo caso se dedicasse mais ao Brasil.

Começa a premiação, apresentada pelo global Luis Ernesto Lacombe. O jornalista tentou descontrair, arranca tímidas risadas aqui e ali. Forçou a barra ao pedir que Hortência contasse uma história em que Cleber Machado a pegou no colo no estúdio da Globo e ambos caíram. Tivesse mantido a formalidade, seria nota dez com sua boa voz, mas derrapou.

Entre os premiados (confira a lista completa abaixo), Larry Taylor como melhor armador. No telão, grandes jogadas suas, inclusive a rebodunk contra Franca, com direito a barulho da torcida vibrando com o lance. O presidente Pedro Poli recebeu o troféu em seu nome, pois o norte-americano passa férias nos Estados Unidos.

Terminadas as formalidades, cumprimentei o gerente da liga, Sergio Domenici, bati um papo com o pessoal da Globo Marcas, que estavam felizes com os resultados do NBB3, principalmente a repercussão do Jogo das Estrelas – comenta-se que desejam repetir a dose em Franca na próxima temporada. O assessor de imprensa da LNB, Guilherme Buso, comentou ter sido um pecado Bauru perder o quarto jogo para o Flamengo. Ele esteve na Sem Limites naquele dia. “Bauru merecia ir para o quinto jogo!”, lamentou. Buso demonstrou preocupação com a questão da Panela de Pressão, após concordar que o Jogo das Estrelas aqui seria uma boa.

Com o clima bem descontraído, convidados confraternizavam enquanto era servida uma boa massa. Hortência com a filhinha de Cipriano no colo, o pessoal de Franca assinstindo em um notebook o vídeo motivacional preparado para o eventual quinto jogo. Troquei ideia com o árbitro Pacheco, muito simpático, que disse ter lido e gostado da entrevista que fiz com ele. Por fim, entrevistei o MVP Guilherme Giovannoni – conteúdo que postarei em breve.

Renderia muito mais entrevistas, mas preferi observar os bastidores, fazer contatos.

E, claro, conversei bastante com Guerrinha. Ele deu boa notícia: é quase certa a renovação com Jeff Agba. E mais: recebeu um convite extra-oficial para fazer a pré-temporada do Bauru Basket na China. Aliás, estava encantado com o país oriental, contando os sinais do progresso capitalista por lá, a facilidade para andar de trem, as características dos comerciantes, a beleza dos ginásios. “A molecada adorou!”. Lamentando não ter conseguido enviar e-mail com notícia do último amistoso, contou que o Brazilian All Star Team perdeu, fechando a viagem com quatro vitórias e quatro derrotas. “Mesma campanha de Brasília quando foi lá”, ressaltou. Segundo o treinador, Douglas Nunes anotou 34 pontos no derradeiro compromisso. “Jogou muito!”.

NOVIDADES DO BAURU BASKET
Claro que falamos de Panela de Pressão, ele se mostrou preocupado e afirmou que o assédio do pessoal de Campinas – presente à festa – continua. “O time não vai acabar”, adiantou. Portanto, sem ginásio… Já me despedindo de Guerrinha, ele conta que o Itabom/Bauru, fechando a cota de copatrocínio master, vai atrás de um bom pivô brasileiro e, para o NBB4, de mais um estrangeiro. Por ora, para o Paulista, arrisco que Gaúcho é nome quase certo, pelo entusiasmo que ele falou da participação do atleta na excursão. E citou o pivô André (1,89m, 20 anos***) – atuou no último NBB por Assis – como provável reforço.

***Atualizado agradecendo ao torcedor “LucasMRV”

Finalizo este longo texto (espero que tenha chegado até aqui), com uma foto que simboliza cada torcedor do Bauru Basket. Se jornalista tem a missão de levar informação, entrego a vocês o troféu de Larry Taylor. Afinal, cada torcedor que vibrou com as jogadas mágicas do Alienígena, que o apoiou, merece tocar nessa taça. E, ao pedir aos diretores para tirar essa foto, disse que o faria em nome da torcida. Aqui está:

Com o troféu de Larry, em nome da torcida. Foto de Oswaldo Thompson

Abaixo, a lista completa dos premiados do NBB3:

Melhor Jogador (MVP)
Guilherme Giovannoni (Brasília)

Armador
Larry (Bauru)

Alas (2)
Alex (Brasília)
Marquinhos (Pinheiros)

Pivôs (2)
Guilherme Giovannoni (Brasília)
Murillo (São José)

Melhor Sexto Homem
Benite (Franca)

Melhor Técnico
Hélio Rubens (Franca)

Revelação
Benite (Franca)

Jogador que Mais Evoluiu
Benite (Franca)

Melhor Defensor
Alex (Brasília)

Cestinha

Marcelinho (Flamengo) – 26,2 pontos

Reboteiro
Shilton (Joinville) – 8,5 rebotes

Assistente
Fúlvio (São José) – 7,0 assistências

Melhor Ataque
Brasília – 88,1 pontos

Melhor Defesa
São José – 79,7 pontos sofridos

Troféu Fair Play
Uberlândia

MVP das Finais
Guilherme Giovannoni (Brasília)

Melhor trio de arbitragem
Cristiano Maranho, Marcos Benito e Sérgio Pacheco

Árbitro Destaque
Carlos Renato dos Santos

Árbitro Revelação
Andreia Regina Silva

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

8 respostas em “Bastidores da festa de premiação do NBB”

Show de bola, texto e informações.
Realmente, o Bauru Basquete merece muito mais atenção do que a dispensada pelo empresariado. Em relação ao custo benefício, hoje o Basquete de Bauru consegue mais retorno do que o Noroeste. E falta pouco, muito pouco para que o time consiga resultados mais expressivos.

Temo muito pelo futuro da equipe para a próxima temporada. Para termos uma casa no próximo NBB em Bauru a diretoria vai ter que se mexer. A Panela não evolui. A prefeitura enviou projeto para aprovação da reforma para o legislativo e o mesmo já vetou. Não sinto do prefeito a coragem de tocar a reforma sem aprovação do legislativo e isso não só comprometerá o futuro do Bauru Basquete como a eventual realização dos Jogos Abertos do Interior na cidade. Quanto ao Jeff Agba acredito na sua permanência, até porque os seus agentes já ofereceram a várias equipes e até agora ninguém quer dar o que eles pedem e tem uma questão muito importante, o Jeff Agba quer ficar. Vamos aguardar, mas sinto que a diretoria do basquete (leia-se Pedro Poli precisa se aproximar do Noroeste), se não poderemos ficar sem casa em 2012.

Foto em nome da torcida???
Hahaha, sei, sei…

E que os enroscos envolvendo a Panela se resolvam!!!

Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão, menininha quando dorme, põe a mão no coração … BenzaDeus, essa Estória da Panela de Pressão se tornou coisa de MOLEQUES…!!! Esses POLíTICOS precisam é ter VERGONHA na CARA. E depois roncam que terão acesso em Brasília, que o Secretário de Esportes tem influência e Poder no Executivo, e um monte de conversa … fiada.!!! Estão prejudicando o Esporte na Cidade, assim como outros serviços públicos essenciais, é claro, mas se esquecem esses POLÍTICOS que ano que vem, teremos ELEIÇÕES … Não iremos nos esquecer DELES, não é mesmo pessoal… Um parabéns aos abnegados PROFISSIONAIS que se dedicam ao Esporte em Bauru. Estamos de olho ao que acontecerá em relação aos Jogos Abertos do Interior, assim como, neste embrólho da Panela de Pressão. Com a palavra o Sr. Prefeito e seu Secretário de Esportes, o ” Batatinha ” … Durma-se com um barulho desses..!!

E pela movimentação do mercado, acho que o nosso Bauru terá que se superar para conquistar títulos… O Limeira tá vindo fortissimo, com Benite, Neto e Rogério…

bauru so prescisa de pequenos ajustes,a equipe ja tem uma base solida e esta proximo da maturidade, e tem um diferencial das outras,pra mim o treinador,na atual conjuntura do esporte,guerrinha esta fazendo a diferença,decobrindo novos talentos,interagindo dentro e fora de quadra,arrumando recursos,para sua equipe e principalmente,pro esporte em geral.

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